terça-feira, 30 de setembro de 2014

Política educacional com foco nas emoções


Canadá vira exemplo – O estímulo ao desenvolvimento de virtudes e emoções úteis à aprendizagem é praticado nas escolas públicas do Canadá há oito anos, conta Jennifer Adams, secretária de Educação do distrito de Ottawa-Carleton. Segundo ela, após se manter como uma das três nações mais bem colocadas no programa internacional de avaliação Pisa, o país teve dificuldades em avançar mais. A saída foi investir em metodologias que fossem além das capacidades cognitivas. “Percebemos que não falávamos o suficiente sobre valores. Essa foi a forma de voltar a crescer”
Conselho Nacional de Educação definirá diretrizes para o desenvolvimento de competências como perseverança e responsabilidade
O fato de que crianças emocionalmente equilibradas têm melhor desempenho é uma realidade intuída há tempos por profissionais da educação. Mas, pela primeira vez, a partir de 2015, o Brasil deve ganhar diretrizes oficiais sobre o assunto para a na rede pública. As competências socioemocionais, nome dado ao socioemocionais (conjunto de habilidades ou virtudes capazes de auxiliar na aprendizagem, como perseverança, coragem e responsabilidade, responsabilidade) estão em análise no Ministério da Educação (MEC) e passarão a ser promovidas via política pública.
Segundo Francisco Cordão, membro do Conselho Nacional de Educação (CNE), o tema é discutido internamente desde outubro de 2013, e estão previstas para o fim deste do ano, ou início de 2015, o acolhimento definitivo das competências socioemocionais, também chamadas de não-cognitivas, socioemocionais dentro das normas que regem a educação básica no país. O conselheiro esclarece, contudo, que não se tratará de uma nova disciplina. “Não muda nada da grade curricular. Essas são competências que têm de ser desenvolvidas de modo integrado a todas as áreas. Não faria sentido criar uma disciplina específica sobre o tema”, disse Cordão o, durante o seminário sobre o assunto promovido pelo Instituto Ayrton Senna, em São Paulo, no início de setembro.
Afastando as suspeitas de que se trata de mais um modismo na área, Para a presidente do instituto, Viviane Senna, disse que, de certa forma, a importância das competências socioemocionais sempre foram conhecidas por educadores, e muitos educadores. Muitos buscam desenvolvê-las em seus alunos, mas jamais houve uma política pública que guiasse esse desenvolvimento de modo intencional e em grande escala. “Intuitivamente, Intuitivamente sabemos que ser persistente, ter foco e disciplina são importantes, mas esse é um tipo de saber oculto, do qual não se fala muito. Queremos desenvolvê-lo de modo intencional.
Um dos pioneiros a trabalhar com o tema no Brasil, o instituto uniu-se à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mico na criação de um sistema de avaliação que permite mensurar o desenvolvimento dos alunos nesse tipo de competência. Batizado de SENNA (Social and Emotional or Non-cognitive Nationwide Assessment Assessment), algo como “Avaliação Nacional Não-cognitiva ou Socioemocional”, o modelo avaliativo deve ser oferecido gratuitamente a gestores de políticas públicas a fim de subsidiar o planejamento das redes de ensino no que diz respeito às competências socioemocionais.
Professores
A psicóloga e consultora educacional Anita Abed foi uma das pesquisadoras ouvidas pelo CNE para a construção de diretrizes nacionais leia mais sobre o tema. Para ela, o avanço na área das competências socioemocionais envolverá, principalmente, a formação diferenciada de professores, que devem se tornar profissionais mais complexos, capazes de lidar com habilidades não-cognitivas e conteúdos comuns de modo integrado, por meio de projetos. “Por muito tempo pensou-se que a emoção apenas atrapalhava o estudo. É hora de passar a vê-la como algo que promove aprendizagem, porque engaja e mobiliza”, diz.
Tema chegou às escolas do Canadá há oito anos
O estímulo ao desenvolvimento de virtudes e emoções úteis à aprendizagem é praticado nas escolas públicas do Canadá há oito anos, conta Jennifer Adams, secretária de Educação do distrito de Ottawa-Carleton, palestrante no seminário promovido pelo Instituto Ayrton Senna.
Segundo Jennifer, depois de Carleton. Segundo ela, após se manter em várias edições seguidas como uma das três nações mais bem colocadas na avaliação de aprendizagem internacional no Pisa, o Canadá passou a ter país teve dificuldades em avançar ainda mais. A saída foi investir em metodologias que fossem além das capacidades cognitivas.
“Percebemos que não falávamos o suficiente sobre valores, e, depois valores. Depois de termos atingido um determinado nível, essa foi a forma de voltarmos voltar a crescer.” A educadora canadense destaca que a principal mudança promovida pelas competências socioemocionais na educação do país foi a redução na desigualdade de desempenhos. “Equidade é o item do qual eu mais me orgulho em meu distrito, pois a diferença do melhor para o pior desempenho caiu muito”, descreve Jennifer.
Ela conta que alunos que não iam bem passaram a melhorar progressivamente conforme eram trabalhados em sala de aula temas como otimismo, integridade e persistência.
Capes financiará projetos voltados às habilidades não-cognitivas
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançou em julho desse ano um edital específico para o financiamento de pesquisadores no campo das competências socioemocionais. O órgão deve disponibilizar R$ 566 mil anuais por projeto direcionado ao tema.
As inscrições para concorrer às bolsas foram encerradas em 5 de setembro, e estão participando docentes de programas de pós-graduação em educação, psicologia, psicopedagogia e áreas afins, cujos programas tenham obtido nota igual ou superior a 3 na última avaliação da Capes. O resultado deve ser divulgado em outubro. O programa de bolsas deve contemplar três coordenadores de pesquisa, dois doutorandos, seis mestrandos, 18 graduandos e 18 professores de educação básica.
Alunos virtuosos aprendem até um terço mais
Segundo o Instituto Ayrton Senna, a versão piloto do SENNA, testado em 25 mil alunos da rede estadual do Rio de Janeiro, constatou que os estudantes mais responsáveis e focados aprendem em um ano letivo cerca de um terço a mais de matemática do que os colegas que apresentam essa competência menos desenvolvida. A mesma diferença de aprendizagem é detectada na aprendizagem de português quando se consideram os alunos com maior e menor nível de protagonismo ou autonomia.
No que diz respeito à condição socioeconômica, no entanto, o levantamento mostrou que, em média, pais mais ricos e com mais escolaridade não têm, necessariamente, filhos mais responsáveis ou autônomos do que pais de menor poder aquisitivo e que passaram menos tempo na escola.
A primeira versão do Senna foi baseada em questionários direcionados a alunos e professores, e validado durante a aplicação de projetos pedagógicos em sala de aula. O instituto informa, no entanto, que uma versão aprimorada da ferramenta está em desenvolvimento.
* o jornalista participou do seminário a convite do Instituto Ayrton Senna.
Autor: Gazeta do Povo

http://undime.org.br/politica-educacional-com-foco-nas-emocoes/

Escola Onofre de Oliveira promove ação para comemorar o Dia do Idoso


Secom Cuiabá
Nesta quarta-feira (1º) é comemorado o Dia Internacional do Idoso e para celebrar a data a escola municipal Professor Onofre de Oliveira, no bairro Pascoal Ramos, dará início as atividades do projeto “Convivendo, aprendendo e valorizando a melhor idade”. O projeto prevê a realização de atividades esportivas voltadas aos idosos da comunidade escolar.
A diretora da escola, Odirnete Medeiros, explica que a atividade esportiva acontecerá uma vez por semana e o idoso será acompanhado e monitorado por professores de educação física. “O projeto foi pensado como forma de valorização do idoso de nossa comunidade escolar”.
Segundo a diretora, a escola atende 460 alunos, da educação infantil ao 6º ano, e parte deles tem como responsável os avôs, que ocupam o lugar dos pais e são considerados referência para as crianças. “Eles cuidam do processo educacional e formação ética dos alunos, desempenhando um papel de fundamental importância na vida deles”. 
O projeto conta com a parceria da Secretaria Municipal de Esporte, Cidadania e Juventude, que doou os equipamentos de ginástica, da Policlínica, Clínica Dentária e do Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) da região do Pascoal Ramos e da Secretaria Municipal de Educação. 
“Além das práticas de atividades físicas, os envolvidos terão palestras e atividades diferenciadas, com isso queremos promover uma vida social e melhor qualidade de vida aos idosos”, observa a diretora.

Tem início a fase estadual da OLP

A Comissão Julgadora  Estadual das Olimpíadas de Língua Portuguesa (OLP)  começa a avaliar os textos classificados nas etapas municipais da competição. A OLP está na 4ª edição do concurso de produção de textos que premia as melhores produções de alunos de escolas de todo o país.De 26 de setembro a 10 de outubro, a Comissão tem a meta de selecionar 16 dos mais de 400 textos que agora participam da etapa estadual. Os semifinalistas representam o Estado na etapa nacional.

Nesta etapa serão avaliados 119 poemas, 111 memórias literárias, 105 crônicas e 75 artigos de opinião.No final serão divulgados os 16 textos classificados/vencedores da Etapa Estadual de Mato Grosso. Serão selecionados quatro textos vencedores em cada categoria: poema, memórias literárias, crônicas e artigo de opinião.

A Olimpíada de Língua Portuguesa “Escrevendo para o Futuro” tem caráter bienal e desenvolve ações para contribuir na melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras. Participam da olimpíada professores e estudantes de escolas públicas de turmas do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.

 Para conferir o resultado da Comissão Julgadora Municipal e das produções que participam da etapa estadual clique aqui


http://www.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=20&cid=14635&parent=20

Escola Marechal Rondon realiza Sarau de Espanhol

Rosane Brandão
Secom Cuiabá

A escola municipal Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, do bairro Alvorada, realiza nesta terça-feira (30), a partir das 7h30, a 3ª edição do Sarau de Espanhol. A atividade faz parte do projeto “Cata-Vento, Palavras em Movimento”, que tem por objetivo o incentivo à leitura e a produção textual. 
A programação do evento inclui apresentações musicais, de dança e de leituras de poemas, com a participação dos alunos e convidados especiais.
O projeto foi idealizado em 2012 pelas professoras Isabel Cristina Ribeiro e Maria Auxiliadora de Oliveira e, desde então, vem sendo realizado no espaço da escola. A terceira edição do Sarau de Espanhol será realizada em parceria com a professora de Espanhol, Elinéia Amorim.
Essa ação contempla o idioma de espanhol e de português. O sarau é uma mostra de cultura em que alunos e demais colaboradores aprimoram o gosto pela leitura e pela diversidade cultural.
A elaboração do projeto, conforme explicam as professoras idealizadoras, nasceu da necessidade de uma metodologia dinâmica, pertinente à realidade dos alunos. O projeto busca na intertextualidade a base para a motivação dos alunos, tendo como objetivo a valorização e o estímulo da leitura, das práticas discursivas e da produção textual.
O projeto procura desenvolver atividades de incentivo à leitura envolvendo toda a organização escolar, de forma integrada ao processo de ensino-aprendizagem.

http://www.cuiaba.mt.gov.br/educacao/escola-marechal-rondon-realiza-sarau-de-espanhol/9623

Menino que nasceu sem os braços aprende matemática usando os pés

Arijon Krasniqi mora em Kosovo e mostra habilidade em pintar com os pés.
Família teve casa bombardeada durante a guerra dos Balcãs.

Arijon Krasniqi resolve problema de matemática usando apenas os pés (Foto: Armend Nimani/AFP)
O menino Arijon Krasniqi, de 13 anos, nasceu um ano após o fim da guerra do Kosovo, na antiga Iugoslávia. Por causa de um problema genético, Arijon nasceu sem os braços e as mãos, e desde pequeno teve de aprender a fazer várias atividades com os pés. Uma delas foi escrever, desenhar e até fazer exercícios complexos de matemática com uma caneta encaixada entre os dedos do pé direito.
Em sua página no Facebook, Arijon mostra
desenhos copiados com precisão (Foto:
Reprodução/Facebook/Arijon Krasniqi)
O problema de má formação dos membros superiores é apenas mais uma adversidade que Arijon e sua família tiveram de lidar. Sua família sobreviveu às atrocidades da guerra dos Balcãs. A casa onde eles moravam foi incendiada pelos sérvios e eles foram obrigados a fugir.
A família mora atualmente com outros refugiados em uma casa comum, na cidade de Malisheva, em Kosovo.
Arijon Krasniqi está na sétima série de uma escola primária e é considerado um excelente aluno. Além da matemática, ele demonstra muita habilidade para pintar e desenhar com os pés.
Menino tem habilidade nos estudos e na pintura (Foto: Armend Nimani/AFP)
















http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/09/menino-que-nasceu-sem-os-bracos-aprende-matematica-usando-os-pes.html

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

ANA - Avaliação Nacional da Alfabetização - Resultados 2013


Resultados


Os resultados finais da ANA 2013 estão disponíveis para acesso das escolas. 

Para conhecer os resultados, cada diretor deverá utilizar seu CPF e senha. Caso 

não tenha cadastro, acesse as orientações aqui.
Se você não possui senha, faça o cadastro aqui.

'Pintei dessa cor, ta?', diz aluno cansado de ver desenhos padronizados

Estudante do 5º ano de Nova Iguaçu coloriu personagens 

da Turma da Mônica de modo que ficassem parecidos 

consigo

POR 

RIO - Ao receber mais uma leva de provas de fim do bimestre em uma escola municipal de Nova Iguaçu, a professora Joice Oliveira Nunes teve uma surpresa muito agradável. A cada dois meses, os alunos do 5º ano do ensino fundamental fazem uma votação para eleger qual desenho ilustrará a capa das avaliações.

Desta vez, foram escolhidos os inconfundíveis personagens da Turma da Mônica. No entanto, percebendo que nenhum deles se parecia consigo, o aluno identificado apenas como Cleidison resolveu pintá-lo a sua imagem e semelhança. E ele ainda avisou a professora porque fez isso:

- Pintei da minha cor, tá? Cansei desses desenhos diferentes de mim.





















Surpresa com a atitude, Joice abraçou a causa de seu aluno e postou a imagem do desenho no Facebook. Até este sábado, a foto já tinha mais de 3,5 mil compartilhamentos.

Read more: http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/pintei-dessa-cor-ta-diz-aluno-cansado-de-ver-desenhos-padronizados-14070461#ixzz3Ei6Tzbok

Mauricio de Sousa comenta 'protesto' de criança contra ausência de personagens negros na Turma da Mônica

Nesta semana, um aluno do 5º ano da Escola Municipal Professora Irene da Silva Oliveira, em Nova Iguaçu, resolveu usar a capa da sua prova bimestral, ilustrada com um desenho da Turma da Mônica, para fazer uma manifestação artística contra a falta de representatividade para as crianças negras. A criança, identificada como Cleidison, pintou todos os personagens com lápis de cor marrom. A situação curiosa foi divulgada pela professora do menino, Joice Oliveira Nunes, nas redes sociais e fez muito sucesso, com mais de 1200 compartilhamentos.
O EXTRA procurou Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica. Através de sua assessoria de imprensa, o cartunista comentou o caso com exclusividade e elogiou a "saída criativa e carinhosa" do aluno carioca. Confira a declaração de Mauricio na íntegra:
"O menino Cleidison tem razão a partir de sua visão do mundo e do meio.
Por que os personagens das historinhas que ele lê não têm a mesma cor de sua pele?
E corajosamente ele os traz mais para perto de si e dos seus colegas afrodescendentes simplesmente usando lápis de cor.
Saída criativa e carinhosa.
Ele não excluiu os personagens. Ele os trouxe para seu meio.
Sou um dos poucos cartunistas que criou personagens de cor desde o inicio de minha carreira. O Jeremias, que inclusive faz parte de nosso atual show 'Mônica Mundi', junto com Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão, foi criado nos anos 60. No show ele mostra as raízes africanas que compõem nossa nação. Depois vieram protagonistas como Pelezinho, Ronaldinho Gaúcho e Neymar.
Assim como temos a Samira (árabe), Hiro e Neuzinha (japoneses) e tantos outros dos quase 400 que criei nesse universo.
Impossível contar histórias brasileiras sem essa mistura linda de cores e valores.
(Pra mim não há raça branca, negra, amarela... Pra mim existe a raça humana)"

Acompanhe as liberações de recursos para sua unidade educacional, oriundos do FNDE



 LIBERAÇÕES 
Exercício:  
Programa:  
CGC/CNPJ:  
OU
UF:  
Município:  
Tipo de Entidade:  


Acompanhe as liberações de recursos (FNDE). Basta inserir o número do CNPJ e clicar em buscar

Comunidade do Pedra 90 prestigia evento do programa Mais Educação

Foto: Jorge Pinho

Pelo menos 1,5 mil pessoas, entre alunos, professores e pais, estiveram presentes nesta sexta-feira (26) na praça Cultural do bairro Pedra 90, para prestigiar o projeto Setembro com Mais Educação. O evento, realizado pela Secretaria Municipal de Educação, reuniu alunos de 16 escolas municipais da regional Sul para comemorar os seis anos de implantação do Programa Mais Educação. 
Segundo o secretário municipal de Educação, Gilberto Figueiredo, pelo menos 16,4 mil alunos são atendidos pelo programa nas escolas da rede municipal, mas a intenção é potencializar esse atendimento em pelo menos 50% dos alunos. “Este é um dos programas realizados pela rede municipal que temos o maior carinho, pois sabemos dos resultados positivos que ele tem dado aos alunos”, disse o secretário. 
“O sucesso do evento mostra as coisas brilhantes que nossos alunos são capazes de fazer e tudo isso é possível porque nossos profissionais fazem um bom trabalho”, observou a secretária-adjunta, Marioneide Kliemaschewski.
Cada escola escolheu uma das oficinas desenvolvidas com os alunos para apresentar no evento, entre elas a de dança, teatro, capoeira, siriri, coral, balé e música.
Participaram do evento as escolas Gastão de Matos Muller (dança e cantiga de roda); Ministro Marcos Freire (teatro); Tereza Benguela (balé); Padre Pombo (dança); José Torquato (dança de siriri); São Sebastião (capoeira); Onofre de Oliveira (coral); Francisco Pedroso (coral) Darcy Ribeiro (dança); Joana Dark (dança); e as escola rurais Novo Renascer (dança) e Herbert de Souza (coral). 
Foto: Jorge Pinho
As escolas Jesus Criança, Maria Dimpina, Ana Tereza Arcos Krause (Foto) fizeram a abertura do evento com apresentações de fanfarra e banda musical. 
“Eventos como esse são muito importantes para a socialização dos alunos, principalmente para os mais tímidos que precisam ter esse contato com outros alunos. Além disso, é positivo também para os professores, pela troca de experiências”, ressaltou a diretora da escola Gastão Muller, Maria Rita Martins.
“Por serem lúdicas, as oficinas atraem a atenção e a concentração dos alunos e isso contribui para o ensino-aprendizado”, observou a articuladora da escola Gastão Muller, Roselaine Ferreira. 
A aluna da escola Darcy Ribeiro, Erica Ribeiro, 11 anos, se apresentou com a dança cultural da Rússia e, apesar do nervosismo, conseguiu fazer uma bela apresentação ao lado das colegas. “Foi a primeira vez que me apresentei para um público tão grande, mas deu tudo certo. Eu adorei poder mostrar o que sei fazer para outras pessoas”. 
A professora de dança de Erica, Giovana Nascimento, disse que a dança é uma das oficinas que mais chama a atenção dos alunos. São 60 alunos matriculados em sua turma. “O ritmo da música atrai as crianças e ela influencia positivamente no aprendizado e no comportamento delas”.
O evento contou com a participação das escolas Osmar Cabral, São Sebastião, Floriano Bochenecki, Silva Freire e Maximiano Arcanjo da Cruz e Ministro Marcos Freire que fizeram exposição de artesanatos realizados pelo Programa Escola Aberta.

Prêmio contempla uso da tecnologia para inclusão social

BID vai reconhecer iniciativas privadas ou da sociedade civil que ampliam acesso a serviços públicos em parceria com governo



A segunda edição do prêmio “Governarte: A Arte do Bom Governo”, promovido pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), está em busca de iniciativas que utilizam a tecnologia para a inclusão social, proporcionando o acesso da população a serviços públicos por meio de recursos digitais. Até a próxima terça, 30, podem se inscrever projetos gerados a partir de parcerias entre governos, empresas e a sociedade civil. As soluções podem incluir desde o uso de redes sociais, até aplicativos web e outras ferramentas.
O concurso é dividido em quatro categorias e podem se inscrever: 1) parcerias com a sociedade civil em nível provincial, departamental, regional ou estadual; 2) parcerias com a sociedade civil em nível municipal; 3) parcerias com o setor privado em nível provincial, departamental ou estadual; 4) parcerias com o setor privado em nível municipal.
crédito: Balint Radu / Fotolia.com
Para participar, os interessados deverão realizar a submissão do projeto pelo site Governarte. A inscrição deve conter informações como a descrição da iniciativa, apontamento dos beneficiários, impacto, sustentabilidade da proposta, possiblidades de replicação em outros locais, participação cidadã e inovação. Ao se cadastrar, também é necessário incluir o link de um vídeo de apresentação com duração máxima de dois minutos.
As experiências devem ser inscritas por equipes que foram responsáveis diretamente pela implantação do projeto, informando o contato de um representante do governo e outro do setor privado ou da sociedade civil, conforme a categoria submetida. Elas serão avaliadas por um grupo de especialistas com conhecimento técnico internacional.
Inicialmente serão selecionadas as 20 melhores propostas, que serão submetidas a uma votação popular no site. Para essa escolha, serão levados em conta alguns critérios como a inovação, impacto, participação da sociedade, sustentabilidade e adaptabilidade em outros contextos.
Os vencedores serão divulgados no dia 1 de dezembro. O prêmio não terá nenhum valor monetário, porém, os selecionados serão documentados pelo BID, que dará início a uma campanha de divulgação das iniciativas. A cerimônia de premiação deve acontecer durante o primeiro trimestre de 2015, em Washington, nos Estados Unidos. Para mais informações, os interessados podem acessar o site Governarte ou enviar uma e-mail para gobernarte@iadb.org.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Avaliação Nacional da Alfabetização. Veja os resultados estaduais


Para ver matéria completa, clique: 
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2014/09/1522654-nivel-de-leitura-de-alunos-de-8-anos-e-considerado-baixo-em-22-estados.shtml

Ideb: Nas capitais, uma em cada três escolas públicas não cumpriram a meta



Mariana Tokarnia

Da Agência Brasil, em Brasília
Quase um terço das escolas públicas das capitais brasileiras e do Distrito Federal não apenas não cumpriu a meta do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), como teve uma queda entre 2011 e 2013. São 894 escolas de um total de 2.974 que atendem a estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano. Apenas a cidade de São Paulo não está incluída no levantamento porque não teve os resultados divulgados.

Os dados são do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e foram organizados pela plataforma de dados educacionais QEdu, uma parceria entre a Meritt Informação Educacional e a Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos voltada para a educação. O QEdu classifica essas escolas como em situação de alerta, ou seja, precisam melhorar para garantir mais alunos aprendendo na idade adequada. Essas escolas não atingiram o índice 6, que é a média dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), e a meta brasileira para 2022.
O Ideb é considerado um importante indicador de qualidade do ensino. O índice vai até dez e é calculado de dois em dois anos. No quinto ano, utiliza as notas na Prova Brasil, na qual são cobrados português e matemática, e a taxa de aprovação dos estudantes. O Ideb de 2013 foi divulgado pelo governo no início do mês. A meta estimada de 4,9 para anos iniciais foi a única cumprida pelo país, que obteve um índice de 5,2.
"Por mais que o município tenha uma boa média, é importante olhar para todas as escolas", diz o coordenador de Projetos da Fundação Lemann, Ernesto Faria. "O aprendizado é um direito. O Ideb é uma parte, além de português e matemática, há outras habilidades que os alunos têm que desenvolver, mas não dá para pensar [aprendizado] sem essas disciplinas". De acordo com Faria, as escolas que estão abaixo da meta e não estão evoluindo "precisam de suporte".
Veja os resultado do IDEB 2013
O coordenador explica que quando consideradas as capitais, avalia-se a complexidade de gestão e das grandes redes de ensino. "Tem esse desafio, de como fazer bem em escala razoável. Nos anos iniciais, isso tem que ser enfrentado, não está em um patamar adequado. Quando olhamos os municípios maiores, não tem nenhum caso apontando um caminho".
Segundo os critérios usados pelo QEdu, do total de quase 3 mil escolas, 281 devem manter o Ideb, pois alcançaram a meta e o índice 6. Outras 805 devem melhorar, pois, apesar de terem crescido e cumprido a meta, não alcançaram o índice 6. As demais 994 estão em situação de atenção, por não apresentarem um dos critérios considerados. Com exceção do Distrito Federal (DF), cujas escolas são da rede estadual, as escolas são todas da rede municipal.
"Alcançar as metas vai se tornando cada vez mais difícil. As políticas têm que ser cada vez mais ambiciosas para, de fato, gerarem transformação. Chega a um momento que o nível socioeconômico influencia no desempenho e é a articulação com outras políticas que vai promover melhorias", diz a coordenadora-geral do movimento Todos pela Educação, Alejandra Velasco.
O MEC (Ministério da Educação) disse que não comentaria o assunto por se tratarem de escolas municipais e que uma resposta caberia às prefeituras e ao DF. Na coletiva de imprensa, na qual apresentou os dados, o ministro da Educação, Henrique Paim, considerou o resultado geral da etapa positivo e disse que o avanço dos anos iniciais poderá ter impacto positivo nas etapas seguintes de estudo.
Em nota, a prefeitura de São Paulo explicou que solicitou que o Inep não divulgasse os índices da etapa pois uma adesão tardia da rede municipal "ao ensino fundamental de nove anos, pela gestão passada, provocou uma redução do número de alunos matriculados no 5º ano, em 2013, para apenas 7.088 alunos, diferentemente da média histórica de 50 mil estudantes". Além disso a prefeitura avalia que esse total de alunos não conseguia representar a rede municipal "nem qualitativa, nem quantitativamente".


Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...