segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Escritas: entre o errado grosseiro e o aceitável

Durante muito tempo, ninguém duvidou que o desempenho dos falantes pudesse ser qualificado em certo e errado. Mas, há pelo menos dois séculos, essa tese caiu em desuso. A questão ainda não é bem compreendida, mas a confusão atual é um indício de avanço. Bem ou mal, as variedades (antes) tidas por erradas são levadas em conta, até aceitas, desde que fiquem em seu lugar. Mais na prática do que na teoria, diria.
Para tentar esclarecer a questão, proponho um conjunto de teses que se complementam.
1. Obviamente, existem formas certas e outras erradas (de falar e de escrever). Dizer o contrário seria desconhecer valores sociais e históricos. As formas (avaliadas como) certas e erradas de falar têm o mesmo estatuto das formas (avaliadas como) certas e erradas de se vestir, de portar-se à mesa etc.
leia mais:
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2013/306/lingua-modos-de-usar

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