quinta-feira, 18 de abril de 2019

Criança ensina a ler e a escrever vendedor de picolé que trabalha há 40 anos em escola e história viraliza no Ceará

Por Edson Freitas e Valdir Almeida, G1 CE
Uma criança de 9 anos resolveu ensinar a ler e a escrever um idoso que trabalha há mais de 40 anos vendendo picolé em frente a uma escola no Crato, interior do Ceará, mas nunca foi alfabetizado. A história de amizade entre os dois 'viralizou' nas redes sociais e emocionou familiares e professores do colégio onde a menina estuda.
Bárbara Matos, 9, conta que um dia, ao ir comprar um picolé, perguntou se o idoso sabia ler. O vendedor Francisco Santana Filho, conhecido como "Seu Zezinho", disse que não, mas tinha vontade de aprender. Então, a criança resolver ajudar a alfabetizar o idoso.
As "aulas" acontecem na porta da escola, com a ajuda de uma professora do Colégio Diocesano, no Centro do Crato. A criança diz que tenta fazer com que o vendedor escreva palavras simples, até chegar ao seu nome.
"Eu coloco palavras como 'casa' pra ele cobrir, desenhos, letras pontilhadas. Aí ele vai tentando adivinhar as letras e cobrir os nomes", explica a menina.

Sonho de escrever o nome

O vendedor conta que trabalha há décadas na escola, mas nunca aprendeu a ler e a escrever. Quando era jovem, o Zezinho tinha o sonho de ser repórter de televisão. Agora, ele diz que o objetivo é conseguir escreve sozinho o próprio nome.
"Eu velho, já com 68 anos, né?. Mas ela chegou, deu essa forcinha e então agora a gente vai aprender uma coisinha. O importante é aprender, então estou feliz. Vai ser bom demais escrever meu nome. Na semana que vem eu aprendo. Eu vou conseguir", diz emocionado o idoso.

Ajuda dos professores

A professora Rizélia Sobreira acompanha a estudante durante as lições. Ela diz que a atitude da menina emocionou a todos na escola.
"Eu também me coloquei à disposição pra ajudar. Achei muito bonita essa atitude. Eu chamei ela depois, dei um livro de caligrafia pra melhorar as atividades e tarefas com ele".
A avó de Bárbara, a aposentada Silvana Matos Costa, diz que ficou emocionada ao saber da atitude da neta. "É muito gratificante. Eu só tenho uma palavra pra dizer, que é gratidão. Eu tô orgulhosa e muito emocionada", comentou.
https://g1.globo.com/ce/ceara/

terça-feira, 16 de abril de 2019

Governo Federal institui Política Nacional de Alfabetização

O presidente Jair Messias Bolsonaro assinou, no dia 11 de abril, o decreto nº 9.765, que instituiu a Política Nacional de Alfabetização (PNA), meta do Ministério da Educação para os 100 primeiros dias do governo. O lançamento da PNA representa um marco para a educação brasileira.
Depois de dezesseis anos da publicação do relatório final “Alfabetização Infantil: os novos caminhos”, elaborado a pedido da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, o Brasil dá o primeiro passo para ingressar no rol de países que buscam fundamentar em evidências científicas suas políticas públicas para a alfabetização. 
A PNA tem como um dos seus princípios a ênfase no ensino dos seis componentes essenciais para a alfabetização: consciência fonêmica, instrução fônica sistemática, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção escrita.
“Além disso, entre suas diretrizes, a PNA ressalta a participação das famílias no processo de alfabetização, a importância do desenvolvimento da linguagem oral e de habilidades fundamentais para a alfabetização na educação infantil, o estímulo aos hábitos de leitura e escrita e o suporte às particularidades da alfabetização nas diferentes modalidades especializadas de educação”, afirmou o secretário da Sealf, Carlos Nadalim.
Por meio da PNA serão implementados programas e ações para a promoção da alfabetização com base em evidências das ciências cognitivas, aos quais os entes federativos poderão aderir voluntariamente. A finalidade é melhorar a qualidade da alfabetização no território brasileiro e combater o analfabetismo absoluto e o analfabetismo funcional.
Está previsto para os próximos dias o lançamento de um caderno da PNA, no qual serão apresentadas suas diretrizes, princípios, objetivos, entre outros pontos que constam no decreto presidencial. “A Secretaria de Alfabetização (Sealf) considera que a publicação da PNA constitui um grande avanço para a educação no país e oferecerá fundamentos sólidos para a elaboração de programas e ações eficazes voltados à alfabetização”, disse Carlos Nadalim.
Assessoria de Comunicação Social

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Conheça o Ciência é 10, parte do Programa Ciência na Escola

Garantir que o ensino das ciências nas escolas seja enriquecedor, criativo, participativo e constantemente atualizado. Esse objetivo passa, é claro, pela formação continuada dos professores da rede pública de educação básica. Foi para isso que surgiu o Ciência é 10!, um curso de especialização promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) por meio de seu sistema de educação a distância, a Universidade Aberta do Brasil (UAB).
O Ciência é 10! faz parte do Programa Ciência na Escola, uma iniciativa que envolve os Ministérios da Educação (MEC), da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). 
 A iniciativa reúne diversas instituições públicas de ensino superior, secretarias municipais e estaduais de educação, escolas, professores e toda a comunidade escolar.
Saiba mais sobre o Ciência é 10! clicando aqui.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)

Secretários de Educação apresentam Agenda de Aprendizagem ao Congresso

Durante o evento, o Consed e a Undime apresentou, oficialmente, ao Congresso a Agenda da Aprendizagem, um documento que vai nortear o trabalho dos estados e municípios no biênio 2019/2020.
Rosane Brandão Seduc-MT 
A secretária de Estado de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, participou,na tarde desta quarta-feira (10.04), do lançamento da Frente Parlamentar Mista da Educação. O evento, que ocorreu na Câmara dos Deputados, em Brasília, marca o início dos trabalhos da frente parlamentar no desenvolvimento e implementação de políticas públicas para a educação no país.
Além de senadores e deputados, a frente parlamentar conta com a colaboração de um conselho consultivo, composto por membros de várias entidades ligadas à educação, como o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), do qual Marioneide Kliemaschewsk é vice-presidente, e a União Nacional dos Secretários Municipais de Educação (Undime).
Durante o evento, o Consed e a Undime apresentaram ao Congresso a Agenda da Aprendizagem, um documento que vai nortear o trabalho dos estados e municípios no biênio 2019/2020. O documento foi escrito a partir da contribuição de secretários estaduais e municipais de Educação, traçando objetivos e elaborando orientações.
Segundo a secretária, na agenda foram elencadas algumas demandas urgentes para serem tratadas com o Ministério da Educação, entre eles o Sistema Nacional de Educação e os financiamentos para a educação, como a permanência e a melhoria dos repasses do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
“A agenda da aprendizagem busca o apoio de todas as pessoas que estão empoderadas no nosso país para que juntos possamos discutir e aprovar melhorias para a educação. Não queremos ser apenas executores de políticas públicas, nós queremos ter um papel de protagonista na definição, consolidação e discussões dessas políticas”, observou.
A Agenda da Aprendizagem elenca também temas estratégicos do Consed e da Undime para o biênio 2019/2020.
Baixe o documento aqui
http://www2.seduc.mt.gov.br/

Frente parlamentar vai lutar pela permanência do Fundeb

A presidente da frente parlamentar defendeu a manutenção do Fundeb
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
A Frente Parlamentar Mista da Educação foi relançada hoje (10) com a meta de tornar permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Principal fonte de financiamento da educação nos municípios, o fundo entrou em vigor em 2007, mas tem validade apenas até 2020.


Já há uma proposta para estendê-lo (PEC 15/15), e os parlamentares da frente pretendem juntar apoio ao texto. A presidente da frente, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), definiu a medida como urgente, porque o fundo responde por 63% dos recursos da educação básica. “Se ele não continuar, os municípios vão travar”, pontuou.
A deputada salientou que os resultados da educação no país estão ruins. “Os alunos que terminam o ensino fundamental e médio não aprendem o que teriam que aprender, então nosso foco é garantia do direito de aprender”. Ela acrescentou que a frente deve monitorar o cumprimento do Plano Nacional de Educação, e já na próxima segunda-feira os parlamentares devem se reunir com o novo ministro da Educação, Abraham Weintraub. Segundo a deputada, a expectativa é de ampliar o diálogo. “Não haverá enfrentamento, queremos somar e construir”, finalizou.
João Marcelo Borges, do movimento Todos pela Educação, afirmou que a entidade acompanha com preocupação as novas mudanças no ministério. “Por enquanto, as indicações para o MEC não são de pessoas especializadas em gestão educacional e isso pode ser um risco para o Brasil”, disse ele.
Durante o evento, a deputada Tabata Amaral (PDT-SP), que ocupa a coordenadoria da Comissão de Ensino Técnico e Profissional da frente, anunciou que também foi aprovada pelo presidente da Câmara Rodrigo Maia a criação de comissão externa para acompanhar a atuação do Ministério da Educação.
O presidente da Comissão de Educação, deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), afirmou que a frente parlamentar atuará em prol da educação, para além as questões partidárias. Ele defendeu a aprovação do projeto (PL 1497/19) de autoria do deputado Idilvan Alencar (PDT-CE) que cria o Fundo para Expansão da Educação Infantil (FEEI) com recursos recuperados pela operação Lava-Jato.
Representando o Ministério da Educação, Leonardo Lapa afirmou que não há soluções simples para questões tão complexas, mas que a pasta está empenhada tanto em buscar a melhoria da educação como em evitar a evasão escolar. “O MEC hoje passa por uma reestruturação e espero que a gente consiga ter foco para o que é essencial”, destacou.
O secretário-geral da Frente, deputado Professor Israel Batista (PV-DF), reforçou a importância da iniciativa. “Precisamos trocar discussões vãs pelo que realmente interessa, como, por exemplo, a permanência dos jovens nas escolas e a qualidade do ensino”, enfatizou.
A frente conta com a participação de deputados e senadores, além de membros da sociedade civil e de diversas entidades, como o Todos pela Educação, Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undine), entre outras.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

https://www2.camara.leg.br/

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Deputado apresenta Projeto de Lei para assegurar aposentadoria especial aos professores readaptados

Projeto de Lei Complementar

Garante aos professores readaptados o direito à aposentadoria especial de magistério. 

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo em vista o que dispõe o Art. 45 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona a seguinte lei complementar:

 Art. 1º Aos professores da Rede Estadual de Ensino que forem considerados readaptados fica assegurado o direito à aposentadoria especial do magistério. 

Parágrafo único Para efeito desta lei complementar, o tempo de serviço como professor readaptado será considerado tempo de exercício no magistério. 

Art. 2º As despesas decorrentes com a execução desta lei complementar correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas quando necessário.

Art. 3º Esta lei complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Autor: Dep. Dr. João
Veja a propositura: http://www.al.mt.gov.br/

Ministro Abraham Weintraub anuncia nomes de alguns dos novos secretários do MEC

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, que tomou posse na terça-feira, 9, iniciou a indicação de novos secretários da pasta. Durante a cerimônia de posse, ocorrida no Palácio do Planalto, o presidente da República, Jair Bolsonaro, deu carta branca para Weintraub escolher todo o seu primeiro escalão.
Para a Secretaria Executiva, o nome escolhido foi Antonio Paulo Vogel de Medeiros. Como secretário-executivo adjunto, assume Rodrigo Cota. O novo titular da Secretaria de Educação Superior (Sesu) será Arnaldo Barbosa de Lima Junior, e da Secretaria de Educação Básica (Seb), Janio Carlos Endo Macedo. Para a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), foi escolhido Silvio José Cecchi. A Secretaria da Educação Profissional e Tecnológica (Setec) será comandada por Ariosto Antunes Culau.
Imagem relacionada
Janio Macedo
Veja o perfil do Secretário de Educação Básica - Janio Carlos Endo Macedo: É graduado em Direito e possui MBA em Formação Geral para Altos Executivos, pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA USP), e em Aperfeiçoamento em Marketing, pela Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IAG PUC-Rio). É funcionário aposentado do Banco do Brasil, onde trabalhou por 34 anos, exercendo vários cargos na rede de agências, tendo ocupado, na Direção Geral da entidade, os cargos de gerente geral do segmento Alta Renda, diretor de Varejo, diretor-presidente da BB Previdência e diretor de Governo. Foi, ainda, diretor comercial do Grupo Segurador Banco do Brasil Mapfre. Participou dos seguintes órgãos colegiados: Conselheiro Fiscal da empresa BB Aliança Participações; Conselheiro de Administração da empresa Ativos S/A; Conselheiro Fiscal da empresa Usiminas S/A; e Conselheiro Fiscal do Grupo Ultrapar. No Poder Executivo, foi secretário-executivo do Ministério do Trabalho e assessor especial do ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Até chegar ao MEC, era secretário-adjunto da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, ligada à Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital.
http://portal.mec.gov.br/

Weintraub diz que não é radical e que vai pacificar MEC

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil  Brasilia
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que pretende pacificar o Ministério da Educação (MEC). “O que a gente vai fazer aqui, a primeira coisa, é pacificar. Quem continuar na guerra, quem continuar batendo, está fora, não tem segundo aviso”, afirmou, em discurso, ao receber o cargo do antecessor, Ricardo Vélez Rodríguez.

Weintraub ministro foi empossado pelo presidente Jair Bolsonaro em cerimônia nesta terça-feira, no Palácio do Planalto. “Não sou radical”, reafirmou  o ministro, dizendo que está “aberto a diversas posições, a olavistas [como são chamados aqueles que passaram pelos cursos do filósofo Olavo de Carvalho], a militares, a gente de esquerda disposta ao diálogo."  

O ministro disse que está aberto ao diálogo com todos, que vai ouvir, aceitar números, dados e evidências e, caso esteja errado, vai ceder. Ele ressaltou que se pautará pelo que está no plano de governo do presidente Jair Bolsonaro. “O que vamos fazer está no plano de governo, não é nenhum absurdo.”

Weintraub deixou claro, no entanto, que, para o funcionamento da pasta, é preciso unidade. “O MEC tem um rumo, uma direção, e quem não concorda, por favor, avise, que será tirado”, disse e acrescentou: “A partir do momento que entro no governo, tenho que me pautar pelas convicções feitas no topo do time. Eu posso ter posições diferentes do presidente Bolsonaro. Eu tenho duas alternativas, ou obedeço, ou caio fora.”

Gestão anterior

Na cerimônia, o ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez afirmou que entrega a pasta com as secretarias e autarquias “funcionando a contento”. Segundo Vélez, a equipe costumava trabalhar das 8h da manhã à meia-noite.  

De acordo com o ex-ministro, “mentiras deslavadas” foram ditas sobre sua gestão e se defendeu: “[Eu] me desgastei, paguei o preço, e não me arrependo porque nunca esmoreci na tentativa de tirar a limpo os maus manejos, as más práticas e o desrespeito ao dinheiro do contribuinte.”

A administração de Vélez no MEC foi marcada por polêmicas e pela troca de pelos menos 10 cargos do alto escalão do ministério e órgãos vinculados nas últimas semanas.

Vélez disse que recebeu sem tristeza a notícia de sua saída do cargo. “Achei que era uma etapa, uma meta cumprida”, afirmou. “Entrego meu cargo, não com tristeza, mas com felicidade porque sei que estou entregando algo que está em funcionamento, algo que construímos com muito trabalho ao longo desses três meses.”

Entre suas ações à frente do MEC, Vélez destacou a chamada Lava Jato da Educação. Segundo o ex-ministro, instituições de ensino envolvidas em esquemas irregulares foram descredenciadas e nomes de pessoas que praticaram atos ilícitos foram repassados ao Ministério da Justiça.

Vélez mencionou também a elaboração da disciplina educação para a cidadania, ainda em construção. Ele explicou que a intenção era implantá-la nas escolas brasileiras para despertar “a consciência do que é ser brasileiro”. A disciplina já é lecionada em escolas militares.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/

terça-feira, 9 de abril de 2019

Conviva Educação discute os Parâmetros Nacionais de Qualidade para Educação Infantil em videoconferência


Na próxima quinta-feira (11), o Conviva Educação promove uma videoconferência para discutir sobre os Parâmetros Nacionais de Qualidade para Educação Infantil. O documento foi criado em 2006 e passou por revisão no ano passado. A transmissão está marcada para às 15 horas (horário de Brasília).
Em breve a equipe do Conviva divulgará os nomes das pessoas que participarão do debate.
As dúvidas podem ser enviadas antecipadamente por meio do link http://bit.ly/2WqxAAR. A ideia é que elas sejam respondidas durante a videoconferência.
Para acompanhar a transmissão ao vivo, basta acessar o link http://bit.ly/2FvHsAJ 

Sobre o documento
A primeira publicação dos documentos Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil – Volumes 1 e 2 e Parâmetros Básicos de Infraestrutura para Instituições de Educação Infantil – Volumes 1 e 2 foi feita em 2006, com o objetivo de estabelecer padrões de referência orientadores para o sistema educacional no que se refere à organização e ao funcionamento das Instituições de Educação Infantil.
Dessa forma, os Parâmetros revisados são a atualização desses quatro volumes, em um único documento que apresenta todo conhecimento das versões de 2006, acrescidas das inovações que o arcabouço legal posterior trouxe. Clique aqui para acessar o documento.
Fonte: Undime
https://undime.org.br/noticia/

Weintraub se compromete a elevar os resultados da educação

Ministro diz não ser radical e estar aberto ao diálogo

Por Mariana Tokarnia e Pedro Rafael Vilela - Repórteres da Agência Brasil  Brasília
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro da Educação, Abraham Weintraub (foto), comprometeu-se hoje (9) a melhorar os resultados educacionais do Brasil com o orçamento atual. De acordo com ele, não é “radical” e tem experiência em gestão, daí a disposição em apresentar resultados, e destacou ser aberto ao diálogo. Também mencionou conhecer universidades estrangeiras inclusive na China.
“Com o que a gente gasta em relação ao PIB [Produto Interno Bruto], a gente tem que entregar mais”, afirmou Weintraub durante a cerimônia de posse, no Palácio do Planalto, na presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Segundo Weintraub, como titular pretende “entregar o que foi prometido no plano de governo. Bem sucintamente, mais com o mesmo que a gente já gasta”. Ele se disse também aberto ao diálogo e enfatizou que não tem filiação partidária.

Mudanças

O ministro também elogiou o antecessor, Ricardo Vélez Rodríguez, exonerado ontem (8). “Velez é muito inteligente, mas dadas as circunstâncias, a  gente não está conseguindo entregar [os resultados] no ritmo esperado”, disse.
Weintraub comparou a equipe do governo a um time de futebol e disse que às vezes trocas são necessárias. “Dificilmente vai ver um técnico não fazer uma ou outra modificação, não porque seja ruim ou seja bom, mas simplesmente porque naquele momento ele não está adequado para aquela função.”
O ministro reiterou que é de falar pouco, mas que fazia questão de dar tranquilidade neste momento.  

Escolha

O presidente Jair Bolsonaro discursou na cerimônia de posse do ministro. Segundo ele, a escolha de Weintraub foi feita entre mais de dez "bons currículos" e que viu no indicado a maioria dos pré-requisitos necessários para o cargo. “Ele é aquele que não tinha deficiência ou era melhor em cada um desses itens [pré-requisitos para o cargo], por isso eu escolhi o nosso Abraham."
Bolsonaro afirmou que Weintraub terá liberdade para escolher sua equipe na pasta. Nos últimos meses, houve troca em pelos mais de dez cargos do alto escalão do ministério e órgãos vinculados na gestão de Vélez. "Ele [Weintraub], assim como os demais ministros que estão aqui, tem carta branca para escolher todo o seu primeiro escalão", disse.
O presidente ressaltou que acredita no "empenho, dedicação e patriotismo" do novo ministro e definiu o que espera de resultado na educação até o fim do seu mandato.
"No final do nosso mandato, se Deus quiser, em 2022, nós possamos ter uma garotada que não esteja ocupando os últimos lugares do Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Alunos], uma prova internacional que se faz com a molecada desde a nova série do ensino fundamental, na faixa dos 15 anos de idade. Nós queremos que não mais 70% dessa garotada não saiba fazer regra de três simples, não saiba interpretar texto, não saiba perguntas básicas de ciências". 
Em um ranking de 70 países, o Brasil ocupa a 63ª posição em ciências; a 59ª posição em leitura e a 65ª posição em matemática, no Pisa.

Perfil

Weintraub foi integrante da equipe de transição do governo do presidente Bolsonaro, e ocupou o cargo de secretário executivo da Casa Civil, sob o comando de Onyx Lorenzoni.
O novo ministro é, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mestre em administração na área de finanças pela Faculdade Getúlio Vargas (FGV) e graduado em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo (USP - 1994).
Atuou como economista-chefe e diretor do Banco Votorantim, e como sócio na Quest Investimentos.

Dados

Atualmente, o Brasil investe o equivalente a 5,5% do PIB, que é a soma dos bens e serviços produzidos no país, de acordo com dados de 2015 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os últimos disponíveis. Considerando apenas os gastos públicos com educação pública, esse investimento é equivalente a 5% do PIB.
O investimento está no mesmo patamar de países com melhores resultados educacionais, quando se trata da porcentagem. O Chile, por exemplo, investe o equivalente a 4,8% do PIB daquele país, o México, 5,3% e os Estados Unidos, 5,4%. 
Em valores, no entanto, o Brasil está aquém de outros países. O governo do Brasil gasta cerca de US$ 3,8 mil por estudante dos ensinos fundamental e médio nas instituições públicas, o que representa menos que a metade da média Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

http://agenciabrasil.ebc.com.br/

“Por vergonha das pessoas, o linguajar cuiabano pode sumir”

Escritora, Maria Cristina Campos diz que hoje fala-se cada vez menos 

o “cuiabanês”

JAD LARANJEIRA 
DA REDAÇÃO
"Tchá por Deus! Hoje é o aniversário dos 
300 anos dessa cidade quente pra 
besteira. Vai ter aúfa de dgente lá na 
Casa de Nhô Dito. Vai ter petchada, 
rasqueado e o povo só vai prantchar 
de lá amanhã bem cedo, depois do 
quebra-torto".

Se você é cuiabano de "pé rachado" 
ou "pau-rodado", certamente já ouviu 
algumas dessas expressões que fazem parte do vocabulário de quem vive na 
Baixada Cuiabana.

Apesar de ainda hoje não se saber ao certo a origem do falar cuiabano, estudiosos 
e escritores acreditam que trata-se de uma herança trazida dos portugueses, 
espanhóis e principalmente dos indígenas, que foram os primeiros ribeirinhos da 
cuiabania no século XIX.

Segundo a escritora e doutora em Educação, Maria Cristina Campos, que lançou em 
2014 o livro “O Falar Cuiabano”, toda essa característica cultural diferenciada do 
povo cuiabano corre risco de desaparecer com o passar dos anos. Isso ocorreria, 
segundo ela, porque as novas gerações sentem vergonha desse modo de falar.

“A assimilação do falar cuiabano está dentro de um contexto globalizado. Hoje os 
próprios jovens, filhos dos cuiabanos ‘raiz’, sejam eles já migrantes que se 
estabeleceram aqui ou os tradicionais, têm muita vergonha desse falar. Eu já tive 
experiências de ir às escolas dar palestras e falar que não tem porquê sentirem 
vergonha, mas eles se recusam a falar desse jeito. Apesar disso, ainda resiste em 
comunidades tradicionais, e até mesmo em alguns bairros mais longes. Se você sair 
de Cuiabá e andar uns 30 km para o interior adentro, você ainda vê isso com muita 
força”, disse.




Não tem que ter preconceito


 

nenhum com o 

falar, 





pessoa tem o 

direito de falar do jeito que ela quiser





Importância do conhecimento e bullying

Atualmente, pode ser considerado raro conhecer algum adolescente ou jovem que 
fale o bom “cuiabanês”, tão comum entre os pais e avós. Nas escolas, inclusive, 
os jovens chegam a sofrer bullying - e esse seria o principal motivo desse falar deixar 
de existir.

“Quando alguém chega falando nas escolas assim, o que acontece? Sofre bullyng, 
e é debochado, aí ele fica com vergonha e começa a mudar o jeito dele falar, até 
para não ser incomodado. Isso é uma situação recorrente”, contou a escritora.

A autora relembra que seu livro foi exatamente escrito com o propósito de ser 
distribuído nas escolas do Estado, mas isso nunca veio a acontecer.

“Na época, foi uma encomenda da Secretaria de Cultura do Estado, que queria 
a produção de um material para as escolas, para que fosse trabalhada com os alunos 
essa questão da cultura. A ideia, a princípio, era fazer um glossário dos termos cuiabanos, 
mas falei que isso já existe. Então, disse que para as salas de aula seria interessante 
saber a constituição cultural do falar, mostrar isso, porque hoje muitos professores 
não sabem”, disse.

Chinelo de dedo, a gente chama de ‘bambolê’. Dizíamos: 'Vou calçar meu bambolê'. Nunca vi isso em lugar nenhum outro lugar, só aqui

De acordo com Maria Cristina, o trabalho de 
produção durou quatro meses, mas acabou o 
Governo e o livro acabou no depósito da 
secretaria, não cumprindo a sua função de 
ir para as escolas – o que ela considera que 
seria ainda hoje de extrema importância, 
justamente para as expressões culturais do 
cuiabano serem conhecidas e não esquecidas.

“Mostrar a fala, desde a composição da cuiabania, 
com a chegada dos portugueses, dos espanhóis, 
porque todo o Brasil é composto de uma miscelânea 
de povos. E aqui você vê o português, a força indígena que é um elemento que 
historicamente foi bastante negado. Tem elementos indígenas em determinados 
traços, por exemplo, nessa indistinção de gênero, quando eu falo ‘vou lá no Maria’ 
e não na ou ‘à'. E quando você falo o ‘no’, é uma mistura de gêneros que ficou 
comprovado que veio de línguas indígenas”, afirmou.

Para a escritora, tudo é questão de saber usar as expressões.

“Porque quando a gente estuda o português, a gente estuda as variantes lingüísticas, 
e quando estuda isso, você sabe que na oralidade não existe o certo ou o errado, existe 
o adequado e o não adequado. Então, eu posso falar com determinado jeito com a 
minha comunidade. Agora se eu vou, por exemplo, dar uma palestra ou outra 
situação mais formal, aí mudo o registro para ficar adequada para aquela situação 
específica. Não é você deixar de falar, mas é você aprender a dominar outras 
variantes para você se colocar na situação ideal. Não tem que ter preconceito 
nenhum com o falar, a pessoa tem o direito de falar do jeito que ela quiser”, 
explicou.

A educadora defende que, além de estar dentro das escolas para que as crianças 
conheçam suas raízes culturais, a integração de políticas públicas na cidade 
também ajudaria bastante.

Ela lembra de quando ainda era criança e aprendeu a usar as expressões cuiabanas.

“Quando eu era criança morava no Coxipó da Ponte. Então, todo dia à tarde tinha 
lanche, e às vezes tínhamos chá mate com pão ou com bolo de queijo, bolo de arroz. Então, 
o ‘tchá co bolo’ ficou conhecido por isso”, disse.

“Chinelo de dedo, a gente chama de ‘bambolê’. Dizíamos: 'Vou calçar meu bambolê'. Nunca vi 
isso em lugar nenhum outro lugar, só aqui. Quando a gente jogava ‘bolita’, eu brincava com os 
meninos, e se alguém tinha uma bolita nova e bonita ou cobiçada, chamava ela de 
‘laurita’. E se era velha ou quebrada, era ‘cascabuia'" relembrou, aos risos.

Eu acho que nós estamos perdendo muito ao longo dos anos, 

em nome do tal des-envolvimento, que é um não envolvimento


A falta desse vocabulário hoje em dia e do incentivo dele na sociedade assusta e 
entristece a educadora, que diz que Cuiabá comemora 300 anos de 
“des-envolvimento”.

“Eu acho que nós estamos perdendo muito ao longo dos anos, em nome do tal 
des-envolvimento, que é um não envolvimento. Porque toda essa economia global, 
que envolve a grande pecuária e agricultura, não traz nada pra nós de positivo, 
não fica um centavo. Não vejo nas comunidades. As suas áreas naturais estão 
sendo destruídas, eu não estou vendo ganho nenhum para a população”, afirmou.

“Cuiabá, por exemplo, cresceu demais, tem todas as características negativas dos 
grandes centros, mas ela tem poucas características positivas, 
principalmente na área cultural”, criticou.

http://www.midianews.com.br

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Bolsonaro exonera Vélez e anuncia Weintraub como sucessor

Por Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil  Brasília
O presidente Jair Bolsonaro exonerou hoje (8) o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, e anunciou o professor Abraham Weintraub para o cargo.
“Abraham é doutor, professor universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter.
Abraham Weintraub
Professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Weintraub é mestre em administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Executivo do mercado financeiro, atuou no grupo Votorantim e foi membro do comitê de Trading da BM&FBovespa. Em 2016, coordenou a apresentação de uma proposta alternativa de reforma da previdência social formulada pelos professores da Unifesp. Weintraub atua como secretário-executivo da Casa Civil, sob o comando de Onyx Lorenzoni. Ele assumirá o lugar do colombiano Ricardo Vélez.
“Aproveito para agradecer ao Prof. Velez pelos serviços prestados”, acrescentou o presidente.

Vélez esteve hoje (8) pela manhã no Palácio do Planalto em reunião com o presidente Jair Bolsonaro e deixou o local pela saída privativa, sem falar com a imprensa.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...