segunda-feira, 17 de março de 2014

Currículo do Ensino Básico precisa ser melhor definido

O novo presidente do Inep, Chico Soares, afirma que o currículo da Educação básica no país precisa ser mais bem definido e argumenta que essa tarefa não pode depender de uma escolha do Docente. O tema é polêmico entre Educadores. Se de um lado há um grupo que defende mais clareza no currículo, há outros que reivindicam a autonomia dos Professores.
"Não posso deixar que a definição do que é necessário para aprender seja feita pelas diferentes pessoas, nos diferentes lugares", disse. "Precisamos muito do Professor, mas ele implementa uma decisão de Estado", afirmou à Folha, em sua primeira entrevista após assumir a presidência do instituto, órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem. 

Acesso à íntegra da entrevista

http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/educacao-na-midia/29802/curriculo-do-ensino-basico-precisa-ser-mais-definido/

Inclusão passo a passo

Capa/ planejamento

Inclusão passo a passo

Para dar início ao processo de implantação da educação inclusiva é preciso fazer um levantamento da situação e engajar a comunidade escolar; outras ações importantes são oferecer formação para os professores sobre o tema, contratar profissionais e reformar as unidades de ensino. Mas vale lembrar o "passo zero": ter a convicção de que todas as crianças merecem aprender juntas




1 Conheça o ambiente
Antes de iniciar o trabalho, promova o levantamento dos recursos disponíveis na rede/escola e as barreiras para inclusão: avalie quais os serviços educacionais já oferecidos, número de alunos com deficiência (potenciais e atendidos), adultos com deficiência não escolarizados, instituições de apoio no município, profissionais existentes e necessários, demandas de formação, aceitação da educação inclusiva e tratamento dado às pessoas com deficiência na comunidade. Quanto maior for o conhecimento sobre os aspectos educacionais e culturais do município, mais fácil vai ser para engajar as pessoas na inclusão. Nessa fase também pode ser feita a caracterização das necessidades de obras e equipamentos nas escolas, com o apoio de profissionais de engenharia e arquitetura.

2 Conquiste adeptos
A inclusão das pessoas com deficiência depende de mudanças de percepção na comunidade. Para obter sucesso na transição, é preciso cooptar lideranças, tanto dentro das escolas quanto fora delas: profissionais que vistam a camiseta da inclusão e se tornem disseminadoras dessa ideia. Se não houver engajamento dos gestores, o plano não decola. Ter o apoio dos pais e das entidades de apoio a pessoas com deficiência também pode fazer a diferença.



Câmara Mirim tem novas regras para participação de professor

Novas regras deverão ser aplicadas para mudar a participação do professor no programa Câmara Mirim, da Câmara dos Deputados.
Pelo programa, alunos de escolas públicas e privadas, do 5º ao 9º ano do ensino fundamental, podem viver a experiência de serem deputados durante um dia.
Agora, os professores que trarão seus alunos para o evento serão selecionados por um concurso nacional de projetos pedagógicos.
As inscrições já estão abertas. Segundo as novas regras, uma proposta de experiência educativa deverá ser escrita pelo professor interessado até 22 de abril de 2014, com o tema Câmara Mirim.
De acordo com a coordenadora do Plenarinho, Ana Cláudia Lustosa da Costa, os professores selecionados também participarão do programa Missão Pedagógica no Parlamento, que procura levar temas do Legislativo para as escolas.
"Como a gente tem o compromisso em transformar o Câmara Mirim em um programa cada vez mais pedagógico, mais educativo, a gente se aliou a outro programa que a Câmara já tem, chamado de Missão Pedagógica no Parlamento, que traz professores a Brasília, exatamente para discutir os valores políticos e do poder legislativo que a gente quer que o professor trabalhe com as suas escolas".
Escolha dos projetos

Os seis melhores projetos serão escolhidos no dia 13 de maio.
No dia 30 de outubro, os seis professores poderão trazer a Brasília até duas turmas ensino fundamental, com no máximo 40 alunos cada, para participar do Câmara Mirim, no Plenário da Câmara.
Para Ana Cláudia Lustosa, muitas crianças que participam do programa têm dificuldades para compreender o assunto abordado, por isso ele será discutido antecipadamente, em sala de aula. "Muitas vezes as crianças vêm a Brasília e participam das sessões mirins e não entendem exatamente o que está sendo discutido. Então, a gente ficou imaginando como seria uma forma de levar essa discursão antes para a escola, para preparar esses alunos para que todos cheguem aqui no mesmo nível. Com o mesmo tipo de informação e conhecimento sobre o que é o trabalho do parlamentar e sobre o que é o objetivo do programa".
As despesas de hospedagem, alimentação e transporte ficarão a cargo de cada escola.


Da Redação – RCA
Colaboração – Lidyane Barros




http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/463732-CAMARA-MIRIM-TEM-NOVAS-REGRAS-PARA-PARTICIPACAO-DE-PROFESSOR.html

Ano letivo em escolas de MT que aderiram à greve inicia nesta segunda

Do G1 MT

O ano letivo de 2014 nas escolas estaduais que aderiram à greve de mais de dois meses em 2013 deve ter início nesta segunda-feira (17). São esperados mais de 360 mil estuantes em 542 unidades de Mato Grosso. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do estado (Seduc), o calendário escolar de todas as unidade deve ser equiparado, independentemente das escolas terem ou não participado do movimento grevista.


A previsão de término deste ano letivo é 22 de dezembro para as 744 escolas estaduais. Todas deverão cumprir os 200 dias letivos previstos e as 800 horas aulas. Para as unidades que iniciam as aulas na segunda-feira (17), haverá recesso em junho de 15 dias e aulas em, pelo menos, 16 sábados.
Segundo a Seduc, mesmo com o início das aulas, as matrículas na rede estadual ficam abertas durante todo o ano nas unidades onde houver vagas.
A greve dos professores e demais trabalhadores da Educação de Mato Grosso no ano passado durou 67 dias e teve o objetivo de garantir aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho.

http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2014/03/ano-letivo-em-escolas-de-mt-que-aderiram-greve-inicia-na-segunda.html

Coleta de dados para o Censo Escolar 2014 começa em 28 de maio

Diretores e responsáveis por escolas já podem consultar o cronograma do Censo Escolar da Educação Básica de 2014. A primeira etapa de coleta dos dados começa no dia 28 de maio, o Dia Nacional do Censo Escolar da Educação Básica.
Nessa etapa, entre 28 de maio e 15 de agosto, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recolhe, por meio do Educacenso, sistema de coleta de dados via internet, informações detalhadas sobre escolas, alunos, professores e turmas de todas as etapas e modalidades da educação básica do país.
O sistema será reaberto, para eventuais retificações, 30 dias após a publicação dos dados preliminares no Diário Oficial da União, prevista para agosto. Os dados finais resultantes das correções e verificações do Censo Escolar serão publicados no dia 23 de dezembro, no Diário Oficial da União.
A segunda etapa do Censo Escolar, módulo Situação do Aluno, será aberta no dia 2 de fevereiro de 2015, no sistema Educacenso. As informações sobre rendimento e movimento escolar dos alunos, declaradas ao Censo de 2014, deverão ser coletadas até o dia 20 de março de 2015. Após o recebimento, o sistema será reaberto no dia 30 do mesmo mês e fechado no dia 15 de abril. Os dados finais de rendimento e movimento escolar estarão disponíveis até 30 de abril do próximo ano.
Censo – O Censo Escolar é o principal e mais completo levantamento de dados estatístico-educacionais de âmbito nacional realizado todos os anos e coordenado pelo Inep. As informações coletadas permitem traçar um panorama nacional da educação básica, referência para a formulação de políticas públicas e execução de programas na área da educação.
Os dados do censo são ainda utilizados para o cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), indicador que serve de referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), do Ministério da Educação.
O cronograma do Censo Escolar da Educação Básica foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 14, na portaria n° 105 de 13 de março de 2014.
Assessoria de Comunicação Social do Inep
Confira o cronograma do Censo Escolar
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20294

Nobel de Economia defende mais ambição na educação

Direto do Rio de Janeiro

Para Eric Maskin, governos precisam investir mais em treinamento de mão de obra e na primeira infância para diminuir desigualdade de renda


Vencedor do Prêmio Sveriges Riksbank (Banco Central da Suécia) de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, popularmente conhecido como Nobel de Economia, de 2007, Eric Maskin afirmou nesta quarta-feira que os países têm que ter mais ambição em relação à qualidade da educação de seus cidadãos e que a desigualdade de renda está intimamente ligada ao nível de conhecimento da educação e da força de trabalho. 
Em palestra na Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro, o economista defendeu as políticas de transferência de renda como uma maneira de diminuir as diferenças entre ricos e pobres, mas disse que elas têm efeito temporário. "Sou a favor das políticas antipobreza, mas devemos lembrar que, seja nos Estados Unidos, no Brasil, ou em qualquer outro país, não estamos lidando com o que está por trás do problema. Quem não tem uma boa qualificação, não tem boa qualidade de vida. Os governos têm que ter mais ambição a respeito do nível educacional", disse Maskin.
Segundo Maskin, as desigualdades de renda podem desestabilizar um país social e politicamente. Na opinião dele, cabe principalmente aos governos trabalhar para treinar os trabalhadores menos educados, para que eles consigam melhorar de vida. "A desigualdade não vai acabar sozinha. Temos que dar treinamento aos trabalhadores, para melhorar o nível educacional deles, para que os menos qualificados, que chamo de categoria D, fiquem em um nível acima de qualificação, que chamo de C. Mas quem vai pagar essa conta? Os trabalhadores são pobres e não podem pagar. E se as empresas treinarem os menos qualificados, elas terão que arcar com salários maiores. Então é o governo ou alguma fundação que tem que pagar a conta", disse.
Ele sugeriu que os governos ofereçam incentivos fiscais à iniciativa privada para que ela invista mais no treinamento da mão de obra menos qualificada. Na opinião dele, por mais que existam empresários que apliquem recursos em educação, o que eles fazem não tem escala suficiente para atingir toda a população que precisa ser qualificada. "Os governos podem dar subsídios para as empresas treinarem seus trabalhadores, diminuindo impostos, por exemplo", disse.
Na opinião do economista, políticas de transferência de renda, como o Bolsa Família (em que as famílias recebem renda vinculada à frequência dos filhos na escola), ajudaram o Brasil a diminuir a desigualdade de renda nos últimos dez anos. Mas ele acredita que é preciso fazer mais do que dar dinheiro para os pobres. "Sou a favor da transferência de renda quando necessário, mas acho que parar por aí significa desistir muito facilmente", afirmou.
Maskin deu uma sugestão de política que o Brasil poderia adotar para diminuir sua desigualdade de renda ainda mais: aumentar os investimentos na primeira infância, matriculando mais crianças na educação infantil. "Estudos mostram que a educação infantil, desde cedo, pode surgir efeito no longo prazo. Se você matricular na pré-escola uma criança que normalmente não teria direito a isso, ela pode não ter desempenho melhor de imediato, mas quando ela entrar no mercado de trabalho, ela terá salário maior do que se não tivesse frequentado a escola desde cedo", disse, citando política adotada nos Estados Unidos.
Em debate promovido pela FGV, Maskin concordou com Rubens Cysne, diretor da faculdade de Economia da FGV, sobre a importância do conhecimento de idiomas para os trabalhadores. "Na Índia, funcionários de call centers só conseguiram seus empregos porque sabem inglês. Foi a habilidade na língua que trouxe a felicidade do emprego para eles", disse o vencedor do Nobel.

http://noticias.terra.com.br/educacao/nobel-de-economia-defende-mais-ambicao-na-educacao,2301c5e3139b4410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...