terça-feira, 1 de outubro de 2013

Pesquisa mostra relação entre pobreza e atraso no aprendizado de bebês

Há décadas pesquisas mostram que, ao entrar na escola, crianças vindas de famílias em condições de pobreza ou de pais menos educados normalmente têm menos habilidades linguísticas que colegas oriundos de condições sociais mais favoráveis. Pesquisadores de Stanford, porém, descobriram que essa diferença já verificada aos 6 anos aparece muito antes na vida das crianças. Com apenas 1 ano e meio de idade, bebês de famílias vulneráveis já estão meses atrasados no desenvolvimento da linguagem em relação a seus pares que vivem em situações menos adversas.
O estudo "Socioeconomic status differences in language processing skill and vocabulary are evident at 18 months" (Diferenças no nível socioeconômico em habilidades de processamento de linguagem e vocabulário são evidentes aos 18 meses de idade, em livre tradução), publicado na revista Developmental Science, é o primeiro a identificar essa lacuna tão cedo. O próximo passo da pesquisa é construir estratégias que possam ajudar as crianças a diminuírem essa discrepância.
Para chegar a essa conclusão, professora de psicologia de Stanford Anne Fernald investigou o vocabulário de 20 crianças de 1 ano e meio de idade e sua velocidade na aquisição da linguagem. Esse primeiro grupo era composto por bebês que viviam perto do campus da universidade, numa região em que as pessoas têm boa qualidade de vida. O experimento testou a rapidez e a precisão com que as crianças identificavam objetos a partir de dicas verbais muito simples. Seis meses depois, quando as crianças estavam com 2 anos, a psicóloga repetiu os testes para avaliar o quanto elas haviam se desenvolvido.
leia mais:
http://noticias.terra.com.br/educacao/pesquisa-mostra-relacao-entre-pobreza-e-atraso-no-aprendizado-de-bebes,56f101453ff61410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

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