segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Governo e Fifa treinam professores para a Copa do Mundo

Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar

Professores da rede pública de todas as cidades-sede da Copa do Mundo começam a ser capacitados hoje (10) para trabalhar temas relacionados à saúde. A iniciativa é da Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) em parceria com os ministérios da Saúde, do Esporte e da Educação e com a Confederação Brasileira de Futebol.
Ao todo, 242 professores de 12 cidades vão passar pelo treinamento. O público-alvo são crianças e adolescentes de 11 e 12 anos. A ação, de acordo com o Ministério da Saúde, será desenvolvida nas escolas utilizando fundamentos do futebol, como driblar, passar a bola, defender e chutar em concordância com mensagens como “respeite meninas e mulheres”, “controle seu peso”, “lave suas mãos” e “vacine-se”. 
O treinamento, segundo a pasta, segue até sexta-feira (14). Em Brasília, serão recebidos também professores de Manaus (AM), Cuiabá (MT) e Belo Horizonte (MG). Natal (RN), por sua vez, contará com a participação de profissionais de Fortaleza (CE), Salvador (BA) e do Recife (PE). Já São Paulo (SP) abrigará professores do Rio de Janeiro (RJ) e  de Porto Alegre (RS).
O curso será ministrado por profissionais da Fifa e de Curitiba (PR), onde foi realizado projeto piloto nas escolas no ano passado. Técnicos do Ministério da Saúde e das secretarias de saúde das cidades-sede também vão acompanhar o curso.
Ainda de acordo com o governo, craques do futebol mundial como Marta, Neymar Júnior, Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Didier Drogba gravaram vídeos de divulgação das mensagens que serão trabalhadas nas escolas.


(A sua escola está participando? Dê notícias.)


http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2014-02/governo-e-fifa-capacitam-professores-da-rede-publica-para-trabalhar

Encontro prepara alunos de escolas públicas para olimpíadas de matemática

Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli

Frações, logarítimos e equações que assustam tantos estudantes não são problema para os 24 jovens de escolas públicas de diversos estados que participam de um encontro, em Brasília, com aulas avançadas de matemática. Os estudantes se preparam para participar de olimpíadas e competições por meio do Programa Preparação Especial para Competições Internacionais (Peci) 2014.
Ao longo do ano, os jovens, que tem entre 13 e 17 anos, vão se reunir seis vezes para aperfeiçoar o estudo da matemática. O primeiro encontro começou na sexta-feira (7) e foi até o domingo (9).
O coordenador do Peci, Paulo Rodrigues, explica que as aulas abordam a matemática em um nível mais avançado, adequado para competições internacionais. A meta, segundo ele, é ampliar a participação de alunos das escolas públicas nas disputas. “Até 2009, praticamente só tínhamos alunos de escolas particulares. De 2011 pra cá, os estudantes de escolas públicas também estão conseguindo participar de competições internacionais de matemática”, disse Paulo Rodrigues.
Segundo o coordenador, a intensificação do treinamento já mostrou resultados na participação de estudantes das escolas públicas na principal competição internacional, a Olimpíada Internacional da Matemática. “Para essa olimpíada temos conseguido mandar dois ou três alunos da rede pública dentre os seis estudantes brasileiros que participam. A expectativa é manter esse resultado”.
Um dos estudantes que está em Brasília é Guilherme Goulart, de 13 anos, que cursa o ensino médio no Colégio Militar de Porto Alegre e já conquistou medalha de ouro em 2013 na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e também é medalhista na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM).
Guilherme diz que o interesse pela matemática surgiu no cursinho preparatório que fez para a prova de seleção do colégio militar e, a partir de então, decidiu investir no estudo da matéria para participar de competições. “Quando entrei no colégio comecei frequentar o preparatório para as olimpíadas. Era organizado por um professor que se reunia com um grupo em uma sala para resolver problemas de matemática e ir além do estudado no dia a dia em sala de aula”, conta. Para ele, o incentivo da escola e de professores é fundamental para despertar o interesse dos estudantes pela matéria. “Se tivesse mais incentivo até dos professores, a matemática seria muito mais aceita pelos estudantes”, diz.
Os professores que preparam os jovens têm experiência em competições e são docentes de universidades e pós-graduandos. O professor de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fábio Brochero, prepara há quatro anos os jovens para competições internacionais. Ele avalia que o ganho dos estudantes vai muito além dos prêmios conquistados.
“Os meninos que saem daqui são bons na carreira que escolherem porque a matemática é saber raciocinar e isso vale para todos os campos. Vai muito além da parte dos números, o raciocínio que está por trás tem muito valor”, disse.
Os estudantes que participam do Programa Preparação Especial para Competições Internacionais foram premiados em olimpíadas brasileiras. Além do treinamento em Brasília, ao longo de 2014 eles também vão participar de fóruns virtuais onde terão aulas e poderão trocar ideias com colegas e resolver problemas matemáticos.
A competição mais importantes para os estudantes é a Olimpíada Internacional de Matemática, evento anual que tem participantes de cerca de 100 países representados por equipes de até 6 estudantes do ensino médio ou que ainda não tenham ingressado na universidade.
O Programa Preparação Especial para Competições Internacionais (Peci) foi criado pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que coordena a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2014-02/encontro-prepara-alunos-de-escolas-publicas-para-olimpiadas-de-matematica

Ensino de Matemática esbarra na dificuldade em Português


Às vésperas da 10ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática, professores chamam atenção para a importância da compreensão textual

WILLIAM HELAL FILHO


“Helen ganhou uma bicicleta com um painel que informa a distância e a velocidade média da viagem. Num passeio, ela circulou por 4km em 10 minutos e, depois, mais 2km em 5 minutos. Qual das afirmações seguintes está correta: A) A velocidade média dela foi maior nos primeiros 10 minutos. B) A velocidade média dela foi a mesma nos dois trechos. C) A velocidade média foi menor nos primeiros dez minutos. D) Não é possível afirmar nada sobre a velocidade de Helen com esses dados".
O parágrafo reproduz uma questão de nível 2 da prova de matemática do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2012, que testou alunos de 15 anos em 65 países. Para se chegar à resposta, letra “B”, basta interpretar o texto e fazer uma conta simples. Mesmo assim, só 33% dos brasileiros acertaram questões com este grau de dificuldade. Entre os principais motivos para o erro ou abandono da questão está a deficiência de leitura. Para especialistas, muitos alunos se saem mal em matemática de maneira geral porque não conseguem entender o que pede o enunciado.
“As colegas Ana, Alice e Aurora foram comprar seus livros de matemática. Alice estava sem sua carteira. Ana e Aurora pagaram pelos três livros. Ana contribuiu com R$ 43 e Aurora com R$ 68. Quanto Alice deve pagar para cada uma?”
O parágrafo reproduz uma questão da prova da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) de 2013 para alunos do 8º e 9º anos do ensino fundamental. A resposta correta (R$ 6 e R$ 31) era a opção “E” da múltipla escolha. Organizador da Olimpíada, cuja décima edição está com inscrições abertas a partir de hoje, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) não tem dados específicos, mas se pode afirmar que a maioria esmagadora dos 5,4 milhões de estudantes submetidos à questão não foi capaz de resolvê-la.
— Os alunos do Brasil não são estimulados a ler, não desenvolvem o hábito. Daí a dificuldade para interpretar questões de matemática com enunciados que exijam interpretação de texto e raciocínio lógico. Os estudantes, no ensino básico, estão mal acostumados com questões como “resolva a equação abaixo” — comenta o professor Michel Spira, do departamento de Matemática da UFMG, coordenador de provas da OBMEP de 2005 a 2012. — Muitas questões que exigem pouco conhecimento matemático são abandonadas porque o estudante não entende o enunciado ou tem preguiça de ler.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/ensino-de-matematica-esbarra-na-dificuldade-em-portugues-11556153#ixzz2suoNHrBt 


Atividades do Programa Mais Educação 2014 iniciam nesta segunda-feira (10)


Pelo menos 16 mil alunos das escolas da rede municipal de Cuiabá iniciam nesta segunda-feira (10) as atividades ofertadas pelo Programa Mais Educação. Cada unidade escolar está preparando uma atividade diferente para o lançamento do programa em 2014.
Conforme a coordenadora de Programas e Projetos da Secretaria Municipal de Educação, Lucilene Lescano, as equipes gestoras, professores, articuladores e monitores do Programa Mais Educação estão preparando um momento de acolhida para os alunos, oportunidade em que vão divulgar e mostrar a importância do programa para toda a comunidade escolar.
O programa de educação integral é mantido nas escolas com recursos do Ministério da Educação. Em Cuiabá é ofertado em todas as escolas de ensino fundamental, oferecendo atendimento pedagógico e atividades culturais e esportivas.
Segundo Lucilene Lescano, o programa prioriza atendimento aos alunos beneficiários do Bolsa Família. “O aluno tem a oportunidade de receber educação integral, participando de atividades que o desenvolva integralmente”.
Para garantir a efetividade do Mais Educação ao projeto político pedagógico da escola, o programa é ofertado em sete Macrocampos: Acompanhamento Pedagógico;  Comunicação uso de mídias, Cultura Digital e Tecnológica;  Cultura, Arte e Educação Patrimonial;  Educação Ambiental e Sociedade Sustentável;  Esporte e Lazer;   Educação em Direitos Humanos;   e    Promoção da Saúde.
Os alunos participantes do Programa Mais Educação têm a possibilidade de participar de todas as atividades cadastradas pela escola, o que favorece o desenvolvimento integral dos mesmos.
A jornada ampliada de sete horas diárias e educação integral deve atender este ano em todo o Brasil pelo menos 7 milhões de estudantes das redes públicas de ensino fundamental urbano e rural, matriculados em 60 mil escolas. 
Fonte:  Rosane Brandão
http://www.cuiaba.mt.gov.br/noticias?id=8201

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...