Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Infância e Educação Infantil da Universidade Federal do Paraná, Catarina Moro acredita que a dificuldade na entrega das unidades ainda é um dos entraves em iniciativas governamentais como o Proinfância, por exemplo. Segundo ela, contudo, o País avança na discussão e reconhece a importância da educação infantil, e a criação destes programas mostra isso. “A expansão que vem acontecendo é relevante, apesar de ainda não ser suficiente, porque reconhece a demanda e tenta resolvê-la. Há uma questão de como essas medidas se colocam. São medidas de governo, de duração mais breve, mas precisamos de uma política de Estado, que pudesse atravessar gestões”, analisa.
Um levantamento deste ano divulgado pelo movimento Todos Pela Educação dá uma ideia do avanço, mas também do desafio que o Brasil tem pela frente na educação infantil: 82,2% das crianças de 4 e 5 anos estão matriculadas na pré-escola, mas o déficit de 18% representa 1 milhão de crianças. Esse número deve ser atendido até 2016, quando vence o prazo para o cumprimento da Emenda Constitucional n° 59, obrigatoriedade também incluída na meta 1 do Plano Nacional de Educação (PNE).
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