E chega ao fim o ano civil de 2016.
E o ano de 2016 pode ser o início.
E o ano de 2016 pode não ter fim.
O ano civil não há como controlar: ao findar as 23:59:59h do dia 31 de dezembro, um novo ano civil começará.
O ano de 2016 foi duro, exaustivo, emocionante, triste, decepcionante. Tudo isso serve para poesia, como diria Manoel de Barros que nos deixou em 2014, mas serve também como aprendizagem.
Serve como aprendizagem se for refletido cada momento vivido, que levou aos vários sentimentos.
O ano de 2016 pode não ter fim, também por sentimentos que me dispensarei expor. Nós construímos o nosso ano seguinte a cada ano. Por isso, as marcas que foram fincadas em 2016 podem não findar. As emoções a que somos submetidos no decorrer de um ano são frutos das convivências. Às vezes nos privamos de convivências e sofremos sem que o outro saiba. Às vezes deixamos que as convivências se esvaiam como se fossem anos civis, que passam naturalmente. Tudo depende do grau de intensidade que se empreende em uma convivência, seja no campo pessoal ou no profissional.
As entregas que fazemos em um ano deixam marcas positivas e negativas.
2017 poderá ser um início, que pode não ter fim em si mesmo. Um ano que passa é mais um, mas pode ser um ano em que o passado continua a amargurar no seu presente.
Que marcas você leva para 2017? Quais aprendizagens? O que eu aprendi colocarei em prática. Então, que o próximo ano, assim, sem descrição, possa ser O SEU ANO.
Ah, isso depende de esforço. Eu me esforçarei. Eu quero a minha paz interior. Eu quero a nossa paz coletiva.
Gilberto
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