segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Laboratório natural para o ensino de ciências

Embora seja destaque na mídia, a astronomia ainda não é bem compreendida pela maioria dos brasileiros. Educadora defende a inclusão dessa área do conhecimento no currículo básico.
Por: Vera Rita da Costa
A disseminação ampla de conhecimentos de astronomia deveria ocorrer também nas escolas. (foto: Sxc.hu)
Abra a página de uma agência de notícias ou de um grande jornal na internet e faça um teste simples: verifique quais são os temas em destaque sobre ciência. Provavelmente, você encontrará aqueles relacionados à astronomia e à astrofísica.
Em uma mesma semana (a passada, por exemplo), pelo menos quatro notícias estavam diretamente ligadas a essas áreas do conhecimento: a tocha olímpica dos jogos de inverno 2014 chegou à Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo de uma nave russa; a Índia lançou um foguete em direção a Marte, iniciando um arrojado projeto espacial; as revistas Science e Nature publicaram artigos com os resultados das análises do asteroide que explodiu violentamente sobre a cidade russa de Chelyabinsk em fevereiro deste ano; e a agência espacial norte-americana (Nasa) divulgou análises das observações feitas com o telescópio Kepler que permitiram estimar que uma em cada cinco estrelas similares ao Sol na Via Láctea é orbitada por um planeta do tamanho da Terra e potencialmente habitável. 
A astronomia e a astrofísica continuam a se desenvolver e o conhecimento gerado nessas áreas ainda é atraente para o público
A corrida espacial entre os Estados Unidos e a extinta União Soviética acabou. Os tempos políticos e econômicos mudaram. Mas ainda é plenamente possível perceber, pelo noticiário, como a astronomia e a astrofísica continuam a se desenvolver e o quanto o conhecimento gerado nessas áreas ainda é atraente para o público (se não fosse, notícias desse tipo não teriam o destaque que costumam ter). 
Mais e mais avançamos, enquanto humanidade e construção social e coletiva, no conhecimento dos astros e de nossa posição no espaço cósmico. O mesmo não acontece, no entanto, em termos individuais, na construção pessoal e na disseminação ampla desses conhecimentos, processo que deveria começar a ocorrer no ensino básico. Dito de outra forma, “a humanidade já pisou na Lua enquanto a maioria dos brasileiros nem sabe se orientar geograficamente”.

Triste constatação


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http://cienciahoje.uol.com.br/alo-professor/intervalo/2013/11/laboratorio-natural-para-o-ensino-de-ciencias

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