segunda-feira, 31 de março de 2014

Plano Salarial da Educação de MT garante reajuste de 10,84% a partir março


Veja a Tabela
A partir de segunda-feira (31.03) os professores da Educação Estadual, em início de carreira, com 30 horas aulas, receberão reajuste de 10,84% (inflação + 5%) no salário. O impacto do repasse elevará o salário inicial dos educadores para R$ 2.608,92. O aumento integra a primeira parcela do acordo definido entre o governo e categoria e institui o Plano Salarial - inédito no país - que garante dobrar o poder de compra aos trabalhadores da Educação nos próximos 10 anos
Com esse aumento  Mato Grosso se destaca nacionalmente ao reajustar os salários do magistério 30% acima do percentual  de 8,32% determinado pelo Ministério da Educação (MEC). A orientação nacional é para que o piso dos professores seja em 2014 de R$ 1.690,00. Diferente dos demais Estados do  país, o piso salarial  se estende a toda a categoria de efetivos nas unidades escolares (Técnicos e Apoio). Diante dessa peculiaridade e com o percentual de aumento de 10,84%, o Estado passará a pagar para os profissionais de nível médio o piso de R$ 1.738,26.
O acordo realizado entre Governo do Estado e Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública assegura ainda o pagamento de hora atividade para os professores interinos. Segundo definido pela Lei Complementar 510/MT/2013, fica assegurado aos professores contratados temporariamente até 1º de maio de 2016 o direito ao correspondente a 33,33%  de sua jornada semanal para atividades relacionadas ao processo didático-pedagógico.
Todas as determinações do Plano Salarial de Mato Grosso estão em consonância com as propostas e metas do Plano Estadual, bem como o Plano Nacional de Educação – meta 17, buscando reduzir as diferenças entre a carreira do magistério e as demais carreiras do executivo.
“O salário é um dos atrativos para manter bons profissionais na escola e comprometidos com a qualidade da educação”, destaca o secretário adjunto de Gestão de Pessoas, Edilson Pedro Spenthof.
Com o novo salário dos profissionais da educação estadual, Mato Grosso estará entre os primeiros colocados no ranking nacional de piso do magistério. Sendo ainda um dos 11 Estados do país a pagar hora atividade para os educadores.

ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT

http://www.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=20&cid=14223&parent=20

Olimpíada de Língua Portuguesa já recebeu 42 mil inscrições

As secretarias de 3.400 municípios, todos os estados e o Distrito Federal já aderiram à quarta edição da Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro. Até esta sexta-feira, 28, mais de 14 mil escolas e 24 mil professores haviam realizado mais de 42 mil inscrições. O prazo para inscrições vai até 30 de abril.
A olimpíada é mais que um concurso de textos, já que realiza ações de formação de professores para atividades com gêneros de escrita. Mesmo professores que participaram de edições anteriores e que já estejam cadastrados no portal deverão fazer sua inscrição. Para que o professor possa participar do concurso é preciso que a secretaria estadual ou municipal de educação – dependendo da rede à qual estiver vinculado – faça a adesão ao projeto no mesmo período de inscrição.
Prêmios – A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro vai distribuir prêmios nas etapas estadual, regional e nacional a estudantes, professores e escolas públicas.
Etapa estadual – Os professores inscritos e os alunos autores dos 500 textos semifinalistas selecionados na etapa estadual receberão os seguintes prêmios: professor – medalha e cupom para retirada de um ou mais livros na livraria montada no local do encontro regional; aluno – medalha e cupom para retirada de um ou mais livros na livraria montada no local do encontro de semifinalistas.
Etapa regional – Serão distribuídos os seguintes prêmios: professor – medalha e um tablet; aluno – medalha e um tablet; escola participante – placa de homenagem.
Etapa nacional – Os professores inscritos e os alunos autores dos 20 textos selecionados na etapa nacional receberão os seguintes prêmios: professor – medalha, um notebook e uma impressora; aluno – medalha, um notebook e uma impressora; escola participante: 10 microcomputadores, uma impressora, um projetor multimídia, um telão para projeção e livros.
Histórico – Em 2008, a Olimpíada de Língua Portuguesa se tornou política pública de educação, sob a coordenação do MEC, em parceria com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A olimpíada teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido entre 2002 e 2006, em edições bienais, pela Fundação Itaú Social. Naquele período, o evento contou com a participação de mais de 3,5 milhões de estudantes em todo o país.
Na segunda edição, em 2010, a olimpíada teve a participação de mais de 7 milhões de alunos da educação básica, 60,1 mil escolas públicas e 239,4 mil professores; em 2012, na terceira edição, foram 5 milhões de alunos, 40 mil escolas públicas e 90 mil professores. 
Assessoria de Comunicação Social

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20338

Lei dificulta fechamento de escolas rurais, indígenas e quilombolas




Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

Veja a Lei
A presidenta Dilma Rousseff sancionou lei que dificulta o fechamento de escolas rurais, indígenas e quilombolas. A Lei 12.960, de 27 de março, altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) para fazer constar exigência de manifestação de órgão normativo – como os conselhos municipais de Educação - do sistema de ensino para o fechamento desse tipo de escola. A lei foi publicada hoje (28) no Diário Oficial da União.

Além de exigir que o órgão normativo opine sobre o fechamento da unidade de ensino nessas áreas, a lei estabelece que a comunidade escolar deverá ser ouvida e a Secretaria de Educação do estado deverá justificar a necessidade de encerramento das atividades da escola.

O projeto é de autoria do Executivo e ao justificar a proposta o então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou que nos últimos cinco anos foram fechadas mais de 13 mil escolas do campo.  Segundo ele, decisões tomadas sem consulta causam transtornos à população rural que deixa de ser atendida ou passa a demandar serviços de transporte escolar.

Em fevereiro, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra ocuparam o saguão da portaria principal do Ministério da Educação por duas horas para protestar contra o fechamento de escolas no campo.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2014-03/sancionada-lei-que-dificulta-fechamento-de-escolas-rurais-e-quilombolas

Inep realiza pesquisa junto às secretarias municipais de educação sobre avaliações externas

O Inep e a Fundação Carlos Chagas (FCC), instituição de São Paulo que realiza estudos na área de educação, vão realizar uma pesquisa nacional junto às Secretarias Municipais de Educação. Os objetivos são: obter informações sobre o uso que as secretarias municipais fazem das avaliações desenvolvidas pelo Inep e/ou pelas secretarias estaduais de educação e identificar a existência de avaliações realizadas pelas próprias redes municipais de ensino. Com base nas informações colhidas ao longo da pesquisa, a ideia é conhecer melhor as ações desenvolvidas pelas Secretarias Municipais de Educação.
A primeira etapa da pesquisa é um questionário eletrônico que deve ser respondido pelo Dirigente Municipal de Educação ou por algum técnico da secretaria indicado por ele. A partir de segunda-feira (31), o Inep entrará em contato, por telefone, com as secretarias de educação para informar que o questionário será encaminhado via endereço eletrônico.
As questões respondidas serão coletadas por um programa de computador e enviadas automaticamente à Fundação Carlos Chagas que, junto ao Inep, fará a análise dos resultados.
Em caso de dúvidas sobre a pesquisa, as secretarias deverão encaminhar mensagem para avaliacao@inep.gov.br ouavaliacao@fcc.org.br
Autor: Undime

http://undime.org.br/inep-realiza-pesquisa-junto-as-secretarias-municipais-de-educacao-sobre-avaliacoes-externas/

Dez razões para não ter saudades da ditadura

Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió


1. Tortura e ausência de direitos humanos

(...)

6. Linha dura na educação 

A educação brasileira passou por mudanças intensas na ditadura. "O grande problema foi o controle sobre informações e ideologia, com o engessamento do currículo e da pressão sobre o cotidiano da sala de aula", sintetiza o historiador e professor da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Sávio Almeida. 
As disciplinas de filosofia e sociologia foram substituídas pela de OSPB (Organização Social e Política Brasileira, caracterizada pela transmissão da ideologia do regime autoritário, exaltando o nacionalismo e o civismo dos alunos e, segundo especialistas, privilegiando o ensino de informações factuais em detrimento da reflexão e da análise) e Educação, Moral e Cívica. Ao mesmo tempo, com o baixo índice de investimento na escola pública, as unidades privadas prosperaram.
Na área de alfabetização, a grande aposta era o Mobral (Movimento Brasileiro para Alfabetização), uma resposta do regime militar ao método elaborado pelo educador Paulo Freire, que ajudou a erradicar o analfabetismo no mundo na mesma época em que foi considerado "subversivo" pelo governo e exilado. Segundo o estudo "Mapa do Analfabetismo no Brasil", do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), do Ministério da Educação, o Mobral foi um "retumbante fracasso."
Os problemas também chegaram às universidades, com o afastamento delas dos centros urbanos e a introdução do sistema de crédito. "A intenção do regime era evitar aglomeração perto do centro, enquanto o sistema de crédito foi criado para dispersar os alunos e não criar grupos", diz  o historiador e vice-reitor do Fejal (Fundação Educacional Jayme de Altavila), Douglas Apratto.
(...)

Veja mais:
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2014/03/22/10-motivos-para-nao-ter-saudades-da-ditadura.htm

Veja Também: Dante entra para a história do Brasil como o homem das Diretas Já

domingo, 30 de março de 2014

Arqueólogas acham ossada de criança de 3.500 anos no Piauí

Material foi encontrado no Parque Nacional da Serra da Capivara.
Arqueóloga Tânia Santana diz que maioria das ossadas pertence a crianças.

Pedro SantiagoDo G1 PI, em São Raimundo Nonato

Criança de menos de um ano quando foi enterrada foi a primeiro ossada a ser achada no Piauí (Foto: Pedro Santiago/G1)Criança de menos de um ano foi a primeira ossada a ser encontrada (Foto: Pedro Santiago/G1)
Com 129 mil hectares, o Parque Nacional da Serra da Capivara no Piauí reúne a maior quantidade de sítios pré-históricos do continente americano e o maior número de pinturas rupestres do mundo. Recentemente, pesquisadores da Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham) encontraram um cemitério com 12 ossadas humanas com cerca de 3.500 anos em um dos cerca de 800 sítios arqueológicos do Parque, distante 540 quilômetros de Teresina. Os corpos foram enterrados em urnas funerárias e sepulturas simples, sendo que a maioria das ossadas pertence a crianças, segundo a arqueóloga Tânia Santana.
O início da descoberta se deu em março de 2013 quando um grupo de arqueólogos estava preparando mais 10 sítios para visitação, quando se depararam com indícios da primeira ossada, a de um menino que tinha aproximadamente um ano quando foi enterrado.
As arqueólogas Adriana Almeida e Tânia Santana fazem parte da equipe que achou os 12 enterramentos na Toca do Congo 3 (Foto: Pedro Santiago/G1)Arqueólogas Adriana e Tânia fazem parte da equipe
que achou 12 sepulturas (Foto: Pedro Santiago/G1)
“Deixamos a Toca do Gongo 3 (local onde foi achado o cemitério) por último já imaginando que lá encontraríamos algo mais interessante, visto que o trabalho realizado na década de 1970 na Gongo 1 já tinha histórico de enterrados. Primeiro encontramos o esqueleto de uma criança e depois mais quatro ossadas. Fizemos uma escavação em laboratório e agora estamos com os restos desse menino. Terminado ele, ainda temos mais seis para escavar”, relatou Tânia Santana.
Detalhe do crânio de uma criança enterrada há cerca de 3.500 anos na Toca do Congo 3 (Foto: Pedro Santiago/G1)Detalhe do crânio da criança enterrada há cerca de
3.500 anos (Foto: Pedro Santiago/G1)
As outras seis ossadas estão em urnas funerárias e serão trabalhadas em laboratório. A expectativa é encontrar mais enterramentos na Gongo 3. “Encontramos 12 sepulturas em uma área de 11 metros de comprimento por quatro metros de largura. Ainda temos 39 metros para serem explorados e acredito que vamos achar mais. Paramos a escavação lá por enquanto, pois já temos muita coisa para trabalhar em laboratório”, afirmou a arqueóloga dizendo ainda que o trabalho em laboratório deve durar pelo menos mais seis meses.
A descoberta desse cemitério gera repercussão, pois são poucos os registros de sepulturas na Serra da Capivara. Com o novo material coletado, os pesquisadores poderão realizar trabalhos comparativos com dados colhidos em outros sítios arqueológicos e assim descobrir se aquele grupo enterrado é o mesmo que viveu em outras regiões do parque.
Arqueólogos trabalham em laboratório na escavação de uma criança enterrada há cerca de 3.500 anos no Piauí (Foto: Pedro Santiago/G1)Arqueólogos trabalham na escavação de criança enterrada há cerca de 3.500 anos (Foto: Pedro Santiago/G1)
“Poderemos saber a cultura deles, o que eles produziam e ferramentas que usavam. Vamos entender também suas práticas funerárias porque uns usavam urnas e outros não. Além disso, vamos comparar os dados com outros grupos e saber quanto tempo essa prática (rito fúnebre) perdurou”, explicou a arqueóloga Adriana Almeida.
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Detalhe do pé da ossada da criança de menos de um ano quando foi enterrada na Serra da Capivara (Foto: Pedro Santiago/G1)Detalhe do pé da ossada da criança quando foi
enterrada (Foto: Pedro Santiago/G1)
Além das ossadas, foram encontrados vários materiais líticos, rochas e minerais que podem ter sido usados de diversas maneiras, que foram coletados e catalogados no laboratório da Fumdham.
“Fazemos um estudo prévio no qual catalogamos as características do material e colocamos todas as informações em um banco de dados. Depois os especialistas irão definir do que se tratam as rochas encontradas. Os objetos no Gongo 3 são variados e podem ser de machadinhas, pedras para raspar, cortar, bater etc”, conta Annelise Silva Neves, coordenadora do Laboratório de materiais líticos da fundação.

Mais antigos habitantes
O Parque Nacional da Serra da Capivara está em uma área espalhada pelos municípios de Canto do Buriti, Coronel José Dias, São João do Piauí e, principalmente, São Raimundo Nonato. Estudos realizados desde a década de 1970 confirmaram que a presença do homem na Serra da Capivara data de 50 mil anos, os mais antigos registros descobertos na América até o momento.
Sua utilidade podia ser das mais diversas, tais como machadinhos, pontas de lança, moedores de alimento, lascas para corte de carne, couro etc. O material servia até para confecção de símbolos.
http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2014/03/arqueologas-acham-ossada-de-crianca-de-3500-anos-no-piaui.html

sábado, 29 de março de 2014

Plataforma de EAD quer ensinar inglês para profissionais de TI

Andréia Martins
Do UOL, em São Paulo
A baixa proficiência em inglês é um problema profissional. Principalmente em uma área tão internacionalizada como TI (tecnologia da informação).
Uma pesquisa com profissionais de negócios feita em 2013 pela GlobalEnglish apontou que os brasileiros tem o sétimo pior nível de inglês do mundo, e o sexto pior da América Latina. No Brasil, outro número lançou um alerta: um levantamento feito pela consultoria Michael Page com executivos mostrou que, na área de TI, apenas 45% desses profissionais dominam a língua inglesa.
Para melhorar a proficiência de inglês - especificamente entre profissionais de TI - um grupo de empresários norte-americanos (Mais Unidos) e o MEC lançaram uma plataforma online de ensino do idioma. É o Brasil Mais TI.
"A deficiência do inglês existe sim e não só em TI. Mas nessa área, dependendo do projeto, o profissional tem que trazer conceitos de fora e interagir com outros profissionais, técnicas e negócios que estão na língua inglesa. Além disso, hoje o suporte técnico de empresa estão centralizados em algumas partes do mundo, e o Brasil é um desses países. Então profissionais com bom inglês são cada vez mais requisitados", diz Fabiana Nakazone, especialista em RH.
Muitas vezes os profissionais dizem que falam inglês porque leem manuais técnicos em outras línguas, mas na hora de conversar ou participar de uma reunião, a deficiência aparece. E a baixa proficiência desses profissionais pode ter mais de uma explicação. Embora a oferta de cursos de inglês seja ampla, Fabiana comenta que muitas pessoas acabam se preocupando com a formação profissional e deixam o aprendizado de um idioma para depois.
Os dois cursos, básico e intermediário, terão duração de 64 horas cada e entram no ar no final de março. Jogos, exercícios gramaticais, textos e material em áudio estarão disponíveis para os alunos. Ambos podem ser feitos por quem acessa o site e pelo público em geral, e terão certificação. As aulas devem atingir a maioria de jovens entre 18 e 25 anos, 65% dos usuários da plataforma, e que estão finalizando uma graduação ou são recém-formados. 

http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/03/28/cursos-de-ingles-online-buscam-melhorar-proficiencia-de-profissionais-de-ti.htm

sexta-feira, 28 de março de 2014

"Avaliações de larga escala precisam respeitar a diversidade do país", afirma pesquisador espanhol

Do Todos Pela Educação, em Brasília
A construção de um teste de larga escala deve estar sempre pautada na combinação entre dois aspectos: o juízo pedagógico, que define os níveis de proficiência e os descritores das competências, e os dados empíricos, que determinam pontuações de corte, questões âncora e dão confiabilidade técnica aos testes. A opinião é do professor Jesús Jornet Meliá, doutor em Filosofia e Ciências da Educação pela Universitat de València-Estudi General (UVEG), onde é docente do Departamento de Métodos de Investigação e de Diagnóstico da Educação desde 1984 e, desde 2007, catedrático de Medição e Avaliação Educativa do mesmo departamento.
O espanhol foi um dos palestrantes do Seminário Internacional Devolutivas das Avaliações de Larga Escala, que ocorreu no dia 12 de março, em Brasília, na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O evento foi uma realização do Inep, do movimento Todos Pela Educação e da Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave).
Para atender ao primeiro aspecto, Meliá sugere que é essencial a formação de comitês que tenham a participação de especialistas em pedagogia, em currículo e professores que sejam capazes de trazer ao plano geral da avaliação toda a diversidade cultural, étnica e social do país. Somente com essa composição será possível conquistar validade para a avaliação e, em consequência, dar a ela utilidade na tomada de decisões e na definição ou na alteração de políticas educacionais.
Para o segundo aspecto, Meliá afirma que já se avançou muito. “Temos bons modelos psicométricos, temos ferramentas boas. O desafio é ampliar esse olhar, pois continuamos com o problema clássico de esquecer a validade”, argumenta o especialista.
Meliá usa como exemplo a própria avaliação tradicional comum nas escolas, que traça uma média e afirma: os que estão acima estão aprovados, os que estão abaixo, reprovados. Estes sabem, estes não sabem. “Esse critério absoluto de qualidade não nos serve”, pondera o pesquisador. “A taxonomia proposta por Lorin Anderson é uma excelente maneira de começar a quebrar esse critério absoluto”, diz.
Além disso, segundo o pesquisador, os tipos de padrões a ser desenvolvidos devem estar coerentes com os objetivos do plano geral da avaliação em questão. "Quando falamos de métodos e da determinação de padrões, temos que nos concentrar em quais deles devemos usar para não haver confusão. Um padrão que serve para avaliar o estudante não serve para avaliar uma rede de ensino", afirma o professor. Segundo ele, a finalidade de um processo de determinação de padrões é fornecer um sistema de interpretação das pontuações das provas que esteja “a serviço da tomada de decisões e da comunicação dos resultados”.
Conclui o pesquisador: “Precisamos partir do pressuposto que Educação é para todos. Nas provas de larga escala, fazemos uma redução muito forte no plano de avaliação. O sistema está bem ou o sistema está mal. Miramos apenas o produto. Mas a Educação se dá em muitos cenários. Os formais e informais, os étnico-raciais, a matiz social, tudo está incluindo e precisa ser considerado na hora de avaliar. Não podemos perseguir um padrão fechado, mas contextualizado. Os padrões serão melhores se representam a diversidade”.
Para ver a apresentação completa de Jesús Jornet Meliá, clique aqui.
http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/noticias/29878/avaliacoes-de-larga-escala-precisam-respeitar-a-diversidade-do-pais-afirma-pesquisador-espanhol/

"Há um descompasso entre o que se ensina e o que se testa nas avaliações", diz Lorin Anderson

Do Todos Pela Educação, em Brasília
Avaliações de larga escala podem não estar avaliando o que, de fato, os sistemas estão ensinando aos alunos. A tese é defendida pelo pesquisador Lorin Anderson, da Universidade da Carolina do Sul (EUA), um dos convidados do Seminário Internacional Devolutivas das Avaliações de Larga Escala, que ocorreu no dia 12 de março, em Brasília, na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O evento foi uma realização do Inep, do movimento Todos Pela Educação e da Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave) e reuniu, além de Anderson, o professor Jesús Jornet, da Universidad de Valencia, e Bruce Rodrigues, do Education Quality and Accountability Office de Ontário (Canadá).
“Você formula a questão com uma intenção, mas o aluno a responde com outra”, afirma Anderson. Para exemplificar, ele cita uma questão de matemática aplicada a estudantes norte-americanos, que continha o seguinte problema: um ônibus do exército tem capacidade para transportar 36 soldados. Se 1.128 soldados estão sendo transportados para um local de treinamento, quantos ônibus são necessários? Os dados mostram que 18% dos estudantes responderam 31, resultado que deixa 12 soldados para trás; 29% disseram 31 ônibus, restando 12 pessoas, o que equivale a cortar um ônibus em terços; 23% optaram pela resposta correta, que era 32 ônibus, e 30% por outra alternativa. Ou seja: apesar de 70% dos estudantes terem realizado o cálculo corretamente, menos de um quarto respondeu à pergunta corretamente.
Anderson afirma que interpretar um teste educacional significa fazer com que o teste faça sentido em relação ao seu próprio propósito. Porém, o que ele tem visto é que nem sempre o conteúdo pedido nas avaliações educacionais de larga escala está coerente com os objetivos de aprendizagem. Ou seja: há um desnivelamento entre o conteúdo ensinado e o que se queria descobrir com o teste.
“Nesse exemplo da matemática, vemos que os estudantes estão aprendendo regras em vez de aprender a disciplina. A questão está bem formulada, mas tem a intenção de fazer com que o estudante avalie a razoabilidade da solução por ele escolhida frente ao problema”, explica. “Se apenas 23% acertam, isso sugere que o pessoal da instrução [os professores] não está alinhado com o que se deseja.” Segundo Anderson, os resultados mostram que muitos estudantes aparentemente leem o item concentrando-se apenas na aplicação do algoritmo – as respostas mostram isso.

Teoria
Um dos caminhos propostos por Lorin Anderson para ajustar essa discrepância entre avaliação e ensino é adotar, tanto na organização das avaliações como na formulação do currículo uma matriz de classificação (taxonomia) dos objetivos educacionais que faça sentido para os professores. Essa matriz tem por base a chamada Taxonomia de Bloom, proposta na década de 1940 por Benjamin S. Bloom, e revisada nos anos 1990 por um grupo de seis pesquisadores, entre eles o próprio Anderson. O trabalho foi liderado por David Krathwohl, um dos autores do original. O resultado dessas reuniões foi a publicação, em 2001, de “A Taxonomy for Learning, Teaching, and Assessing: A Revised of Bloom’s Taxonomy”.
Uma das dimensões da matriz proposta na taxonomia revisada de Bloom dá conta dos processos cognitivos, dispostos na seguinte ordem:
1. Lembrar
2. Entender
3. Aplicar
4. Analisar
5. Avaliar
6. Criar
A outra dimensão diz respeito à tipologia do conhecimento, que pode ser:
A. Factual
B. Conceitual
C. Procedimental
D. Metacognitivo
Ao cruzar essas duas dimensões, é possível classificar todos os objetivos de aprendizagem, segundo os pesquisadores. “E não há uma preocupação com o acúmulo hierárquico do conhecimento, algo que era presente, e bastante criticado, na taxonomia original de Bloom”, explica Anderson.
Essa organização faz com que a conexão entre os itens das avaliações e os objetivos de aprendizagem se dê por meio de verbos e não por meio dos conteúdos. “Se um objetivo de aprendizagem contempla o verbo ‘classificar’, então a questão do teste tem de pedir aos estudantes que ‘classifiquem’ algo”, exemplifica Anderson.
Autocrítica
Ao responder perguntas da plateia, Anderson surpreendeu ao destacar que, em seu país, os Estados Unidos, os testes infelizmente vêm sendo utilizados apenas para classificar e ranquear escolas. “É a única coisa que sabemos fazer”, ironizou. “Nunca seremos o sucesso de Ontario – se acontecer, será em lugares pequenos. Isso porque, no meu país, acredita-se que existem alunos incapazes de aprender. E também atribuímos os melhores professores aos melhores alunos, algo que não faz o menor sentido.”
Para ver a apresentação completa de Lorin Anderson, clique aqui.
http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/noticias/29875/ha-um-descompasso-entre-o-que-se-ensina-e-o-que-se-testa-nas-avaliacoes-diz-pesquisador-norte-americano/

Prefeitura de Cuiabá antecipa pagamento de salários para este sábado

Secretaria de Comunicação de Cuiabá

A partir da 0h deste sábado (29) os salários dos servidores da Prefeitura de Cuiabá já estarão disponíveis. O pagamento foi antecipado em dois dias, pois estava previsto para 31 de março (segunda-feira), último dia útil do mês trabalhado.
Neste mês de março, os servidores comissionados receberão um reajuste salarial de 5,34%, referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Os profissionais da Educação também terão seus salários reajustados em 2%, referentes à segunda parcela dos 4% de ganho real acordados no ano passado. A primeira parcela foi paga em dezembro de 2013.

Veja mais: Março: aumento salarial e desconto sindical obrigatório





MEC vai criar bolsa para estudar competências emocionais dos alunos

Governo quer saber impactos de características emocionais na sala de aula.
Detalhes das bolsas serão definidos em edital da Capes em até 90 dias.


Vanessa FajardoDo G1, em São Paulo
Ministro da Educação Henrique Paim e
Presidente do INEP Francisco Soares

Ministério da Educação em parceria com o Instituto Ayrton Senna vai criar bolsas de estudo de pós-graduação para cursos no Brasil e no exterior para formar pesquisadores e professores que estudem os impactos das competências socioemocionais, como otimismo, responsabilidade, determinação e curiosidade, no aprendizado dos alunos. O termo de cooperação foi assinado nesta segunda-feira (24) em São Paulo.
Os detalhes das bolsas, como o número que será disponibilizado, os valores, tempo de permanência e perfil de quem poderá ser beneficiado será definido em edital da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes) que será publicado em até 90 dias.
Os impactos das competências socioemocionais ou não cognitivas é tema de um fórum internacional que ocorre nesta segunda e terça-feira (25), em São Paulo. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que também promove o fórum se comprometeu a liderar o debate que envolve 14 países.
Currículo oculto
A presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, define as competências socioemocionais como um currículo oculto que precisa ser descoberto e explorado. "Toda tarefa exige esforço. Nós temos um currículo oculto com um conjunto de habilidades como persistência, criatividade e disciplina. Nós não temos consciência que temos, mas elas são determinantes nos resultados na escola. O desafio é tornar esse currículo oculto consciente e desenvolvido deliberadamente para que a gente possa usufruir de todos os benefícios que ele traz para a vida de um ser humano. O desafio de trazer isso para a escola não é só do Brasil, e sim, de todos os países."
De acordo com o termo de cooperação assinado por Viviane Senna e o ministro da Educação, José Henrique Paim, caberá à Capes a oferta e o gerenciamento das bolsas, e o instituto será responsável por fornecer subsídios técnicos para definir, por exemplo, o número de bolsas oferecidas.
Para que o aluno aprenda matemática é preciso algo a mais. Uso o exemplo da perseverança, para fazer algo bem feito é preciso tentar uma vez, duas vezes..."
Francisco Soares, presidente do Inep
O ministro da Educação, José Henrique Paim, afirmou que os estados e municípios que promoverem iniciativas que valorizem as competências socioemocionais dos alunos poderão recorrer a financiamentos do governo federal. "É um tema novo não é só no Brasil. Essa temática precisa ser estimulada em vários aspectos, seja na pesquisa, para formar massa crítica, seja no aspecto que envolve avaliação e implantação de políticas. Queremos também incentivar iniciativas que alguns estados têm, aquilo que o ministério achar condizente, vamos financiar."
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Francisco Soares, disse que as competências socioemocionais precisam ser estudadas porque fica claro que elas impactam o aprendizado dos alunos e vão além das condições socioeconômicas da família. "Para que o aluno aprenda matemática é preciso algo a mais. Uso o exemplo da perseverança, para fazer algo bem feito é preciso tentar uma vez, duas vezes... Na arte isto está muito claro, um pianista treina muito. Há fatores não cognitivos para explicar."

http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/03/mec-vai-criar-bolsa-para-estudar-competencias-emocionais-dos-alunos.html

CPI defende aluno na escola para diminuir trabalho infantil

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Trabalho Infantil discutiu nesta quarta-feira formas de evitar a evasão escolar, uma das causas do trabalho infantil. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, 3,8 milhões de alunos entre 4 e 17 anos estavam fora da escola.
A representante do Ministério da Educação, Clélia Craveiro, destacou que a educação deve ser encarada como um direito social importante para a conquista de outros direitos. Para ela, é preciso garantir o acesso e a permanência dos alunos até a conclusão da educação básica.
Clélia Craveiro destacou a importância do acompanhamento dos alunos para garantir sua permanência na escola. Ela citou o exemplo do Bolsa Família no controle da presença de 18 milhões de alunos da educação básica.
"Nós temos exatamente um terço dos alunos matriculados na educação básica com esse retrato, que em qualquer momento eu vou identificar esse menino ou essa menina onde eles estão”, disse Craveiro. “Quais são os motivos da ausência dele na escola? É um diagnóstico extremamente importante e que nos auxilia a apresentar políticas específicas para essa área."
Trabalho e caráter
A relatora da CPI do Trabalho Infantil, deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), afirmou que para enfrentar o trabalho infantil também é necessário enfrentar a cultura de que ‘trabalhar cedo constrói o caráter’.
Para a deputada, há consenso para se eliminar o trabalho ilícito - com drogas ou prostituição, mas em outros casos é difícil convencer a população. "Há também o trabalho doméstico, o trabalho na agricultura, o trabalho no esporte, o trabalho nas artes que são todas questões mais difíceis de serem superadas porque recaem nessa questão subjetiva e cultural."
Horas trabalhadas
Já a diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Fonseca da Cruz, destacou dados da Pesquisa  Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2005, que apontava que 7,8% das crianças entre cinco e 15 anos trabalham.
Segundo ela é preciso analisar o trabalho infantil com cuidado porque a realidade de horas trabalhadas varia de uma a 15 horas semanais. Ela disse ainda "que há uma relação direta entre o tempo trabalhado e a diminuição do rendimento escolar que pode chegar a 20% em relação às crianças que não trabalham." Ela ressaltou ainda que o trabalho precoce traz problemas de saúde.
Escolas fechadas
Integrante do comitê do Distrito Federal da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Tiago Manggini afirmou que sem a melhoria na qualidade da educação é impossível combater a evasão escolar. Ele defendeu que o modelo escolar seja alterado ouvindo os alunos que são os principais interessados.
Ele lamentou que, de 2002 a 2010, 37 mil escolas rurais tenham sido fechadas. Atualmente 5% das crianças da área rural estão fora da escola. Nas cidades, esse percentual é 2,7%.
Relatório
A comissão tem até junho para apresentar o relatório com propostas para a erradicação do trabalho infantil.
Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Newton Araújo



http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/464639-CPI-DEFENDE-ALUNO-NA-ESCOLA-PARA-DIMINUIR-TRABALHO-INFANTIL.html

Alunos da Creche Amália Curvo se encantam com a magia do circo


 
Secom - Cuiabá

A magia do circo tomou conta das dependências da creche municipal Amália Curvo de Campos na manhã desta quinta-feira (27), data em que se comemora o Dia Nacional do Circo.

Uma tenda circense foi montada dentro da unidade de ensino e uma variedade de atrações foi oferecida aos 113 alunos, com idade entre 2 e 3 anos e 11 meses.

Vestidos a caráter, eles se divertiram participando de atividades lúdicas, muita música, comeram pipoca, algodão doce, brincaram no pula-pula, e como não poderia deixar de ser, se divertiram com o palhaço.

Segundo a diretora da creche, Fátima Budoia, o evento integra o projeto “A Magia do Circo”, que foi trabalhado com os alunos desde o início do mês. A diretora explica que o projeto visa valorizar a arte circense, estimular a imaginação da criança, a fantasia, resgatar as brincadeiras de infância e desmistificar o medo, principalmente do palhaço. Segundo ela, através do brincar a criança estará desenvolvendo as áreas do conhecimento, além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia.

“As crianças adoram esse tipo de evento, pois elas saem da rotina. Além disso, é um momento de socialização entre todos, tanto com os outros alunos como também com os profissionais”.

Conforme o coordenador pedagógico, Jesuel Ferreira, levar o circo para dentro da escola é dar a oportunidade pra a criança conhecer esse mundo encantado que é o circo. “A maioria delas nunca entraram em um circo e com certeza nunca vão ter essa oportunidade. Mas a creche está proporcionando isso”.

O dia foi tão especial que até os pais dos alunos resolveram participar. A balconista Claudiana Aparecida da Silva fez questão de ficar um pouquinho mais na creche para ver o filho Talisson, de 3 anos, se divertindo. “Isso é muito importante para ele, pois ajuda no seu desenvolvimento e eu como mãe faço questão de acompanhar”.

A doméstica Edna dos Santos resolveu faltar no serviço para participar com o filho. A mãe se fantasiou de palhaço e entrou na brincadeira. “Não poderia deixar de prestigiar”, disse ela.

A participação dos pais, segundo a Técnica de Desenvolvimento Infantil (TDI) Cirlei Fernandes, é muito importante, principalmente porque o projeto também inclui o tema família. “Nós estamos mostrando a eles como funciona uma família e a importância dela para as crianças e aproveitamos esse dia para mostrar como vive uma família circense”.

O projeto é de autoria das TDIs Darilene Correa, Marina Rodrigues, Rosangela Conceição e Rodrigues Dias.
http://www.cuiaba.mt.gov.br/educacao/alunos-se-encantam-com-a-magia-do-circo/8542

quinta-feira, 27 de março de 2014

Projeto analisará itens de avaliações para uso pedagógico

Os itens das avaliações de larga escala da educação básica aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep), como a Prova Brasil, serão analisados e os resultados disseminados para aplicação com objetivo pedagógico nas escolas. É o que prevê acordo de cooperação técnica assinado nesta quarta-feira, 26, entre o Inep, o movimento Todos Pela Educação e a Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave). A iniciativa dá início ao Projeto Devolutivas Pedagógicas de Avaliações de Larga Escala da Educação Básica, que terá duração de um ano.

Ao Inep caberá a coordenação, supervisão e fiscalização dos objetivos do acordo. Além disso, o instituto deve fornecer os itens utilizados nas avaliações para análises que serão realizadas pelos parceiros do projeto. A proposta do acordo é que os itens sejam analisados e, posteriormente, franqueados à sociedade com a indicação dos conhecimentos que o estudante precisa ter adquirido para respondê-los corretamente.

“O item contém informações preciosas sobre o aprendizado do aluno”, explica o presidente do Inep, Chico Soares. “Devolver esta informação ao professor é algo que o sistema de avaliação precisa fazer, e o fará, por meio do Inep.” 

Entre os compromissos do Todos pela Educação está o apoio na organização de seminários e debates, para divulgar os resultados das pesquisas desenvolvidas. Já à Abave compete o apoio técnico.

O acordo foi assinado pelos representantes das três instituições durante a solenidade de posse da nova diretoria da Abave, que ocorreu no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira. O atual diretor presidente da associação, o matemático Ruben Klein, permanecerá no cargo por mais dois anos. 

Danilo Almeida

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20334

História e cultura africana e afro-brasileira na educação infantil

O livro é uma ferramenta fundamental e disponibiliza tanto para os professores responsáveis e compromissados com a educação da primeira infância quanto para os interessados de modo geral em uma educação e em um país justo e igualitário, conteúdos sólidos para a formação e o conhecimento sobre a riqueza, as diferenças e a diversidade da história e da cultura africana e suas influências na história e na cultura do povo brasileiro, em especial, da população afro-brasileira. Por meio dos projetos pedagógicos presentes na publicação, os(as) professores(as), a comunidade e os demais profissionais envolvidos com a história, a vida e a educação das crianças, poderão construir atividades e desenvolver práticas pedagógicas promotoras da igualdade étnico-racial.

Brasília: MEC, UFSCar, 2014.

http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/historia_e_cultura_africana_e_afro_brasileira_na_educacao_infantil/#.UzM5zKhdXN0

Escola barra aluna que raspou o cabelo em apoio a amiga com câncer nos EUA

Kamryn Renfro raspou o cabelo
em apoio a amiga com câncer
Do UOL, em São Paulo
Kamryn Renfro, 9, foi proibida de entrar na escola Caprock Academy, Colorado (EUA), depois que apareceu com a cabeça raspada. A estudante cortou os cabelos em apoio à sua amiga Delaney Clements, 11, que está com câncer e perdeu os cabelos durante a quimioterapia.
"Eu senti que era a coisa certa a fazer", disse a garota ao site norte-americano "Today". As duas meninas são de escolas diferentes, mas Kamryn não queria que Delaney se sentisse sozinha.
Os funcionários que barraram a estudante alegaram que ela havia quebrado o código de vestimenta da instituição.
Segundo informações do portal "Daily Mail",  a escola disse que ela não poderia voltar para as aulas até ela colocar uma peruca ou que seu cabelo crescesse. Jamie Renfro, mãe de Kamryn, enviou um e-mail para a Caprock Academy explicando o motivo da filha ter raspado a cabeça, mas os administradores disseram não poder abrir exceções.
Nessa terça-feira (25), o conselho da escola decidiu aceitar o retorno de Kamryn às aulas
Jamie Olson Renfro abraça e beija sua filha Kamryn, 9, depois da decisão da escola Caprock Academy que aceitou que a jovem voltasse às aulas




http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/03/26/escola-barra-aluna-que-raspou-o-cabelo-em-apoio-a-amiga-com-cancer-nos-eua.htm

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...