(Foto: Guilherme Zauith/G1) |
Vanessa FajardoDo G1, em São Paulo
Há dois anos, Pérola Sutto Ferreira Carvalho, de 33 anos, foi convocada pela direção da escola do filho porque ele não fazia as lições e não se interessava pelas aulas. A mãe achava que João Pedro, hoje com 9 anos, tinha déficit de atenção. Depois de uma bateria de avaliações e consultas com psicólogos, veio o diagnóstico: João Pedro é um menino com habilidades acima da média esperada para sua faixa etária, o que popularmente é chamado de superdotado.
Há dois anos, Pérola Sutto Ferreira Carvalho, de 33 anos, foi convocada pela direção da escola do filho porque ele não fazia as lições e não se interessava pelas aulas. A mãe achava que João Pedro, hoje com 9 anos, tinha déficit de atenção. Depois de uma bateria de avaliações e consultas com psicólogos, veio o diagnóstico: João Pedro é um menino com habilidades acima da média esperada para sua faixa etária, o que popularmente é chamado de superdotado.
Os pais perceberam que João Pedro não prestava atenção nas aulas porque não as achava estimulante e não via desafio no conteúdo apresentado. Este é um dos sinais que uma criança com altas habilidades pode apresentar.
Nem sempre um superdotado é um excelente aluno. Geralmente ele é um expert em determinada área que mais o interessa, mas não tem habilidade em todos os outros campos do conhecimento. Há, por exemplo, superdotados muito bons em matemática e ruins em português. As altas habilidades, ainda, podem ser mascaradas durante a infância por características como distração, indisciplina ou até hiperatividade.
Segundo os pais, João Pedro tira boas notas nas provas mesmo sem estudar, mexe muito bem no computador, no celular, e qualquer outro equipamento eletrônico. Quando alguma luz acende no painel do carro dos pais, ele é o primeiro a propor uma solução para o problema. O garoto também é muito rápido para resolver contas "de cabeça", soluciona problemas com três variáveis e costuma ser o ajudante da professora quando o assunto da aula é matemática.
leia mais:
http://g1.globo.com/dia-das-criancas/2013/noticia/2013/10/criancas-superdotadas-desafiam-escolas-na-busca-por-mais-estimulos.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário