Estimulados a exercitar o hábito da leitura, os alunos da Escola Estadual Professora Ivonne Tramarim de Oliveira, da cidade de Pedra Preta, tornaram-se pequenos produtores literários com a intervenção do projeto Leitura Prazerosa, Escrita Fabulosa. Os 200 alunos matriculados nos anos iniciais do Ciclo de Formação Humana foram orientados a desenvolver uma série de atividades e aprenderam na prática sobre poesias, versos, receitas culinárias, histórias, parlendas, contos, e as fábulas.
A proposta pedagógica, devidamente concebida considerando uma metodologia adequada à faixa etária dos estudantes, oportunizou o desenvolvimento de ações aos alunos para que eles pudessem conhecer mais sobre os gêneros textuais, gramática, assim como desenvolvessem o raciocínio lógico na elaboração de textos, na produção de entrevistas e na elaboração de histórias e de personagens.
Além de aguçar o prazer pelas palavras, o projeto aproximou a comunidade escolar, que ajudou na coleta do material e passou a demonstrar maior interesse nas atividades desenvolvidas no contexto escolar. “Eu sempre gostei da leitura e percebia que muitos pais mantinham um certo distanciamento dos livros, por isso a necessidade de uma intervenção pedagógica de estímulo, de apoio. Os pais eram convidados a participar das nossas exposições, a conhecer e participar das leituras”, explica uma das professoras envolvidas na ação, Gisleia Santos de Lima. Ela ainda justifica que a leitura constitui um “instrumento de extrema importância e necessária para o indivíduo compreender o mundo”.
A diretora da unidade, Marileide Barboza Carrijo, pondera que a ação deve ser replicada em 2014. Ela explica que a proposta corrobora com o fortalecimento do Pacto Nacional da Alfabetização da Aprendizagem (PNAIC).
Depoimento
Depoimento
“Eu já gostava de ler e com o projeto então, me apaixonei. Eu escrevi três livretos, sendo um enfocando a data da consciência negra, um com poemas falando de amizade, família e minha cidade e outro com crônicas, onde abordei sobre as rixas entre as salas de aula. Gostei muito das atividades”. A fala é do estudante Rafael Silva, de 11 anos, aluno da 3ª fase do 2ª Ciclo de Formação Humana. Na avaliação de Rafael, o projeto ainda servia com um grande aliado e estímulo àqueles que não se interessavam pelo hábito de ler. “A professora levou um microfone e uma caixa amplificadora para sala e todos tinham de ler. Todo mundo passou a se empenhar e ler melhor”, conta.
PATRICIA NEVESAssessoria/Seduc-MT
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