Pedro Ribeiro Nogueira
“Os meninos e meninas terão uma liberdade insólita, farão exercícios, jogos e relaxamentos ao ar livre, insistiremos no equilíbrio com o entorno natural e com meio, na higiene pessoal e social, desaparecerão as provas, os prêmios e os castigos. Teremos especial atenção a questão da higiene e da saúde. Os estudantes visitarão centros de trabalho – as fábricas têxteis de Sabadell, especialmente – e farão excursões de exploração. As redações e os comentários dessas vivências por parte de seus protagonistas se converterá em um dos eixos da aprendizagem. E isso será levado também às famílias dos alunos, mediante a organização de conferências e debates dominicais”.
O trecho acima parece dizer respeito ao que entendemos hoje por educação integral, democrática ou libertária, mas foi proferido há mais de cem anos, pelo educador catalão Francisco Ferrer y Guardia em seu livro “La Escuela Moderna”, disponível aqui em espanhol.
Guardia, que foi executado após um julgamento notoriamente injusto há 104 anos, na Espanha, foi um pioneiros da educação libertária e fundou a Escola Moderna, que funcionou entre 1901 e 1909, ano de sua morte. Apesar de a condenação ter partido de uma falsa acusação sobre a participação do educador em um atentado, ela é atribuída principalmente ao seu trabalho educativo.
leia mais:
http://portal.aprendiz.uol.com.br/2013/10/03/conheca-a-historia-do-educador-morto-por-fundar-escola-libertaria/
Nenhum comentário:
Postar um comentário