terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Projeto Prinart transforma a rotina escolar de 150 mil alunos em MT

Fanfarra, coral, desenho, teatro e tantas outras formas de artes atraem, cada vez mais, o interesse dos estudantes das unidades estaduais, melhorando a relação com a escola
Carla Ninos Seduc-MT

Mais de 150 mil estudantes da rede estadual de ensino se beneficiaram este ano com o Projeto Interdisciplinar de Arte na Escola (Prinart), realizado pela Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seduc) com o objetivo de utilizar a arte para incentivar o estudo, a permanência na escola e, é claro, desenvolver novos talentos.
O Prinart oferece atividades de música, desenho, pintura, entre outras, aos estudantes de 176 escolas da rede estadual de ensino, distribuídas em 59 municípios.
“O estudante fica muito mais produtivo e participativo, adquire noção de conjunto, respeito e ética, valores muito trabalhados nessas atividades”, analisa Guilherme Luís Costa, representante do Prinart dentro da Coordenadoria de Projetos Educativos da Seduc.
Na Escola Estadual Júlio Strubing Muller, em Várzea Grande, 42 alunos são beneficiados com aulas de violão. Valéria de França Silva, que cursa o 3º ano do ensino médio, está nessa turma desde o início do projeto, há dois anos. Ela acabou de fazer o Enem e pretende cursar Arquitetura e Urbanismo. Estudar música, porém, sempre foi um sonho – e a oportunidade de aprender a tocar violão e de cantar, além de ajudar a melhorar a voz, encorajou-a a compor.
“Quando a gente entra no projeto, temos mais prazer em estar na escola e na sala de aula, porque, quem participa do Prinart, precisa ser bom aluno, ter uma ótima frequência e boas notas. É um projeto que faz os alunos se interessarem e se comprometerem com a escola. Estou triste por estar saindo do projeto, mas quero que mais alunos venham a participar, porque é transformador”, disse Valéria.
Patrick Bryan do Prado Brandão também está há dois anos na turma de violão. “Eu não tinha envolvimento com a música e só tive interesse depois que conheci o projeto; hoje, a música é uma das coisas mais importantes da minha vida”, afirma.
Para o professor do Prinart, Carlos Renato Leite, “o projeto é importante para a comunidade escolar, pois os alunos que participam deixam de estar nas ruas, aprendem a tocar um instrumento e melhoram o comportamento na sala de aula”.
A EE Dione Augusta Silva Souza, localizada no bairro CPA 4, em Cuiabá, oferece aos estudantes duas atividades do Prinart: o balé coreográfico e a banda, mais conhecida como Banda Musical Dione Augusta (Bandi). A banda conta com 42 componentes e o corpo coreográfico com 18, sendo 12 ex-alunos.
Vânia Sales terminou o 3º ano em 2007; hoje, aos 26 anos, é professora de educação física da rede municipal e afirma que fazer parte do corpo coreográfico da Escola Dione Augusta é uma satisfação. “Quando entrei no corpo coreográfico, me apaixonei. Nesses mais de 10 anos, precisei sair, mas há cinco anos retornei e não larguei mais. Ver essa meninada se envolvendo com a escola é maravilhoso, porque a banda é um complemento do estudo, pois para entrar tem que ter boas notas e ser assíduo”, analisa.
Acompanhamento
O professor Josemar Augusto Castro da Silva é o instrutor da banda e também um ex-aluno que seguiu com sua paixão. Ele conta que há uma relação de amor tão grande com a escola, com a banda e com o corpo coreográfico, que muitos ex-alunos seguem no projeto trocando experiências com os mais novos.
“Através da música, o projeto visa a atrair aquele aluno tímido e fechado, para que ele seja mais participativo e tenha mais presença em sala de aula. Para entrar na banda, o aluno precisa ter interesse, melhorar as notas e não faltar às aulas. E nós acompanhamos esses alunos de perto”, explica.
A estudante do 1º ano, Helena Darling Moura de Andrade, entrou em setembro na banda e está aprendendo a tocar trompete. Ela conta que nunca havia tido experiência com a música e queria aprender coisas novas para ocupar o tempo livre. “A minha rotina mudou; estudo no horário da tarde e, depois das aulas, às segundas, quartas e sextas, a gente tem aula com o professor da banda e ainda pratico em casa. Depois que entrei no projeto, percebo que sou uma aluna melhor, pois passei a ser mais dedicada, tanto na banda quanto na sala de aula”.
Projeto que inspira
O Prinart se baseia na convicção de que a arte na infância e na adolescência é fundamental para o desenvolvimento, pois dá oportunidade de experimentar, aprender, superar desafios e interagir com outras pessoas de forma lúdica.
O projeto oferece treze atividades artísticas: baliza/balizador, banda escolar, canto/coral, corpo coreográfico/pavilhão de bandeiras, dança, fanfarra/percussão, instrumentos artesanais com materiais reciclados, instrumentos com cordas, instrumentos de sopro, instrumentos com teclados, música/musicalidade/grupo musical, pintura/desenho/ artesanato/escultura e teatro.
“A arte trabalha a percepção das crianças e jovens, coordena expressões e os ajuda a compor e a compreender o mundo, desenvolvendo talentos e oferecendo outras perspectivas”, analisa Guilherme Costa.
Em dois anos, o Prinart promoveu maior engajamento dos alunos envolvidos, aumento da frequência escolar e maior envolvimento da comunidade na escola, além de incentivar a cidadania digital ao fortalecer o aproveitamento das mídias e dispositivos digitais de forma pedagógica e consciente.








http://www.mt.gov.br/-/5606022-projeto-prinart-transforma-a-rotina-escolar-de-150-mil-alunos-em-mt

FUNDEB: Definido o valor mínimo anual por aluno para 2017

Os ministérios da Educação e da Fazenda, em portaria publicada nesta terça-feira, 27, estabelecem os parâmetros operacionais para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) no exercício de 2017. Entre as principais mudanças constantes da Portaria Interministerial nº 8/2016 estão a alteração do valor mínimo anual por aluno, que passa dos atuais R$ 2.739,77 para R$ 2.875,03, e o cronograma de pagamento da complementação do piso salarial do professor, que deixa de ser anual e passa a ser mensal.
“Como se trata de recursos para complementação do pagamento do salário do professor, que é devido mensalmente, essa prática de pagamento adotada no passado vinha causando sérios transtornos ao caixa dos estados e municípios, que vêm enfrentando dificuldades para honrar o pagamento da folha de salário dos professores”, afirmou o ministro da Educação, Mendonça Filho.
Desde 2012, quando a Comissão Intergovernamental de Financiamento para a Educação Básica de Qualidade definiu que os recursos destinados à complementação do piso salarial do professor devem ser distribuídos com base nos mesmos mecanismos adotados para distribuição dos recursos do Fundeb, o repasse a estados e municípios é realizado somente no ano seguinte àquele de competência, mais precisamente no mês de abril, por ocasião do ajuste de contas anual do Fundeb. E era usado para compensar ajustes negativos no âmbito dos respectivos fundos. A comissão é composta por um representante do MEC, cinco do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e cinco da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
Preocupado com essa situação, o MEC negociou com o Ministério da Fazenda a liberação de limite financeiro de R$ 1,25 bilhão para o pagamento da complementação do piso de 2016 ainda este ano. As ordens bancárias foram emitidas no dia 21 e o crédito dos recursos na conta de estados e municípios foi realizado na segunda-feira, 26.
Para 2017, de forma a evitar os transtornos vivenciados por estados e municípios nesses últimos anos para equacionar o pagamento da folha de salário dos professores, a portaria publicada nesta terça-feira prevê novo cronograma de desembolso dos recursos do piso no próximo ano. A liberação ocorrerá em parcelas mensais, no período de janeiro de 2017 a janeiro de 2018, com os recursos da complementação da União ao Fundeb. O valor da complementação do piso para o referido ano está estimado em R$ 1,29 bilhão.
Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008, que instituiu o piso nacional do magistério, a Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, que regulamentou o Fundeb, e a própria Constituição Federal preveem que 10% dos recursos da complementação da União ao Fundeb podem ser distribuídos, por meio de programas direcionados à melhoria da qualidade da educação, a unidades federativas cujos valores por aluno ao ano não alcancem o mínimo nacional fixado.
Portaria Interministerial nº 8/2016, dos ministérios da Educação e da Fazenda, que estabelece parâmetros operacionais para o Fundeb em 2017, foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 27.
Assessoria de Comunicação Social

Várzea Grande: Diretores e coordenadores escolares eleitos serão empossados no dia 10 de janeiro


A prefeitura de Várzea Grande realiza no dia 10 de janeiro de 2017, solenidade de posse dos novos diretores e coordenadores pedagógicos eleitos pela comunidade escolar em pleito direto realizado em duas etapas, uma para eleger diretores, no final de novembro e a outra para eleger os coordenadores no último dia 16. O evento será realizado a partir das 19h30, na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) “Tenente Abílio da Silva Moraes”, no bairro 15 de Maio.
Tomarão posse diretores e coordenadores pedagógicos eleitos para o triênio 2017/2019 para gestão de 13 Centros de Educação Infantil (CMEI), 42 unidades urbanas e quatro unidades do campo, totalizando 59 escolas. A homologação dos eleitos para o cargo de diretor escolar foi publicada pela secretaria de Educação, no Jornal Eletrônico dos Municípios do Estado de Mato Grosso do último dia 30. Já a relação com os coordenadores eleitos no dia 16 foi publicada, após homologação da secretaria, na edição do último dia 23. Para cada 100 alunos, há a necessidade de um coordenador pedagógico.
O secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Sílvio Fidelis, explica ainda que a rede municipal é formada por 79 unidades e somente 59 tiveram eleições diretas. No caso da escolha dos diretores, 20 escolas não tiveram representantes para as eleições. “Isso se deu ou por falta de candidatos ou pelo fato de as unidades não preencherem critérios estabelecidos na lei 2.380, como possuir apenas duas salas de aulas, nenhum professor efetivo ou inexistência de conselho escolar”. Para a escolha de coordenadores pedagógicos, houve disputa de mais de um candidato por escola, como também ocorreu na escolha dos diretores, no entanto, houve unidades que não tiveram representantes, somando 24 unidades. “Nesses casos, a secretaria de Educação, por meio de uma Comissão, fará a indicação de um professor (formação superior como todos os demais eleitos) com o aval do Executivo municipal para ocupar os cargos e a previsão é de que eles sejam empossados juntamente com os candidatos eleitos e que já tiveram seus nomes homologados”.
Ainda conforme explica o secretário de Educação, diferentemente da escolha dos diretores, que foi realizada por meio do voto direto da comunidade escolar, os coordenadores pedagógicos foram escolhidos pelos professores. “Cada um dos candidatos elaborou suas propostas com foco na melhoria e no avanço do ensino público municipal, tanto o candidato ao cargo de diretor escolar quanto ao do cargo de coordenador pedagógico. Cada um dos eleitos conhece a realidade da sua unidade e sabe da importância que terá a partir do próximo ano letivo. Todos foram capacitados para a disputa. E as eleições diretas são uma conquista da própria categoria”.
Sílvio Fidelis reforçou que a escolha dos novos gestores foi marcada pela tranquilidade, transparência e pela intensa participação da comunidade. “Houve casos em que três votos fizeram a diferença para eleger determinado diretor, uma chapa teve 115 votos e a outra 112. Isso é a prova de que a comunidade daquela escola entendeu a importância em participar do processo de escolha do diretor e compareceu para votar.”. Ele pontua ainda que cada unidade constituiu sua comissão interna, responsável pela autenticidade dos resultados, “iniciativa que legitimou o pleito”.
O processo de eleição direta cumpriu o dispositivo da Lei Municipal 2380/2001 que trata da gestão democrática nas escolas. Desde agosto a comunidade escolar esteve mobilizada para a escolha dos novos gestores. As escolas com mais de um candidato promoveram debates, expuseram suas propostas de trabalho. 

(Veja em anexo a relação dos Candidatos Eleitos, à função de Coordenador Pedagógico 2017/2019)  

Reporter
MARIANNA PERES
Foto
SECOM VG
Fonte
SECOM/VG


http://www.varzeagrande.mt.gov.br/conteudo/16249

Sorriso: Educação abre processo seletivo. Salário de R$ 3.651,34 (40 horas)

Teste Seletivo Simplificado nº 004/2016, destinado à contratação temporária de Professores, para atendimento da Rede Municipal de Ensino, por tempo determinado, na forma da legislação pertinente, mediante o disposto neste Edital. 

As inscrições devem ser efetuadas de 19 de dezembro de 2016 a 02 de janeiro de 2017, pelo site www.sorriso.mt.gov.br, até às 23h59min do dia 02/01/2017.

VEJA AQUI O EDITAL

O que você desejou para a educação de seu país em 2017?



“Meu desejo é que a Educação seja uma “porta aberta de entrada” e não um “muro alto”, foi o desejo de um de muitos que comentaram no Facebook e no LinkedIn ao responder nossa pergunta de final de ano: “O que você deseja para a educação de seu país em 2017?”






Após o primeiro da Agenda Global Educação 2030, o diretor-geral assistente de Educação da UNESCO, sr. Qian Tang, incluiu seu próprio desejo. “Eu gostaria de ver o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 se tornar uma estratégia nacional concreta e que um plano nacional de educação seja desenvolvido em cada um dos Estados-membros da UNESCO; e espero que a UNESCO continue a exercer seu papel de ajudá-los em âmbito nacional, assim como nos âmbitos mundial e regional, para unir todos os parceiros e envolvidos”, disse ele.
As respostas vieram de todo o mundo, e entre os temas mais recorrentes estavam a necessidade de maior acesso à educação, mais professores e melhor treinados, currículos que incluam mudanças climáticas e aumento da taxa de alfabetização para as mulheres.
Abaixo estão trechos de algumas das respostas recebidas.
Kellie-Anne Burke, First Nation (comunidade indígena canadense). Um marco de ação global que mostre toda a educação recebida reconhecida em todos os países, sem considerar de onde venha, com acesso ao ensino de todo o povo da First Nation, especificamente em relação ao meio ambiente, e, finalmente, uma vaga na escola para cada criança refugiada..
Max Liushan, Ucrânia. Meu desejo para a educação seria: que todas os graduados na escola pudessem saber ler! E um pequeno desejo para o meu país, a Ucrânia: integração dos métodos da educação não formal no Sistema Educacional do Estado.
Uaita Masina, Samoa …gostaria de ter uma biblioteca em cada escola de Samoa.
Nancy Marangu, Quênia. Eu imagino um currículo educacional que 1. Ensine as crianças do Quênia sobre os efeitos e a mitigação da mudança climática. 2 Incentive talentos em empreendedorismo a serem geradores de renda.
Mike Lutz, Estados Unidos. Desenvolvimento da alfabetização midiática para estudantes dos Estados Unidos. Isto é fundamental para um mundo inundado com notícias reais e falsas.
Elsa Silva, Portugal. Seria um avanço se a compaixão e o respeito por todos fossem introduzidos nos sistemas formais de educação, em âmbitos organizacional e disciplinar.
Abhishek Kumar Singh, Índia. Se quisermos elevar a educação ao ápice, precisamos digitalizar nosso sistema educacional. 
Shereen Akther, Bangladesh. Ficaríamos muito felizes se o governo tomasse a iniciativa concreta de estabelecer um centro de aprendizagem comunitária em cada cidade para promover a Aprendizagem ao Longo da Vida para Todos em 2017.
Ange Gabriel Habimana, Rwanda.  Meu desejo para Rwanda é que se forneça uma educação que forneça conhecimento e habilidades para todos, assim como está agora, mas que se crie oportunidades para a aplicação dessas habilidades depois do período escolar.
Maria Philippi, Grécia. Educação para Todos: para os nativos, os refugiados e os imigrantes de forma a construir uma sociedade de cidadãos globais!
Muchembele Vernon, Austrália. Eu desejo que 2017 seja um ano em que todas as crianças marginalizadas ganhem acesso à educação de qualidade.
Zarina Qambarova, Tajiquistão. Desejo que todas as meninas tenham educação na maioria das áreas rurais. 
Shazia Majeed, Paquistão. Educação para todos sem nenhuma discriminação.
Eugenie Pierre, Haiti. Eu desejo que a educação para as crianças, do primeiro ao sexto ano do Haiti, sejam livres como eu, mesmo em um país pobre, onde a maioria de seus pais estão sem emprego.
Maida Khawaja, Paquistão. Que a taxa de alfabetização das mulheres seja menor que dos homens, especialmente nas áreas oprimidas como Dadu, Tharparkar, Kohistan e Rajanpur. E que ninguém seja deixado para trás sem poder se desenvolver e progredir, que todas as meninas possam estar na escola antes de 2030. Desejo um Paquistão saudável e próspero para que todos possam atingir 100% de alfabetização antes de 2030.

Agradecemos a todos pelos comentários. Para ver todas as respostas, visite a página internacional da UNESCO no Facebook e participe do grupo de educação no LinkedIn.











http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/what_did_you_wish_for_education_in_your_country_in_2017/

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...