sábado, 7 de setembro de 2013

"A filosofia é hoje mais importante do que jamais foi", afirma Peter Singer

Peter Singer
O australiano Peter Singer é uma figura rara: um filósofo que atrai a atenção de multidões. Seu livro Libertação animal (Ed. WMF Martins Fontes), de 1975, foi um dos responsáveis por dar início aos movimentos modernos de defesa dos animais, influenciando um enorme número de ativistas do vegetarianismo ao redor do mundo. Ao mesmo tempo, suas ideias sobre a eutanásia também movem um grande público, mas na forma de acalorados protestos realizados em suas palestras. Os atos costumam ser organizados por grupos de defesa dos portadores de deficiência física, que encontram em seus escritos ecos da eugenia nazista.
Professor de bioética na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, Singer analisa questões éticas — como aborto, assassinato, desigualdade e direitos dos animais —, partindo do ponto de vista de que todo ser vivo capaz de sofrer e sentir dor deve ter seus interesses considerados. Isso leva o filósofo a afirmar que o consumo de carne e a maior parte das experiências científicas com animais são moralmente errados. Nos últimos anos, Singer tem se envolvido com uma série de organizações de caridade, a fim de ajudar populações pobres ao redor do planeta. Mas também é esse raciocínio que, levado ao extremo, faz Singer chegar a conclusões chocantes, como afirmar que a vida de um cachorro tem o mesmo valor moral que a de um humano recém-nascido.
leia mais:
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/peter-singer

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