A escola que avalia e que é avaliada: o papel da escola na construção de um mundo humano comum
Jose Pedro Boufleuer
Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS, Brasil) e Professor Adjunto da Universidade Regional do Noroeste
do Estado do Rio Grande do Sul (Ijuí, RS, Brasil). E-mail: <jospebou@unijui.edu.br>.
Rosane MürMann Prestes
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Ijuí, RS,
Brasil). E-mail: <rj.prestes@terra.com.br>.
RESUMO – O texto reflete sobre as implicações da Modernidade para a educação e, consequentemente, para a escola. É no contexto da Modernidade que se atribui à escola, enquanto instituição social, a importante tarefa da socialização das crianças e jovens mediante a construção/reconstrução dos conhecimentos que integram o legado cultural da humanidade. A avaliação nasce com a escola e adquire à luz das tarefas desta a sua legitimidade. Tanto a escola como a avaliação tem papéis vinculados à construção de um mundo humano comum. Com base numa diferenciação entre currículo e pedagogia o texto propõe duas dimensões da avaliação: uma referente à verificação do grau de aprendizagem, que compete às instâncias vinculadas à ordem política, e outra referente ao acompanhamento do processo de aprendizagem, que compete ao educador e à escola. Essas duas dimensões, mesmo que analiticamente separáveis, operam em perspectiva de interdependência e complementaridade.
Palavras-chave – Escola, Modernidade, Avaliação, Mundo humano comum.
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