segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Mudanças na merenda

Aumento dos custos com as novas regras da alimentação preocupa gestores; normas limitam açúcar, sódio e gordura das refeições e alteram relação com a agricultura familiar

Marina Almeida

No meu município não há recursos para fazer todas as mudanças propostas na alimentação escolar, pois já gastamos toda a verba disponível para a área e não temos arrecadação própria. O que posso fazer? Pedir exoneração do meu cargo?"

A nutricionista preocupada com a merenda dos estudantes é Luciana Cristina Ferreira, de Itariri, cidade de 15 mil habitantes no litoral sul paulista. Ela e outras cerca de 500 pessoas, entre secretários, supervisores e nutricionistas de diversos municípios, lotavam um auditório da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, onde técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) explicavam as recentes mudanças nas normas da alimentação escolar. 

A resolução nº 26 do FNDE proíbe e restringe o uso de alguns alimentos, considerados pouco saudáveis. Assim, está proibido servir refrigerantes e refrescos artificiais aos estudantes. Já na lista dos alimentos restritos, que não podem ultrapassar 30% das aquisições, estão os enlatados, embutidos, doces, os alimentos concentrados e as preparações semiprontas ou prontas para o consumo. Também foi definido um limite para a quantidade de gorduras e sódio proveniente das refeições e uma quantia mínima de frutas e hortaliças que devem ser oferecidas para os alunos. 

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http://revistaescolapublica.uol.com.br/textos/35/mudancas-na-merenda-300069-1.asp

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