terça-feira, 22 de abril de 2014

E agora, professor?

Estudiosos discutem o papel do professor e da escola diante da popularização de novas mídias, que facilitam o acesso à informação e colocam em xeque o antigo lugar do educador como um guardião do saber.
Por: Sofia Moutinho

Se até a década de 1990 os estudantes tinham que se valer de livros didáticos e grossas enciclopédias de papel para ter uma resposta decorada na ponta da língua, hoje a informação é obtida em segundos com uma simples busca na internet, que pode oferecer dados novos até para o professor. Celulares com acesso à rede, computadores e tablets já fazem parte do ambiente escolar – queiram pais e educadores ou não. E qual é o papel do professor diante desse cenário?
A questão que não quer calar foi tema de discussão na semana passada durante o evento ‘Intervalo: mídia-educação em debate’, que reuniu professores e estudiosos da educação no Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR). Para a professora Lucia Santella, especialista em mídias da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) que participou dos debates, estamos vivendo uma nova era midiática e os professores precisam se adaptar a ela.
“As novas mídias provocaram um abalo sísmico na hegemonia e na soberania do mundo do livro; já não podemos mais pensar em educação sem pensar nos meios que temos disponíveis”, afirmou. “Hoje vivemos o apogeu da inteligência coletiva, nossa inteligência está muito mais fora da nossa cabeça que dentro dela: estão aí para mostrar isso o Google e todos os outros aplicativos que estendem a nossa capacidade de conhecimento.”

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http://cienciahoje.uol.com.br/alo-professor/intervalo/2014/04/e-agora-professor

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