quarta-feira, 19 de março de 2014

Professores de Várzea Grande (MT) decidem manter paralisação

A greve já dura um mês e o ano letivo de 2014 ainda não teve início.
Vinte e cinco mil alunos do município estão sem aula
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Profissionais da rede municipal de ensino de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, decidiram manter a greve que já dura 30 dias. A decisão em manter as atividades suspensas foi tomada nesta quarta-feira (19) durante assembleia da categoria. Os professores alegam que as reivindicações firmadas na última audiência de conciliação não foram atendidas.
Na pauta da categoria, está o parcelamento e o pagamento do piso salarial de 2013 e também a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Uma nova audiência está marcada para a próxima terça-feira . A Secretaria de Educação de Várzea Grande informou que irá agendar uma reunião com a categoria para tentar uma negociação. Enquanto isso, 25 mil alunos da rede municipal de ensino permanecem sem aula e ainda não começaram o ano letivo de 2014.
Leia mais:

http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2014/03/professores-de-varzea-grande-mt-decidem-manter-paralisacao.html

Em ato, professores pedem votação do PNE e 10% do PIB para a educação

Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo
Cerca de 2,5 mil professores de todo o país estão reunidos neste momento em frente ao Palácio do Planalto em um ato por melhorias na educação. Mais cedo, eles se concentraram no gramado do Congresso Nacional com faixas, cartazes e apitos.

De acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, as principais demandas incluem o cumprimento da lei do piso, a votação imediata do Plano Nacional da Educação (PNE) e a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação.
"Nossa luta é em defesa da escola pública, de uma escola digna para a população brasileira. A escola pública precisa ser tratada com respeito e investimento porque é uma escola aberta a todos", disse.

Reni Nunes, professora de educação especial, veio do Paraná para participar do ato. "Viemos reivindicar a fixação do professor dentro do seu estabelecimento de ensino e o cumprimento do piso. Tem prefeitura que não está pagando o piso correto aos professores."

José Carlos Martins, professor de Águas Lindas (GO), também criticou a não adesão das prefeituras ao pagamento do piso nacional. "A educação no Brasil está à deriva. Não está seguindo o rumo que deveria para uma educação de qualidade. Os profissionais não são valorizados", ressaltou.

De acordo com a CNTE, a expectativa é que o ato abra caminho para uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff.

Cerca de 30 homens do batalhão da Polícia do Exército fazem a proteção do Palácio do Planalto enquanto a Polícia Militar do Distrito Federal tenta organizar os manifestantes.

Escolas de educação básica federais são a solução para a educação no Brasil

Cristovam Buarque


Especial para o UOL
"Pagamento de salário mínimo de R$ 9 mil por mês para os professores 
do novo sistema de educação", defende Cristovam
É do conhecimento de todos que a educação no Brasil está entre aquelas com pior qualidade no mundo e, provavelmente, é a mais desigual entre todas. Avaliação feita pela Unesco coloca o Brasil em 88º lugar entre 127 países, atrás do Chile, e até mesmo do Equador e da Bolívia.
Na avaliação Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), feita pela OCDE (Organização de Cooperação para o Desenvolvimento Econômico), entre 65 nações o Brasil está em 58º lugar, atrás de Cazaquistão, México e Costa Rica.
Esses indicadores mostram a média de cada país e incluem tanto os alunos das escolas pobres quanto os das escolas caras. Se houvesse uma avaliação de como a educação se distribui entre filhos de ricos e filhos de pobres, o Brasil seria, sem dúvida, o campeão mundial de desigualdade.

Continue lendo:
http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2014/03/18/escolas-federais-sao-solucao-para-a-educacao-no-brasil.htm

UNESCO e MEC lançam materiais pedagógicos sobre história da cultura afro-brasileira e africana


No âmbito do Programa Brasil-África: Histórias Cruzadas, criado em resposta à promulgação da Lei n° 10.639 de 2003, que determina a inclusão de conteúdos sobre a história da cultura afro-brasileira e africana na educação básica nos sistemas de ensino no Brasil, estão sendo lançados, em 21 de março de 2014, dois materiais pedagógicos: a “Síntese da coleção História Geral da África” e o livro “História e cultura africana e afro-brasileira na educação infantil”.  Além disso, haverá também o lançamento do Prêmio Curta Histórias.
Os lançamentos acontecem durante o evento Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial: o Papel da Educação, das 8h30 às 12h, no auditório que fica no térreo do Ministério da Educação, em Brasília. A promoção é uma parceria entre a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Integração do Ministério da Educação (MEC/SECADI) e a UNESCO no Brasil. O evento será aberto ao público, de acordo com a lotação do auditório.
A “Síntese da coleção história geral da África” está publicada em dois volumes e pretende fornecer subsídios para pesquisadores e estudantes, bem como para a prática pedagógica de professores responsáveis pela educação básica, com o objetivo de ampliar seus conhecimentos em relação à história e a cultura africana. O volume 1, dividido em quatro capítulos, contém, de forma criteriosa, o resumo dos temas publicados nos quatro primeiros volumes da edição completa da coleção História Geral da África, abordando os períodos desde a pré-história até o século XVI. O volume 2 aborda os temas tratados nos quatro últimos volumes da edição completa da coleção, abrangendo desde o século XVI até o século XX.
O livro "História e cultura africana e afro-brasileira na educação infantil", por meio de projetos pedagógicos, disponibilizará tanto para os professores responsáveis e compromissados com a educação da primeira infância quanto para os interessados de modo geral, conteúdos sólidos para a formação e o conhecimento sobre a riqueza, as diferenças e a diversidade da história e da cultura africana e suas influências na história e na cultura do povo brasileiro, contribuindo, também, para a o desenvolvimento de práticas pedagógicas promotoras da igualdade étnico-racial.

http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/education/inclusive-education/general-history-of-africa/summary-of-the-gha-collection/#c1398789

Conselho Municipal de Educação é tema de tribuna livre na Câmara

Presidente do Conselho Municipal de Educação,
Regina Lúcia Borges Araujo na tribuna livre
A convite do vereador Haroldo Kuzai (SDD) e Leonardo de Oliveira (PSB), a presidente do CME (Conselho Municipal de Educação de Cuiabá), Regina Lúcia Borges Araujo utilizou a tribuna livre da Câmara de Cuiabá nesta terça-feira (18), para explicar aos parlamentares a importância da entidade.

Na oportunidade, ela ressaltou a participação dos conselheiros na elaboração da política educacional de Cuiabá, fornecendo assessoramento, orientação, bem como fiscalizando e acompanhando sua execução.

"Assegurando aos grupos representativos da sociedade civil e do Poder Público Municipal o diálogo e o direito de participar da definição e acompanhamento e fiscalização da execução das políticas públicas da educação dos estados e municípios concorrendo para elevar a qualidade dos serviços educacionais”, enfatiza.

 O Conselho Municipal de Educação é um órgão colegiado, normativo, que tem poder deliberativo, consultivo e fiscalizador de políticas públicas.

Ele é constituído de conselheiros titulares e respectivos suplentes, que representam de forma paritária ou não paritária,(priorizando os não governamentais), a sociedade civil organizada e o governo municipal.

Os Conselheiros indicados pelos segmentos representativos desenvolvem sua ações de acordo com as suas competências e deliberações do Pleno e reúnem-se na Plenária, Câmaras e Comissões.

Os Atos de Nomeação são exarados junto ao Prefeito que os nomeia para mandato de três/quatro anos, permitida uma recondução, no mesmo segmento.

Karolina Coutinho

http://www.camaracba.mt.gov.br/noticia.php?id=4916

EMEB Tereza Lobo e EMEB Floriano Bolchneki exibirão projetos no Canal Futura

Duas escolas municipais de educação básica de Cuiabá tiveram seus projetos selecionados para participar da temporada 2014 do Programa Nota 10, exibido pelo Canal Futura. Os projetos selecionados relatam experiências realizadas pelas escolas e que estão relacionadas à Lei 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas públicas e privadas do país.
A gravação dos programas será nos dias 1º e 2 de abril, nas escolas Floriano Bocheneki e Tereza Lobo, respectivamente.
A série Nota 10 do Canal Futura faz parte do kit pedagógico do Projeto A Cor da Cultura, que traz, além do DVD com a gravação do programa, livros, jogos e CDs. Esse material será distribuído nas escolas públicas de todo o Brasil para auxiliar os educadores em ações educativas.
A escola Tereza Lobo foi selecionada com o projeto que tem como principal atividade a “Mancala”. Segundo a coordenadora da unidade escolar, Nelly Piagentini do Prado, a Mancala é um jogo originário de vários países da África e na escola ele é usado como uma atividade pedagógica.
“Por meio do jogo os alunos aprendem, de forma lúdica, um pouco da história e geografia desses países e a contribuição cultural de cada um para o povo brasileiro”, explica a professora, acrescentando que as diversidades e o respeito ao outro são o ponto forte do projeto.
Na escola Floriano Bocheneki o destaque no programa Nota 10 será o projeto “Áfricas somos todos nós”, que tem como foco a dança, a cultura, culinária e religião afro-brasileira.
Foto: SME
Segundo a assessora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, Carmem Cinira, que atua no setor de Educação para as Relações Etnicorraciais, a escola tem um papel importante para a disseminação da história e cultura afro-brasileira e esses projetos demonstram que o trabalho nas unidades de ensino de Cuiabá está sendo efetivo. 
A Cor da Cultura – é um projeto educativo voltado para a valorização da história e da cultura afro-brasileira no currículo escolar. É um dos destaques da programação do Canal Futura para oferecer a professores conteúdos teóricos atualizados e pertinentes, bem como uma diversidade de experiências que dinamizam a prática de ensino.
A Cor da Cultura é uma parceria entre a Petrobras, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; Centro Brasileiro de Informação e Documentação do Artista Negro; Ministérios da Educação e da Cultura; Fundação Roberto Marinho, via Canal Futura; e a TV Globo. 
Em Cuiabá, o projeto é desenvolvido nas escolas municipais desde 2010 e inclui também a formação de educadores. Em 2012 e 2013 a equipe de avaliação do projeto esteve em Cuiabá para conhecer e analisar as ações desenvolvidas nas unidades de ensino e foi durante esse processo que as duas escolas foram selecionadas.
Os eixos elencados para a escolha das escolas foram a educação Infantil; juventude; valores civilizatórios afro-brasileiros; saúde da população negra; gestão escolar; diálogo com comunidade escolar; religiosidade (tolerância religiosa); etnociência (foco nas tecnologias); estética negra (como identidade); e gênero.
http://www.cuiaba.mt.gov.br/educacao/projetos-de-escolas-municipais-serao-exibidos-no-canal-futura/8477

10ª OBMEP: inscrições até 21 de março

Todas as escolas públicas do país (municipais, estaduais e federais) com alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio poderão inscrever seus alunos na 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas - OBMEP 2014  até o dia 21 de março, e a prova da 1ª fase será no dia 27 de maio.
A OBMEP é uma atividade do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), que conta com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e com recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Criada em 2005, tem como objetivos estimular o estudo da matemática nas escolas públicas e revelar talentos. A primeira edição da Olimpíada envolveu 10,5 milhões de alunos de 31 mil escolas (localizadas em 93,5% dos municípios brasileiros). Hoje a OBMEP mobiliza mais de 19 milhões de alunos de cerca de 47 mil escolas (localizadas em 99,3% dos municípios brasileiros).

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...