segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Escola Maria Leite Marcoski (Várzea Grande) encerra etapa de projeto de Educomunicação

Trazendo novas formas de ensino e aprendizagem, o projeto buscou a melhoria da comunicação entre os alunos, professores e demais instâncias da escola.
Viviane Saggin Seduc-MT 
Em andamento desde o ano passado na unidade escolar, a iniciativa promoveu oficinas de fotografia, vídeo, textos jornalísticos e contos, de forma colaborativa e compartilhável. - Foto por: Mayke Toscano
Alunos e professores da Escola Estadual Maria Leite Marcoski, em Várzea Grande, se reuniram na manhã desta sexta-feira (18.11) para apresentar o resultado do trabalho desenvolvido durante o projeto Educomunicação: Cultura Científica, outros Saberes e Cotidiano Escolar - uma parceria entre Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Em andamento desde o ano passado na unidade escolar, a iniciativa promoveu oficinas de fotografia, vídeo, textos jornalísticos e contos, de forma colaborativa e compartilhável.
Trazendo novas formas de ensino e aprendizagem, o projeto buscou a melhoria da comunicação entre os alunos, alunos com os professores e demais instâncias da escola, e dela mesma com seu entorno, com a sociedade, comunidade e famílias.
O professor de Língua Portuguesa da unidade, Welinton Sousa, que coordena o projeto de Educomunicação da escola e que esteve também envolvido no projeto da Seduc e UFMT, diz que a ação foi um sucesso e que contou com o engajamento dos estudantes. “Foi realizado de maneira democrática, por meio de uma mediação que soube ouvir e valorizar o processo comunicativo”.
Letícia Dantas, Wagner Mouta, Ketyllin Protti e Carol Franquini, todos do 2º ano, são alguns dos alunos participantes. Para eles, o projeto foi essencial para a ampliação e desenvolvimento dos conhecimentos técnicos da área de comunicação, estimulando o exercício crítico da cidadania, a prática do protagonismo juvenil e a valorização da região. 
A jovem Letícia gostou de conhecer os conceitos de fotografia. “Vimos coisas que só teríamos acesso se fizéssemos um curso ou faculdade”, afirma.
“O mais importante que o projeto trouxe, para mim, foi a ampliação de matérias e conteúdo que não temos na escola. Muitos assuntos interessantes para quem está no Ensino Médio e estamos gratos pela oportunidade”, comenta Wagner.
Ketyllin, que gosta de entrevistar pessoas, diz que o projeto a ajudou a aperfeiçoar suas técnicas e habilidades de produção de texto. Já Carol lembrou que as oficinas complementaram conteúdo vistos em sala de aula, de maneira transversal a muitas disciplinas.
Suporte pedagógico
O diretor da escola argumenta que ao adotar as novas tecnologias de informação e comunicação como suporte pedagógico, os educadores provocam mais o interesse dos alunos pelo conteúdo abordado em sala de aula e possibilita que eles possam se sentir em sintonia com o contexto da modernidade. “Atualmente, uma das principais dificuldades que encontramos como educadores é aliar o conhecimento com o interesse dos alunos, que contam com uma gama de tecnologia atrativa”.
De acordo com ele, o professor precisa utilizar novas ferramentas já uso das tecnologias de informação e comunicação tornou-se uma necessidade no mundo em que vivemos. “Isso irá facilitar também as relações sociais e a proliferação do conhecimento”.
A professora de matemática da escola, Rosana Aparecida Dias, diz que o desenvolvimento do projeto de Educomunicação despertou talentos, promoveu engajamento e pensamento crítico nos alunos. “Essas mudanças também apresentaram reflexos em sala de aula. Eles passam a desenvolver habilidades relacionadas à leitura, escrita e comunicação oral, destacando-se pela capacidade de compreensão e argumentação nos mais variados contextos”, frisa.
Compartilhamento
O professor doutor da UFMT, Dielcio Moreira, idealizador do projeto, lembra que o objetivo é combinar as funcionalidades de comunicação e disseminação de informação com a construção de um ambiente colaborativo e participativo.
“Com histórias, narrativas e contos curtos foram produzidos com a ideia de que não tivessem um fim. Assim, outros estudantes de outras escolas participantes podem pegar o contexto e dar continuidade à história, com um trabalho colaborativo”, relata Dielcio, destacando que a plataforma permitirá a divulgação do conhecimento de cada aluno para além dos muros das escolas, sem limitação de distância física.
Todo o conteúdo produzido pelos alunos está disponível na Plataforma+10 http://www.ufmt.br/mais10educomunicacao/.

http://www.mt.gov.br/-/5292116-escola-maria-leite-marcoski-encerra-etapa-de-projeto-de-educomunicacao

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