Implantado em 2013 em Mato Grosso, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) já está surtindo resultados, segundo os orientadores que participam do II encontro promovido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), até dia 09 de maio, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá. Ao todo 102 orientadores da rede estadual, além de representantes da rede municipal participam da atividade.
Conforme a coordenadora estadual do Pacto, professora doutora Cancionila Janzkovski Cardoso, esta capacitação de orientadores, resultará na formação de pelo menos seis mil formadores. Este ano com foco na matemática.
Nesta primeira fase serão trabalhas as temáticas; Organização do trabalho pedagógico, Educação Inclusiva, Educação Matemática do Campo. A missão, segundo a coordenadora, é tentar desmistificar a visão que hoje a matemática tem e trabalhar de forma lúdica, valorizando o raciocínio da criança.
A orientadora Benedita Neire Almeida, da cidade de Jaciara, afirma que espera para a segunda capacitação do Pacto, possibilidades semelhantes as conquistadas na de Linguagens, principalmente no ponto de partida, em que foi levando em consideração o cotidiano dentro do aspecto de aprendizagem. “Com a primeira já vi vários pontos de avanços, principalmente na dimensão da prática pedagógica, no que tange a ajustes de ação em sala de aula, fortalecimento da questão metodológica, além dos avanços em termo de desafios da aprendizagem”.
De acordo com a técnica do Ensino Fundamental na Seduc, Maria Aparecida Tolo, após está formação os orientadores voltam para os respectivos municípios e trabalham com os professores do 1° ciclo. Mas destaca que a formação ocorre durante todo o ano, com calendários definidos. A próxima capacitação, que será o I Seminário, acontecerá de 15 a 18 de julho.
A orientadora de Primavera do Leste, Márcia Prevedello, afirma que a partir da última experiência com o Pacto, muita coisa já foi implantada em sala de aula. “A questão da leitura, atividades simples, a troca de experiência na formação resultou em muitos benefícios principalmente na educação do campo”. Segundo ela, muitas vezes os professores têm o material, mas não sabem como trabalhar. “Espero que essa formação também possa surtir bons resultados”, Conclui Márcia.
ALINE MARQUESAssessoria/Seduc-MT
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