Patrícia Sanches
Secretário Adjunto Gilberto Fraga de Melo |
Ele pondera que o objetivo é buscar o diálogo com a comunidade para que a situação seja equacionada. “A melhor coisa é resolver esta situação por meio do diálogo”.
Para tanto, um grupo de técnicos será designada para o local. Na cidade, uma transexual, com 16 anos, é hostilizada por pais e pastores por frequentar banheiro feminino.
Nesta quarta (30), pais, populares e líderes religiosos chegaram a realizar um protesto na frente da unidade escolar para pedir a construção de um sanitário exclusivo para a estudante. Caso contrário, exigiram que a transexual voltasse a utilizar o banheiro masculino.
De todo modo, o profissional da Educação explica que a sociedade brasileira passa por um momento de debate sobre este assunto, o que é salutar. “Não se pode excluir qualquer pessoa. E essa (transexual) também não pode ser excluída”.
Para ele, o tema deve ser amplamente debatido entre os professores, diretores e secretaria de Educação sem paixões ideológicas e religiosas. “As pessoas estão nas escolas por uma vontade e por um direito. Exatamente, por isso, as escolas precisam estar preparadas”. Pensando nisto, Gilberto adianta que a Seduc firmou uma parceria com a UFMT para debater o assunto, provavelmente no final do mês, com profissionais da área. “Vamos orientar como se deve lidar com situações como esta”.
http://www.rdnews.com.br/executivo/adjunto-afirma-que-nao-pode-haver-exclusao-de-transexual-em-escola/65241
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