Os 276 candidatos ao pleito 2013 das eleições para gestores de creches e escolas da rede municipal de Cuiabá estão participando esta semana (de 30/09 a 05/10) de um Ciclo de estudo para formação com foco na prática pedagógica e administrativa do contexto escolar.
Durante os seis dias de formação os candidatos a diretores de creche e escola, coordenador pedagógico e secretário escolar participarão de várias palestras que vão ajudá-los a administrar a unidade escolar de forma ética e com responsabilidade.
Segundo a secretária-adjunta de educação de Cuiabá, Marioneide Angélica Kliemaschewsk, a participação dos candidatos no ciclo de estudos é obrigatória. “Os candidatos precisam ter 100% de participação nessa formação para que possam se habilitar para o próximo processo eleitoral, que será a prova escrita no dia 8 de outubro”.
Antes de assumir o posto de secretária-adjunta, Marioneide Angélica atuou como diretora de escola por 12 anos. “Sei muito bem como é gerir uma escola e sei que não é fácil. É preciso se dedicar o tempo todo e, para realizar um bom trabalho, é importante entender que o maior patrimônio da escola é o aluno”.
A secretária-adjunta destacou que a política educacional de Cuiabá será conduzida de forma ética e transparente. “A eleição escolar é um processo democrático, pois toda a comunidade pode participar, e esse com certeza é o melhor caminho para garantir que nossas crianças tenham um ensino de qualidade”, completou a secretária.
A abertura do ciclo de estudos ocorreu na segunda-feira no hotel fazenda Mato Grosso com a palestra do promotor de justiça da 14ª Promotoria da Infância e Juventude de Cuiabá, José Antônio Borges. Ele falou sobre o papel do gestor frente ao que preceitua o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
“Conforme a Constituição Federal, a criança e o adolescente têm absoluta prioridade nesse país. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”, destacou o promotor ao recordar o artigo 227 da Constituição Federal.
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