Como aliar resultados de pesquisas sobre habilidades socioemocionais a políticas públicas e criar metodologias para medi-las com clareza nos indicadores foram temas levantados nesta terça-feira, 25, durante o segundo dia do Fórum Internacional de Políticas Públicas: Educar para as competências do século XXI, realizado em São Paulo.
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares, destacou, na abertura do Fórum de Pesquisadores, que a educação deve estar cada vez mais associada a pesquisas. "Precisamos colocar mais ciência na educação. Uma boa política pública tem que ter uma base empírica sólida", afirmou. De acordo com Soares, o monitoramento é crucial para que os objetivos e metas educacionais sejam atendidos e a medição de habilidades é necessária para associar resultados a contextos vivenciados pelos alunos.
Para ele, além do conhecimento, a educação deve permitir ao estudante desenvolver habilidades socioemocionais e valores. "Estas três dimensões são aprendizados que devem ser adquiridos em diferentes ambientes, seja na escola, família, comunidade ou trabalho", explicou. Desde esta segunda-feira, 24, pesquisadores e representantes de 14 países debatem a importância das capacidades sociais e emocionais na formação de crianças, adolescentes e jovens.
Na manhã desta terça-feira, pesquisadores das universidades de São Paulo, Chicago, Durham, Maryland e Berkeley participaram das discussões sobre como propor medidas e influenciar políticas públicas a partir de pesquisas sobre habilidades não cognitivas.
O Fórum Internacional é promovido pelo Ministério da Educação, pelo Inep, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pelo Instituto Ayrton Senna.
Danilo Almeida
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