Quais os malefícios que os jogos violentos de videogame deixam na vida infantil?
Por Erika de Souza Bueno
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Dica de DVD!
★ Gigantes de Aço
A história ousada que aborda tanto a violência quanto o relacionamento desastroso entre pai e filho que, no final da película, encontram uma fórmula não convencional de entendimento, foi produzida, em 2011, nos Estados Unidos, mas já pode ser adquirida em DVD ou Blue-Ray. Cada um deles, respectivamente, custa em média de R$ 20,00 a R$ 50,00. Distribuído por Walt Disney, ambas as versões podem ser encontradas nas melhores lojas, inclusive as virtuais. |
Por que não se pode tolerar que uma criança se envolva em um ambiente de luta, combates e ódio? O que pode acontecer a um menino que se empolga com a adrenalina ao se deliciar em cenas de violência explícita trazidas pelos jogos?
Talvez possamos encontrar uma das muitas respostas possíveis em Gigantes de Aço (Real Steel). O filme norte-americano, lançado em outubro de 2011, embora seja uma ficção, trata de uma relação bem conturbada entre pai e filho que, ao longo da trama, se encontram em um único objetivo: o Gigante de Aço. E assim, tornam-se amigos!
Na película, Dakota Goyo dá vida a Max, um menino completamente envolvido pelos jogos de videogame. Ele é o filho único, mas também rejeitado, de Charlie, personagem vivido por Hugh Jackman, responsável pela revolta que pode acometer qualquer família que almeja o melhor para seus filhos.
O menino protagoniza cenas que fazem o coração saltar ainda mais forte, ao falar abertamente com seu pai, como se estivesse em uma condição igual à dele. Mas, por uma série de motivos, ele não está. Charlie, por exemplo, já viveu muito mais tempo que Max. Além disso, está cheio de marcas de uma vida de insucessos, que o deixam amargo e com pouquíssimos meios para contribuir de algum modo com o filho.
Na cena em que desce do carro de seus tios, rumo ao encontro do pai, o menino já nos dá mostras de sua personalidade: ele interroga Charlie sobre o valor pelo qual fora vendido. O pai do garoto não viu nenhum problema em precificar a guarda dele, deixando-a aos tios. Ele também não identificou nenhum "porém" em utilizar o dinheiro para adquirir mais um robô lutador.
De modo semelhante, também não levou em consideração o fato de que Max tinha acabado de perder sua mãe. Tampouco fez questão de dar a resposta que o filho queria, ou seja, o valor com que fora vendido. No decorrer do filme, incontáveis vezes, somos surpreendidos pelo lado inconsequente de Charlie em relação ao menino.
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