quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Estudante de Barra do Garças representará Mato Grosso em etapa nacional da OLP


Aulas diferenciadas e que conseguem prender a atenção dos alunos é um dos ingredientes que faz com que  a disciplina de Língua Portuguesa seja mais atrativa, segundo a estudante do 6º ano, Eduarda Oliveira Polo, 12 anos. Esse fato foi responsável por inspirar a aluna a se inscrever na Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP). Com o poema “Olhar de menina, clic”, Eduarda passa agora a representar o Estado na etapa nacional da OLP.
No poema, a moradora de Barra do Garças, retrata as belezas da cidade sobre seu olhar de menina. “O poema mostra a minha cidade de um modo diferente e estou muito orgulhosa de representar o Estado e falar um pouco sobre as nossas belezas” diz.
A aluna teve o trabalho submetido a duas análises. No mês de setembro pela Etapa Estadual do Programa ela e a professora foram medalha de bronze na categoria. Na Etapa Regional da OLP Eduarda e a professora foram medalha de prata. A Cerimônia de Premiação ocorreu no dia 30 de outubro em Belo Horizonte, Minas Gerais. Agora a estudante aguarda pela etapa nacional que será em dezembro onde será conhecido no Brasil, os cincos alunos vencedores, categoria poema, na 4ª Edição do Programa Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.
Vale ressaltar que a professora que acompanhou o trabalho de Eduarda, Rose-Meire Dias Santos, foi vencedora na categoria Relato de Prática, umas das sete vencedoras na noite de Cerimônia de Premiação (30/10). A referida professora também concorrerá na Categoria "Memórias Literárias", etapa que iniciou no dia 03 de novembro.
A Olimpíada que está na 4ª edição tem caráter bienal. Trata-se de um concurso de produção de textos que premia as melhores produções de alunos de escolas públicas de todo o país.


Assessoria/Seduc-MT
http://novosite.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=20&cid=14714&parent=20

Britânica ganha o "Nobel" da educação por defender ensino para meninas

Marcelle Souza
Do UOL*, em Doha
Para Ann Cotton (foto), a educação é uma forma de tirar meninas do ciclo de pobreza Reprodução/Camfed
A educadora Ann Cotton recebeu na manhã desta terça-feira (4), em Doha (Qatar), o prêmio Wize Prize for Education 2014, conhecido como o "Nobel" da Educação, oferecido pela Fundação Qatar. Cotton fundou e preside há mais de 20 anos aCamfed Internactional (Campaing for Female Education), organização que atua na promoção da educação de meninas em países da África.
Durante a cerimônia, Cotton destacou a importância da educação como forma de tirar meninas do ciclo de pobreza. "Eu recebo este prêmio em nome das meninas atendidas pela Camfed, que está empenhada em apoiar, através da educação secundária, meninas que ainda não  sabem a transformação incrível que as espera", disse.
A educadora ainda lembrou da primeira viagem que fez ao Zimbábue em 1991, quando uma adolescente de 13 anos comparou o acesso à escola a um salto que a faria tocar o teto. "Apenas imagine essas meninas trabalhando em sistemas de edução e saúde, em jornalismo, política, direito, engenharia, ciência -- apenas imagine o poder que elas têm de transformar o mundo", afirmou.
A organização foi fundada em 1993 e atua hoje em 115 distritos rurais do Zimbábue, Malawi, Zâmbia, Gana e Tanzânia.
O prêmio foi entregue pela sheika Moza bint Nasser, presidente da Fundação Qatar, nesta terça. "Ela [Ann Cotton] é uma mulher que reconhece, assim como nós acreditamos, a educação como solução para todos os problemas".
O prêmio, concedido anualmente pela Fundação Qatar, corresponde a uma medalha e 500 mil dólares. Em 2013, Vicky Colbert foi a ganhadora do Wize Prize pela atuação no projeto Escuela Nueva, na Colômbia.
*A jornalista viajou a convite da Fundação Qatar, que organiza o prêmio Wize Prize for Education
http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/11/04/britanica-ganha-o-nobel-da-educacao-por-defender-ensino-para-meninas.htm

Três medidas para combater a evasão escolar

É possível que o problema das faltas dos alunos esteja associado à falta de professores ou à falta de cuidados na escola

João Batista Araujo e Oliveira
Sala de aula vazia em escola no interior do Acre
Sala de aula vazia em escola no interior do Acre (Odair Leal/Folhapress/Folhapress)

Ensino de qualidade

Este artigo faz parte de uma série publicada quinzenalmente em VEJA.com sobre os desafios do ensino fundamental no Brasil — e as estratégias para superá-los.
Os textos são de autoria do Instituto Alfa Beto, que promove oPrêmio Prefeito Nota 10, iniciativa que vai identificar e recompensar o município brasileiro que mantém a melhor rede de ensino. A premiação será realizada no segundo semestre.
Este é o segundo de uma série de dez artigos a respeito de medidas eficazes que o prefeito pode implementar a curto prazo, com poucos recursos, como estratégia para iniciar um processo de mudança. Nenhuma dessas medidas, isoladamente ou mesmo em conjunto, assegura a formação de uma rede de ensino de alta qualidade. Mas todas elas constituem ações relevantes em si mesmo e que, se bem implementadas, podem servir de campo de aprendizagem e de capital político para implementar reformas mais profundas.
Não faltam problemas para o prefeito resolver: construir e reformar escolas, cobrir furos no orçamento, encaminhar legislação para isso ou aquilo, acertar o reajuste salarial dos professores, comprar uniforme, organizar o transporte escolar etc. Poucos desses assuntos ajudam a melhorar a educação. Neste artigo, apresentamos uma sugestão de estratégia para o prefeito se aproximar dos verdadeiros problemas da educação e, a partir de um exemplo, começar um processo de mudança.
O procedimento geral a ser seguido é conhecido: diagnóstico, análise das causas, busca de soluções, estratégia de implementação, implementação, acompanhamento, controle e avaliação.
A escolha do problema deve ser cuidadosa e estratégica. Por exemplo, é possível que grande parte da ausência dos alunos esteja associada à ausência de professores ou à falta de cuidados na escola. É mais estratégico e menos conflitivo tratar do problema com foco no aluno do que com foco nos professores ou no diretor. No fim, vai sobrar para eles, mas de forma indireta. Dessa forma, a escolha estratégica do problema ajuda a viabilizar a solução reduzindo possíveis focos de resistência e conflito.
O critério para sucesso também deve ser fixo: o benefício do aluno. Esse deve sempre ser o alvo e deve ser quantificado e demonstrado.
Voltemos ao problema de ausência dos alunos. A análise dos dados mostra que isso é específico de um dia da semana – e o problema pode estar ligado a uma feira ou atividade produtiva local. Ou o problema é específico de uma estação do ano – em que há turismo ou chuvas. Ou o problema é maior num turno do que em outro. Ou numa escola mais do que em outra. Ou, ainda, com um professor, mais do que outro. Só um diagnóstico bem feito permite traçar estratégias de solução. Conversas sobre causas gerais normalmente levam à busca de bodes expiatórios, e não à identificação de causas e soluções.
Nesse caso específico, há três elementos sempre presentes:
1. A norma sobre ausência deve ser tolerância zero. Estudar é dever do aluno, portanto a frequência é obrigatória. Meta para frequência escolar é de 100%, igual à frequência dos pais e dos professores ao trabalho. Estudar é o trabalho da criança, a única forma de trabalho infantil permitida por lei. Mas é trabalho
2. As soluções quase sempre já foram encontradas por algum professor ou diretor. Por isso, os diretores e professores com menos alunos ausentes ou que combateram o problema devem ser consultados e ouvidos. Se não há solução conhecida na cidade, haverá na cidade vizinha
3. A solução só será duradoura se houver efetivo acompanhamento e cobrança de resultados. Uma reunião mensal para analisar e comparar os dados das escolas e trocar informações e experiências pode ser suficiente, desde que haja uma associação objetiva entre medidas tomadas e mudança na taxa de ausência. Há ideias maravilhosas que simplesmente não funcionam. Em alguns casos, incentivos e punições para alunos, pais e escolas podem ser adequados ou mesmo necessários
Num caso como este, e quando o setor da educação não conseguir vislumbrar o problema, sua gravidade ou soluções, o importante é que o setor de educação aprenda com o prefeito a seguir procedimentos de gestão eficiente, estabelecer metas viáveis e acionar meios para corrigir os rumos, até atingir as metas. Esta é uma experiência que falta à maioria das secretarias de educação. A exemplo do governo federal, metas são estabelecidas sem qualquer critério, não há instrumentos para acompanhar e, sobretudo, não há meios para promover os ajustes que levam aos resultados.
João Batista Araujo e Oliveira é presidente do Instituto Alfa Beto

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/tres-medidas-para-combater-a-evasao-escolar

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Como a tecnologia pode impactar na educação do campo

Série de reportagens mostrará como o acesso a recursos e à internet podem transformar aprendizagem nas zonas rurais brasileiras
selo_tecnologia_campo “A tecnologia faz parte da sociedade como um todo, independentemente de classe social, de origem cultural ou endereço. Todo cidadão tem direito a vivenciar esse contexto e explorar a potencialidade das tecnologias, não importando se ele mora em uma zona urbana ou rural”. É assim que a professora da faculdade de Educação da UFBA (Universidade Federal da Bahia) Maria Helena Bonilla começa a explicar seu entendimento sobre a importância da tecnologia e da internet chegarem às zonas rurais brasileiras. Para discutir o tema e mostrar como a tecnologia pode ajudar a enfrentar os desafios da educação rural, o Porvir começa a publicar hoje uma nova série de reportagens, chamada Tecnologia no Campo, realizada em parceria com a Fundação Telefônica.
Segundo o Censo Escolar 2013, divulgados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas), apenas 9,9% das 76.229 escolas brasileiras existentes no campo possuem acesso à internet. Em áreas urbanas, o número chega a 84%.
Educação Tecnologia no Campocrédito Katoosha / Fotolia.com

Esses dados mostram a diferença entre os contextos e reforçam a necessidade de ampliar a conectividade em zonas remotas. “É preciso combater o pensamento de que o campo é atrasado e que a vida na cidade é mais avançada. Não é questão de atraso, são formas diferentes de viver, cada uma com suas especificidades”, argumenta Bonilla. A professora defende que sejam implantadas mais políticas públicas para levar tecnologia e conexão para o campo, que via de regra são as regiões mais desassistidas no que diz respeito a recursos tecnológicos.
Com esse objetivo, a Fundação Telefônica realiza o programa Escolas Rurais Conectadas, que leva conectividade para zonas rurais. Iniciado em 2012, o projeto primeiramente forneceu internet e infraestrutura para 100 escolas públicas de sete estados (Alagoas, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). Este ano, com a compra pela empresa das licenças para oferta de serviços de 4G, veio junto a obrigação de levar telefonia e internet (banda larga 3G) para regiões remotas do país. A Telefônica ficou responsável pelo serviço em nove estados: Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e São Paulo, o que abrange cerca de 22 mil escolas rurais. Outras operadoras ficaram responsáveis por demais regiões.
“É preciso combater o pensamento de que o campo é atrasado e que a vida na cidade é mais avançada. Não é questão de atraso, são formas diferentes de viver, cada uma com suas especificidades”
“Existe uma questão de urgência nesse projeto. Temos que melhorar as escolas hoje, para que o aluno que estuda hoje tenha uma experiência mais completa de aprendizagem. Do ponto de vista macro, levar tecnologia e acesso à internet para escolas do campo mexe na maneira que os professores dão suas aulas, eles passam a ter mais condições de pesquisar e planejar atividades diferentes, mais conectada com o futuro, com um repertório ampliado, mais interativo e lúdico”, conta Gabriela Bighetti, presidente da Fundação Telefonica.
Para a professora Bonilla, a escola é um dos principais meios para que a tecnologia e a internet sejam difundidas. “É o local onde estão os jovens, se na escola tem esses recursos, eles vão utilizar. É uma forma de fazer isso chegar mais rápido aos cidadãos”, afirma. Segundo ela, se esse acesso e a inclusão digital depender apenas da aquisição pessoal, vai demorar muito para acontecer. 
Salas de aula multisseriadas
Um dos grandes desafios da educação no campo é a grande quantidade de salas de aula multisseriadas. 71,4% das escolas possuem classes deste tipo, em grande parte, devido ao elevado número de alunos com defasagem idade/série – apenas nos anos finais do ensino fundamental, 43% dos estudantes estão atrasados em relação a sua idade.
Mas a tecnologia pode ajudar a transformar o que aparentemente é um problema em vantagem. Existe hoje um debate a respeito da divisão de turmas por séries e se essa é a melhor maneira de agrupar estudantes. Escolas inovadoras como o Gente, no Rio de Janeiro, e o Projeto Âncora, em São Paulo, já abandonaram essa estruturação e misturam alunos de diferentes períodos no mesmo ambiente de aprendizagem.
“Escolas urbanas estão quebrando suas paredes para terem uma espécie de salas multisseriadas. Existe um lado muito positivo em juntar alunos de diferentes idades no mesmo ambiente”, enfatiza Bighetti. Ela partilha da opinião de muitos especialistas em educação, que dizem que, com o suporte e com recursos apropriados, não é a idade que tem que definir onde o aluno deveria estar e o que deveria estar aprendendo em cada momento, mas sim, seus interesses, seu desempenho e seu ritmo. “As plataformas adaptativas são um exemplo de tecnologia que pode auxiliar o professor a conseguir olhar aluno por aluno, ao mesmo tempo, mesmo que cada um esteja em uma trajetória diferente”, destaca a presidente.
“A tecnologia não é apenas para ter acesso a cultura da cidade. Ela tem que ser vista e recebida para que essas pessoas também possam se colocar como produtores culturais, em suas próprias percepções. Isso fortalece e valoriza a cultura do campo”
Já Bonilla ressalta que o acesso à internet vai permitir que alunos desse tipo de sala façam uso de objetos digitais de aprendizagem Glossário compartilhado de termos de inovação em educação e que isso enriquecerá a experiência educacional deles, pois vão poder trocar conhecimento sobre conteúdos com colegas de classe, com estudantes de outras classes e até de outras escolas, provenientes de outros contextos culturais. “O grande ganho do uso de tecnologias na escola não é usá-la como ferramenta para ensinar matemática, por exemplo, na mesma perspectiva que sempre se ensinou. É a chance de pensar diferente, pensar em partilha, de usar os ambientes virtuais para uma aprendizagem colaborativa, que preze a comunicação”, diz.
Outra porta importante que o acesso à internet abre para essas comunidades é a possibilidade de criação de uma identidade própria nesse mundo virtual. Além de consumir conteúdos, os moradores de zonas rurais passam a ter a possibilidade de produzir conteúdos sobre sua realidade e cultura. “A tecnologia não é apenas para ter acesso a cultura da cidade. Ela tem que ser vista e recebida para que essas pessoas também possam se colocar como produtores culturais, em suas próprias percepções. Isso fortalece e valoriza a cultura do campo”, completa a professora.
Ao longo da série Tecnologia no Campo vão ser abordados temas como a questão da formação dos professores, assim como experiências de escolas rurais que estão sendo impactadas através do uso de recursos tecnológico e conectividade.
Veja, a seguir, infográfico com os principais dados sobre a educação nas zonas rurais:
TecnologiaEducaçãonoCampoRegiany Silva

http://porvir.org/porfazer/como-tecnologia-pode-impactar-na-educacao-campo/20141031

IV Simpósio Internacional reunirá especialistas para debater o papel do Estado e da família no desenvolvimento infantil


As inscrições para participar do IV Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância já estão encerradas, mas os interessados poderão acompanhar tudo via web. É preciso apenas, acessar o portal e seguir as instruções. Haverá tradução simultânea. O tema em discussão será: “Fortalecendo as potencialidades dos adultos para que promovam o desenvolvimento das crianças”.
Neste ano, será discutido o papel do Estado e da família na promoção do Desenvolvimento Infantil, em âmbito nacional e internacional, e como se tem trabalhado para que as famílias exerçam a parentalidade. “Cada vez fica mais claro que não basta olhar para o bem-estar da criança, é necessário orientar, apoiar e empoderar a família para que consiga exercer o papel que a sociedade espera dela, como promotora do desenvolvimento de seus filhos”, explica Eduardo Queiroz diretor-presidente da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.
O Simpósio será realizado nos dias 12 e 13 de novembro, em São Paulo. O evento é anual e organizado pelo Núcleo Ciência pela Infância (NCPI), que é uma iniciativa colaborativa entre a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV), o Center on the Developing Child da Universidade de Harvard, o Insper – Instituto de Ensino e Pesquisa, o David Rockefeller Center for Latin American Studies, da Universidade de Harvard, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e o Hospital Infantil Sabará. Também apoiam o IV Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância, a Danone Early Life Nutrition, o Instituto Camargo Corrêa e o Itaú.
Na ocasião, serão apresentados os resultados de duas pesquisas inéditas, conduzidas pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal. A primeira é um levantamento sobre a reforma da Educação Infantil feita em Portugal e suas possíveis aplicabilidades no Brasil. E a segunda é uma pesquisa quantitativa que trata da relação entre pais, filhos e a pré-escola.
Confira aqui e confira quem são os palestrantes confirmados.
 Autor: Undime com informações do Núcleo de Ciência para a Infância

http://undime.org.br/iv-simposio-internacional-reunira-especialistas-para-debater-o-papel-do-estado-e-da-familia-no-desenvolvimento-infantil/

Educadores participam de seminário “A Cor da Cultura”


Secom Cuiabá


A Secretaria de Educação de Cuiabá promove nas próximas terça e quarta-feira (4 e 5), das 8h às 17h, o seminário do Programa A Cor da Cultura Cuiabá. O seminário será realizado na Faculdade Evangélica Integrada Cantares de Salomão (Feics), localizada na Avenida do CPA, e contará com a participação de 300 educadores de escolas das redes municipal e estadual.
O Seminário será realizado em parceria com a Fundação Roberto Marinho, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC) e Secretaria de Estado de Educação (Seduc). A Fundação Roberto Marinho é uma instituição que oferece formação continuada para professores através do programa educativo de valorização da cultura afro-brasileira “A Cor da Cultura”.
A programação do evento inclui mesa redonda com o tema “A Lei 10.639/03 e as possibilidades para uma educação antirracista”, que será coordenada pelas professoras Ilma de Jesus, da Secadi, e Cândida Soares, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Professores das escolas municipais Tereza Lobo, Floriano Bocheneki, Celina Fialho e Raimundo Conceição, que se destacaram na realização de projetos com a temática, farão relatos das experiências exitosas. 
Todos os profissionais também participarão de oficinas pedagógicas, cujo tema será “África e Etnociência”.
Segundo a diretora de Ensino da Secretaria de Educação, Vanilda Mendes, a Pasta trabalha para fortalecer a efetivação de uma política educacional que responda à diversidade presente nas escolas, contribuindo para aumentar as oportunidades educacionais e de inserção social de todos os alunos.
O seminário A Cor da Cultura também inaugura uma série de ações que serão desenvolvidas pelas unidades no mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra ou Zumbi dos Palmares, líder que se tornou herói brasileiro na luta pela liberdade do povo negro.
http://www.cuiaba.mt.gov.br/educacao/educadores-participam-de-seminario-a-cor-da-cultura/9805

Consed lança novo site do Prêmio Escolar Escolar

Já está no ar, o novo site do Prêmio Gestão Escolar, realizado pelo Consed, A reformulação do site aconteceu para atender a algumas mudanças que precisavam ser feitas. No novo site podemos acessar matérias, notícias, vídeos, fotos e foi construído um resgate histórico do prêmio, por meio de uma linha do tempo.
O ambiente virtual foi estruturado para atender as demandas dos profissionais da educação por conteúdos sobre Gestão Escolar."O novo site do Prêmio Gestão Escolar abrigará uma série de conteúdos de gestão escolar, utilizando-se de recursos tecnológicos, em diferentes linguagens." declarou a Secretária executiva do Consed Nilce Rosa da Costa, sobre o projeto de reformulação
"O Prêmio tem características autoavaliativas e de formação para o gestores e as próprias comunidades escolares. O que o Consed e os parceiros do prêmio esperam é a troca de conteúdos e boas práticas em gestão escolar". afirmou Maria Nilene Badeca, Secretária de Educação do Estado do Mato Grosso do Sul e Presidente do Consed, sobre a importância dessa nova plataforma.
O destaque fica para a implementação da ComunidadePGE: uma plataforma colaborativa para os participantes do Prêmio Gestão Escolar, que será implementada em 2015. O novo site também abrigará  o sistema inscrições para o PGE 2015
Para conhecer o site, acesse
PGE - O prêmio foi criado em 1998, pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), em parceria com entidades que apoiam o fomento da educação no Brasil, busca valorizar e motivar as escolas públicas no desenvolvimento de uma gestão democrática e de qualidade. Já participaram, ao longo da trajetória do prêmio, 34.832 instituições.São parceiros do prêmio: Embaixada dos Estados Unidos no Brasil; União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime); Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); Fundação Roberto Marinho; Fundação Victor Civita; Fundação Santillana; Fundação Itaú Social; Gerdau; Instituto Unibanco; Instituto Natura, Ministério da Educação (MEC),Cenpec e Consisti.

Pesquisa do IBGE revela que frequência em creches tem impacto na ocupação das mães


O nível de ocupação das mulheres tem relação direta com a frequência de seus filhos a creches no país. Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em dados do Censo 2010, das mulheres que tinham filhos de até 3 anos em creche, 64% tinham emprego. Entre as mulheres com filhos que não frequentavam creche, o percentual era 41,2%.
“Com essas crianças matriculadas em creche, as mulheres conseguem ter uma participação mais efetiva no mercado de trabalho. O suporte de oferta de creches e escolas em tempo integral é fundamental para permitir que as mulheres consigam conciliar maternidade e estudo, ingressando no mercado de trabalho mais escolarizadas e tendo uma inserção mais qualificada no mercado de trabalho”, disse Bárbaro Cobo, coordenadora da pesquisa.
A pesquisa do IBGE, divulgada hoje (31), mostra que, mesmo mais escolarizadas, as mulheres ainda recebem, em média, apenas 68% do que ganham os homens. Para a professora de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF) Hildete Melo, as creches são fundamentais para que as mulheres busquem a igualdade de condições com os homens no mercado de trabalho.
“Nós estamos ainda engatinhando nas creches. A gente tem uma cobertura só de 23% das crianças até 3 anos. Essas estatísticas de gênero do IBGE mostram que é vital essa questão para que homens e mulheres vivam mais felizes na sociedade”, disse Hildete.
A pesquisa do IBGE também que as mulheres buscam carreiras universitárias que têm a menor média de rendimento: educação e humanidades/artes. Essas carreiras têm proporções de mulheres, respectivamente,  83% e 74,2% entre o total de formados.
Segundo Hildete, por influência da sociedade, as mulheres tendem a buscar essas carreiras. “Nós somos educadas para ser cuidadoras. E isso permanece como uma marca pesada quando você olha os dados de rendimento.”
A subsecretária de Articulação Institucional da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Vera Lúcia Soares, o governo tem buscado incentivas as mulheres a buscar carreiras que propiciem rendas mais elevadas.
“Há um programa de incentivo para as mulheres fazerem carreiras científicas, técnicas, tecnológicas. Elas estão muito concentradas em áreas como pedagogia. O IBGE está mostrando que  essas são as áreas onde o salário é menor”, disse.
De acordo com a subsecretária, a pesquisa do IBGE, que também traz dados municipais sobre a situação da mulher no mercado de trabalho e educação, será importante para gestores locais programarem suas políticas de governo.
Autor: Agência Brasil

http://undime.org.br/pesquisa-do-ibge-revela-que-ocupacao-de-creches-tem-impacto-na-ocupacao-das-maes/

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Mostratec Júnior: crianças e jovens discutem o futuro das cidades


Foram desmatadas quase 34 mil árvores apenas para a aplicação da Provinha Brasil
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Você acha que é só gente grande e poderosa que pode discutir o futuro do planeta? Pois a Mostratec Júnior prova justamente o contrário. Em sua quarta edição, o evento, que ocorre em paralelo à Mostratec – maior feira de ciência jovem da América Latina –, reúne diversos trabalhos científicos produzidos por estudantes do Ensino Fundamental (de 6 a 14 anos). E não é exagero dizer que, dentre os 113 projetos finalistas da Mostratec Júnior, grande parte trata de temas ligados ao futuro das cidades e do meio ambiente.
O coordenador da Mostratec, Leo Weber, discursa na abertura oficial do evento.
O coordenador da Mostratec, Leo Weber, discursa na abertura oficial do evento.
Sidney Scaravonatti
Localizada em Novo Hamburgo, a praça Ottomar Winck foi estudada por Adam, Luiz Felipe e João Gabriel, que estão no 6º ano da EMEF Ana Néri. Os alunos queriam debater a importância desses espaços públicos e entender quais equipamentos elas precisam fornecer para atrair os habitantes da região.
“Nossa cidade precisa de espaços de lazer, onde as crianças possam brincar, os adultos passear e os idosos descansar”, afirma Luiz Felipe. A pesquisa indica que vandalismo e falta de cuidado são os maiores desafios para a manutenção desses locais.
Já na zona rural de Novo Hamburgo, conhecer o bairro de Lomba Grande era o objetivo de Nayane, Élen e Eduarda, estudantes da 7ª série da EMEF Castro Alves. Elas produziram uma maquete da região e mapearam pontos como escolas, igrejas e casas de colegas. “Queremos que as pessoas conheçam o seu próprio bairro”, explicam.
As garotas pretendem buscar recursos para produzir um aplicativo no qual os moradores de Lomba Grande possam se conectar e, com isso, buscar melhorias para a comunidade. “Eu quero conhecer o mundo inteiro. Mas como, se eu não conheço nem o meu próprio bairro?”, questiona Élen.
A cidade de Esteio, localizada na região metropolitana de Porto Alegre, completa 60 anos no próximo dia 15 de dezembro. Entre a cidade que têm e a cidade que querem, Rafael, Julia, Gustavo e Melissa encontraram na mobilidade urbana do município um bom ponto de partida para delinear os próximos anos.
Detalhe do projeto "Mobilidade urbana rumo aos 60 anos de Esteio".
“Pensamos em um futuro com mais BRTs (Bus Rapid Transit) e ciclovias”, opina Rafael, ressaltando que, em 2002, a quantidade de automóveis em Esteio era de 25.436 – em 2012, esse número atingiu 40.219. “Praticamente dobrou. Por isso, também acreditamos que a criação de hidrovias pode melhorar a vida dos habitantes”, sugere Melissa. Os estudantes da CMEB Maria Lygia Andrade Haack defendem que o transporte público de Esteio seja “acessível, ecológico, democrático, rápido, barato e confortável”.
Meio ambiente: uma agenda urgente
“O nosso objetivo é sensibilizar as pessoas para cuidarem da água. Afinal,já estamos vendo ela acabar em várias cidades do Brasil” A frase, que poderia ter saído da boca de autoridades paulistas, é de Maria Eduarda, que com apenas 12 anos, desenvolve ao lado da colega Maysa o trabalho “Águas da minha cidade”.
Nele, as jovens estudaram os caminhos dos rios e as bacias hidrográficas da cidade de Campo Bom, vizinha à Novo Hamburgo (onde acontece a Mostratec). O sucesso foi tanto que as alunas daEMEF 25 de Julhoextrapolaram os muros da sala de aula e passaram a apresentar o projeto em outras escolas da região.
Em parceria com lideranças da comunidade onde a EMEF está inserida, as meninas promoveram a plantação de mudas nas margens do Rio dos Sinos. Além disso, criaram um jogo sobre o meio ambiente na plataforma livre Scratch e compartilharam com os amigos.
“As pessoas não estão se dando conta dos estragos que o ser humano está fazendo no meio ambiente”, analisa Maysa.
Desmatamento e agrotóxicos
Segundo os cálculos de Rafaela, que cursa o 3º ano na EMEF Dr. Rui Cirne Lima de Canoas (RS), em 2013, foram desmatadas quase 34 mil árvores apenas para a aplicação da Provinha Brasil. A avaliação, responsável por investigar as habilidades desenvolvidas em Português e Matemática por crianças matriculadas no 2º ano do ensino fundamental das escolas públicas brasileiras, ainda teve um custo de R$ 51 milhões.
Por isso, a sugestão de Rafaela é que a prova deixe de ser presencial e se torne virtual. “Assim não precisamos de papel e, por consequência, teremos menos desmatamento. Ainda por cima, o teste pode ser feito de uma maneira que inclua deficientes visuais e auditivos”, defende.
Já a utilização de pesticidas na agricultura foi tratada por três garotas do 8º ano do Colégio Luterano Arthur Konrarth de Estância Velha (RS). As pesquisas de Jéssica, Julia e Poliana, constataram 200 tipos de agrotóxicos que não só modificam os alimentos, como causam problemas no coração, cérebro, fígado e nos sistemas cardiovascular e respiratório.
“Sabemos como é difícil  combater o agrotóxico. Queremos promover uma consciência maior das pessoas quanto à sua presença”, afirma Julia, lembrando que 90% dos entrevistados na pesquisa não sabem quantos litros de agrotóxico ingerem por ano (a média no Brasil é de 4,5 litros per capita).

http://portal.aprendiz.uol.com.br/2014/10/30/mostratec-junior-criancas-e-jovens-discutem-o-futuro-das-cidades/

Livro propõe caminhos para a Educação Integral

Do Todos Pela Educação
A Cidade Escola Aprendiz, em parceria com a Editora Moderna, lançou o quinto volume da coleção “Tecnologias do Bairro-escola”, série que tem como objetivo aprofundar experiências de Educação Integral. A edição apresenta sugestões direcionadas às escolas e oferece a professores e gestores conceitos e metodologias que possibilitam aproximar a escola da comunidade de diversas formas.
É o caso do Futimania, um dos projetos apresentados na publicação para exemplificar uma das tecnologias: as Trilhas Educativas. O tema – no caso, o futebol – foi definido pelo grupo. Estudantes e educador trabalharam então sobre uma questão norteadora – o início da trilha: De que maneira esse esporte se manifesta no bairro? Dado o pontapé inicial, o passo seguinte foi planejar a pesquisa de campo e possíveis intervenções. Com essas definições, o educador cuidou para que tudo estivesse articulado com a proposta curricular vigente e determinou formas de sistematizar e avaliar a construção dos conhecimentos. A trilha chegou ao fim com a realização das avaliações previstas e do compartilhamento das aprendizagens. No caso do Futimania, o projeto resultou na distribuição de uma cartilha em todas as escolas do bairro, na criação de um blog e numa reivindicação de melhorias, encaminhada para a prefeitura.
Sempre baseada em exemplos, a coleção “Tecnologias do Bairro-escola” está organizada por eixos de atuação (articulação comunitária, currículo escolar, cultura e comunicação), e pode servir de referência para lideranças comunitárias, educadores, agentes da cultura, da comunicação e outros atores interessados nos processos de desenvolvimento local, sempre tendo a Educação como centro articulador das ações.
“O livro oferece instrumentos para escolas que estão procurando desenvolver projetos pedagógicos orientados por uma perspectiva integral da Educação. Quando a escola se lança a esse desafio, precisa repensar vários aspectos – o currículo, a gestão, a articulação com a comunidade”, afirma Helena Singer, diretora da Cidade Escola Aprendiz. “Esse caminho pode ser simplificado pelo acesso a algumas experiências exitosas na área e a instrumentos já desenvolvidos por essas iniciativas. É isso o que a escola encontra no livro.”
Além das Trilhas Educativas, a publicação apresenta outras três tecnologias. Uma delas é uma metodologia de avaliação da aprendizagem contínua. Outra foca na criação de espaços de diálogo dentro do ambiente escolar – o que inclui desde canais virtuais para a comunicação de toda a comunidade, envolvendo alunos, docentes e famílias, até mecanismos para tomada de decisões. Por fim, a última tecnologia pretende fazer dos estudantes agentes de comunicação entre a escola e a comunidade por meio de uma formação que aborde novas linguagens de expressão.
Meta do PNE
Educação Integral é o tema da meta 6 do Plano Nacional de Educação, lei sancionada em junho deste ano pela presidente Dilma Roussef. Diz o texto da meta que o Brasil deve, em dez anos, oferecer Educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas do país, atendendo, pelo menos, 25% dos alunos da Educação Básica. Atualmente, apenas 34,7% das escolas públicas têm matrículas em tempo integral, atendendo a somente 13,2% dos estudantes.
“A primeira estratégia da meta 6 do PNE [cada meta é acompanhada de estratégias propostas para o atingimento dos objetivos] define que será de, no mínimo, sete horas o tempo de permanência dos estudantes na escola ou sob sua responsabilidade. Isso incorre em dificuldades pedagógicas e estruturais. Do ponto de vista pedagógico, embora seja verdade que é preciso garantir que nossas crianças e adolescentes estejam mais horas por dia expostos a situações de ensino, não é consenso que o melhor lugar para isso seja a escola, já que se corre o risco de escolarizar as ricas experiências dos campos da cultura, do esporte, da ciência e da política”, explica Helena. “Do ponto de vista estrutural, hoje, grande parte das escolas brasileiras funciona em mais de um turno, o que significa que para que um quarto dos estudantes fique em tempo integral na escola será necessário construir e equipar milhares de escolas.”
Para Helena, oferecer aos estudantes sete horas por dia de processos coordenados pela escola em diferentes equipamentos, desenvolvendo atividades multidisciplinares, culturais ou esportivas, sob a responsabilidade da escola – e não necessariamente dentro do espaço escolar – é a alternativa mais inovadora. “A Educação Integral é uma nova perspectiva que possibilita romper com as políticas fragmentadas e isso é fundamental para conquistar a qualidade na Educação. É um caminho importante para a qualificação da Educação Pública porque incide sobre os vários aspectos envolvidos no processo educativo: o papel do lugar, do território, da comunidade no processo educativo, as parcerias possíveis entre os diversos setores, entre o público e o privado, o respeito à diversidade cultural brasileira e à diversidade de interesses, habilidades e estilos de aprender.”
Para baixar o quinto volume da publicação Tecnologias do Bairro-escola, clique aqui. 
Para saber mais sobre o PNE, conheça o Observatório do PNE, plataforma online com o objetivo de monitorar os indicadores referentes às 20 metas do plano. O site permite o acompanhamento dos indicadores e estratégias e oferece análises sobre as políticas públicas educacionais já existentes. Acompanhe.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Já parou para pensar em como será a escola em 2032?

Iniciativa se propõe a ouvir a opinião dos estudantes para entender o que eles querem para a educação brasileira
Durante o mês de setembro, o Porvir convidou estudantes brasileiros a responderem um questionário on-line sobre como eles gostariam que as escolas fossem em 2032. As respostas dos alunos foram levadas para um debate que um grupo de atores e líderes influentes vem realizando desde o início do ano para construir cenários a respeito de como será a escola do futuro. O grupo engloba educadores, gestores, especialistas e representantes de organizações sociais, mas também quer levar em conta a opinião daqueles que estão estudando hoje.
No total, 175 jovens de 7 a 25 anos responderam a perguntas como: O que deseja que a Escola do Futuro não tenha?; O que você deseja que a Escola do Futuro tenha?; Como você imagina que será a escola em 2032? Eles também foram convidados a postar contribuições em forma de textos, fotos ou vídeos.
Escola do Futuro
As respostas foram diversas, mas algumas palavras e ideias foram recorrentes como o desejo usar mais tecnologia na sala de aula. Sobre o professor, muitos apontaram a necessidade que ele tenha uma melhor remuneração. Também ficou claro que os estudantes não querem ser testados através de provas e a demanda por uma maior liberdade, tanto em relação ao espaço físico, quanto ao conteúdo curricular.
Esse primeiro levantamento foi um piloto para uma pesquisa maior que será realizada em 2015 e que além de estudantes, também pretende ouvir professores, para que eles possam subsidiar toda a discussão de qual caminho a educação brasileira deve traçar e quais práticas pedagógicas estão ligadas ao século 21.
Veja a seguir algumas das respostas:
Como será a escola do futuro?
“A tecnologia presente em sala. Aulas onde os alunos são o centro, não o professor. Os alunos buscam o conhecimento ao invés de absorvê-lo”Maria Victória, 17 anos, São Paulo
“A escola em 2032 será altamente tecnológica, com infraestrutura de primeira. A biblioteca será um grande painel touchscreen em que será possível visualizar todo o catálogo de livros, após a escolha do título será gerado um QR code onde o aluno fará a leitura em seu smartphone/tablet e terá o livro em “suas mãos”. As salas de aula vão ser virtualmente conectadas com o mundo, haverá intercâmbio de informações culturais entre alunos do mundo todo.Todos os alunos irão para a escola através do transporte coletivo, para redução de despesas, de CO² e outros benefícios da coletividade.Se o aluno não estiver se sentindo “bem” (saúde) para comparecer à escola, sua projeção holográfica ao vivo estará presente”Arthur, 17 anos, Rio Grande do Sul
“Todos os alunos vão usar notebooks ao invés de cadernos, todos vão se formar com uma profissão e até uma vaga na universidade. Os professores vão ser mais bem pagos e mais respeitados dentro de sala de aula. Os aluno usarão tablets e o uniforme não seria obrigatório”Letícia, 15 anos, Rio de Janeiro
O que você deseja que a escola do futuro tenha?
“Experiências em diversas carreiras e ambientes de trabalho, professores on-line para responder a toda e qualquer dúvida 24h por dia, todos os dias. Uma rede mundial de escolas para que os alunos sejam incentivados a passar parte de cada ano letivo em um outro país. A possibilidade de eletivas em todas as matérias e pequenos núcleos onde fosse possível a vivência de um pouco do cotidiano de cada profissãoMarianna, 15 anos, São Paulo
“Laboratórios mais completos, tempo para livre recreação, aulas facultativas (de música, teatro, tecnologia, idiomas, etc), aulas ao ar livre, empresas juniores, professores mais bem remunerados e com programas de incentivo. Que tenha cachorros e o dia do animal 4 vezes na semana”Michele, 11 anos, São Paulo
“Mais arvores, mais amor, inspiração e comprometimento por parte dos educadores. Alunos construtores do próprio conhecimento e valores socioambientais”Ana Carla, 19 a 25 anos, Espírito Santo
O que você deseja que a escola do futuro não tenha?
“Professores ruins. Não queremos ser obrigados a receber aulas de péssimos professores, apenas por serem concursados. Queremos ter nas mãos uma forma de assegurarmos a conduta dos mesmos”Pedro Henrique, 17, Bahia
“Provas. Acho que prova não prova nada”Larissa, 19 a 25 anos, São Paulo
“Relações de mercado aplicadas à prática educacional, ceifar o pensamento criativo dos alunos, excessiva preocupação com provas e esquecimento do ‘eu’”
Brenda, 17 anos, Rio de Janeiro
http://porvir.org/porfazer/ja-parou-para-pensar-em-como-sera-escola-em-2032/20141030

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...