quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Trabalhadores da Educação de MT reafirmam Estado de Greve em Assembleia Geral


A Assembleia Geral realizada nesta segunda-feira (7/12) em frente ao Tribunal Regional do Trabalho em Cuiabá, reuniu representantes da Educação Pública de sessenta e seis municípios do Estado. Foram deliberadas diversas pautas referentes à defesa dos direitos da categoria e do Ensino Público em Mato Grosso. 

Os temas discutidos e deliberados fazem parte das propostas extraídas do último Conselho de Representantes da Educação realizado nos dias 5 e 6 de dezembro.

Reajuste Salarial

O Conselho avaliou o contexto das negociações da Pauta de Reivindicação Rede Estadual/2020, incluindo a questão salarial e o desrespeito da Lei 510/2013 (Dobra do Poder de Compra) com a não aplicação dos índices de ganho real (7,69%) em 2019 e 2020 trazendo defasagem nos salários dos educadores e dos demais servidores públicos sem a correção dos índices da RGA.

Reforma da Previdência

Além disso, os educadores também destacaram a Reforma da Previdência, no que tange a majoração da contribuição social com aplicação de alíquota linear (14%), sem respeitar os princípios da igualdade, da universalidade e principalmente da progressividade, e o consequente confisco dos salários dos aposentados com essa taxação. O presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, destacou as constantes manobras do governo Mauro Mendes para impedir a votação em segunda instância do PLC 36, que atribuiria o desconto somente sobre os servidores que recebem proventos acima do teto da previdência. “O governo já declarou publicamente que, caso o PLC 36 seja aprovado na Assembleia Legislativa, irá vetar o projeto e ainda ameaçou não pagar a RGA de 2%. Tudo isso demonstra o descaso do executivo com os servidores”, disse.

Sobre a desmonte da Gestão Democrática 

Durante a Assembleia também foi colocada em pauta a atuação do governo ao destruir a Gestão Democrática nas unidades de Ensino, com o descumprimento da Lei 7040/98, realizando um processo seletivo para indicar os diretores, excluindo a comunidade escolar da escolha por voto, como assegura a lei.

Concurso Público

Outra reivindicação apontada pela categoria refere-se ao calendário de posse dos concursados no cadastro de reservas e habilitados no último concurso público para atuarem no ano letivo 2020/2021, para todos os cargos e função da Carreira dos profissionais da Educação em Mato Grosso, incluindo vigias.

Sobre o desmonte da oferta da Educação na rede estadual 

Sem o menor pudor, o governador Mauro Mendes publicou no Diário Oficial, um decreto prevendo o que os educadores chamam de “prefeiturização do Ensino Fundamental”, que nada mais é do que deixar de oferecer vagas para as séries iniciais, empurrando toda a responsabilidade para os municípios, com objetivo de sucatear a Educação pública, uma vez que as prefeituras não possuem aporte financeiro e estrutura para receber essa demanda. Na discussão também foi incluso o fechamento de unidades de ensino e profissionalização.

Falta de segurança Sanitária para o retorno às aulas

Durante a Assembleia Geral, os educadores reafirmaram que atuam em defesa à vida e exigem que o retorno presencial e/ou híbrido ocorra somente mediante imunização da população, incluindo estudantes e profissionais de Ensino. “A incoerência desse governo assusta. Em meio a uma segunda onda de contágio da Covid-19, e com um governo onde grande parte do staff dos secretários (incluindo o próprio secretário de saúde) já contraiu o vírus e foram tratar da doença em hospitais particulares fora de Mato Grosso; recebemos o anúncio de que o governo quer que retornemos às aulas presenciais já no início do ano que vem. Não colocaremos nossos alunos e nem a nós mesmos em risco”, disse Valdeir.

Diante de todos esses itens que descrevem os ataques à Educação Pública em Mato Grosso, os trabalhadores votaram e aprovaram o Estado de Greve. Após a votação, houve uma caminhada até à Secretaria Estadual de Educação em sinal de protesto.

Fonte: Assessoria/Sintep-MT.

SINTEP MT 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

8º Fórum Nacional Extraordinário da Undime e a Feira Virtual


Começa nesta segunda (7) e vai até sexta-feira (11) o 8º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação. O evento, promovido pela Undime, será virtual, por meio de videoconferências, em função das medidas de isolamento social.

A partir do tema "Desafios para garantir o direito à educação em tempos de e pós pandemia" serão abordados, ao longo dos cinco dias, assuntos como financiamento da educação, ensino híbrido, curriculum continuum, regime de colaboração, educação inclusiva, especificidades do ensino fundamental, educação de jovens e adultos, educação infantil, valorização e formação dos profissionais da educação, acolhimento e competências socioemocionais e avaliação educacional.

Para acompanhar as mesas de debates do Fórum, é preciso estar inscrito. Além da programação principal, o evento conta ainda com uma área de exposições virtual, chamada de feira virtual, com estandes de empresas credenciadas e parceiros institucionais da Undime. Os estandes têm modelagem customizada 3D, possibilitando ao visitante uma experiência de visitação em primeira pessoa e interação por meio de imagens, vídeos e atendimento em tempo real.

Nos estandes, também é possível participar de videoconferências e oficinas temáticas para debater temas correlatos à educação. O acesso aos estandes e às atividades desenvolvidas neles, é livre. Ou seja, toda e qualquer pessoa, inscrita ou não no Fórum, pode acessar.

Para acessar o Fórum basta entrar na página oficial do evento https://forumnacionalundime2020.com.br/ e clicar em "Acesse o Fórum". No campo login o participante deve preencher o email cadastrado na inscrição e a senha é o número do CPF.

Para acessar a Feira Virtual existem duas alternativas: baixar o aplicativo "Feira Undime" na loja de aplicativos do seu celular ou entrar na página oficial do evento https://forumnacionalundime2020.com.br/ e clicar em "Acesse a Feira". O aplicativo está disponível para celulares IOS e android na versão mobile e para quem for acessar pelo computador está disponível para Windows e MAC na versão desktop.

No site do Fórum, há um vídeo tutorial com informações sobre como funciona a navegação pela feira virtual.

Ainda dá tempo de se inscrever!

Dirigentes e equipes técnicas das secretarias municipais de educação ainda podem se inscrever e garantir a vaga para participar do 8º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação (FNEx). Saiba mais aqui: http://undime.org.br/noticia/03-12-2020-19-22-8-fnex-inscricoes-prorrogadas-ate-7-de-dezembro 

Instruções de acesso

1. Para melhorar a qualidade da sua participação é recomendado o acesso ao fórum e à feira virtual se dê por meio de microcomputador ou Desktop |(telas maiores).

2. Quando participar das oficinas (lives) realizadas nos estandes da feira, em horários diferentes da programação do fórum, mantenha à mão um telefone celular com WhatsApp para facilitar o envio de perguntas. O número do WhatsApp de cada estande/live, será informado no momento do acesso.

3. No caso do fórum, o envio de perguntas aos palestrantes será feito por chat na própria plataforma.

Fonte: Undime


UNDIME 8º FORUM 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

PROVA CUIABÁ 2020: Alunos do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos participam de avaliação

O resultado será fundamental para que a Secretaria de Educação reorganize o ano letivo de 2021


Assessoria/SME

Clique para ampliar 

A partir desta quinta-feira (3) até o próximo dia 11 de dezembro, alunos da rede pública municipal de educação, com autorização dos pais ou responsáveis, participam da Prova Cuiabá 2020. A avaliação acontece de forma presencial, escalonada e com a adoção de todas as medidas de biossegurança, distanciamento físico (de 1,5 m) e número restrito de no máximo 12 alunos por sala. A prova será aplicada nas unidades educacionais urbanas e do campo que ofertam o Ensino Fundamental (do 1º ao 9º Ano) e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A secretária interina de Educação, Edilene de Souza Machado, explica que a avaliação será censitária, de caráter diagnóstico, e que a participação dos alunos não é obrigatória. Somente participam da Prova Cuiabá 2020, os alunos autorizados pelos pais. Segundo a gestora, o resultado será fundamental para que a Secretaria de Educação e as equipes gestoras das unidades educacionais possam reorganizar o ano letivo de 2021, tanto no aspecto pedagógico como também na formação continuada dos professores.

“Diante da excepcionalidade do ano letivo de 2020, que em razão da pandemia obrigou o poder público a suspender as atividades presenciais na rede, levando à implementação do ensino remoto, precisamos agora avaliar o resultado desse esforço. A partir dos resultados desse diagnóstico poderemos definir as habilidades essenciais a serem trabalhadas no próximo ano letivo e também o planejamento da formação continuada para os professores, com base em dados concretos acerca das habilidades consolidadas em 2020 e o que deverá ser prioridade no próximo ano”, salientou Edilene Machado.

Antes da aplicação da Prova Cuiabá 2020 foi feito um levantamento com os pais e aqueles que concordaram receberam orientações e informações quanto aos protocolos de biossegurança, que serão adotados como o uso de máscara, garrafinha individual de água, distanciamento físico e outros.

A Secretaria de Educação montou ainda uma logística para atender os alunos com deficiência que utilizam o transporte escolar e necessitam de acompanhamento de um Cuidador de Aluno com Deficiência (CAD). A Prova Cuiabá 2020 avalia componentes curriculares de Língua Portuguesa (Leitura e Produção de Texto) e Matemática.
























SME - CUIABÁ 

Undime se manifesta sobre portaria que altera os parâmetros operacionais do Fundeb para o exercício de 2020




A Undime, como entidade que reúne os dirigentes responsáveis pela gestão dos 5.568 municípios do país, solicita a manutenção do valor da complementação da União, informado na Portaria Interministerial nº 4, de dezembro de 2019. Em carta, enviada ao Ministro da Educação, Milton Ribeiro, sugere ainda que o repasse de tais recursos, pela União, seja feito por meio de complementação suplementar/ programa emergencial e extraordinário de apoio aos entes federados, a fim de minimizar os prejuízos financeiros e socioeconômicos.

A solicitação da Undime se deve em virtude da publicação da Portaria Interministerial nº 3, de 25 de novembro, que altera os parâmetros operacionais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), para o exercício de 2020.

Na carta, são elencados quatro pontos de atenção em relação à portaria publicada:

1) apesar de tal alteração acontecer em todos os anos, devido à diferença entre o valor estimado no anterior e o realizado até a data da publicação, o impacto, agora em 2020, será muito maior que em anos anteriores;

2) o enfrentamento à covid-19 afetou drasticamente as receitas tributárias dos estados e municípios, além de exigir um maior aporte de recursos na área educacional por parte de tais entes;

3) a alteração apresentada pela Portaria, afeta ainda mais os municípios, visto que estão em final de gestão e terão de fazer os ajustes de contas (ocasionados pela Portaria) em 30 dias; e

4) confirmada essa alteração, o valor do piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica em vez de atualização deveria sofrer uma redução de 2,64%. Entretanto, em cumprimento ao princípio de irredutibilidade salarial exposto no Inciso XV do Artigo 37 da Constituição Federal, a manutenção do piso, com valores de 2020, deverá ser assumida por estados e municípios. Com referência ao piso, é importante destacar o impacto social que a não atualização de seu valor para 2021 causará.

Clique aqui e leia na íntegra a carta enviada pela Undime ao MEC sobre esse assunto.

Fonte: Undime


UNDIME 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Sistema Ideb por Escola já está disponível



O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou, na última sexta-feira, 27 de novembro, o Ideb por Escola. O sistema complementa os instrumentos de divulgação dos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 2019. O Ideb por Escola permite a contextualização dos resultados alcançados com outras informações do contexto escolar e a comparação com outras escolas a partir de características de interesse.

Além da consulta ao índice e aos seus componentes, o sistema possibilita o acesso a dados referentes à complexidade da gestão escolar e às práticas pedagógicas inclusivas. É possível acessar informações sobre infraestrutura básica, espaços de aprendizagem, equipamentos e saber mais sobre a organização da unidade de ensino. O sistema ainda apresenta a taxa de participação de cada escola no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e a comparação do desempenho com escolas de perfis variados. Para melhor entendimento, as notas técnicas dos indicadores utilizados também podem ser consultadas.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou, na última sexta-feira, 27 de novembro, o Ideb por Escola. O sistema complementa os instrumentos de divulgação dos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 2019. O Ideb por Escola permite a contextualização dos resultados alcançados com outras informações do contexto escolar e a comparação com outras escolas a partir de características de interesse.

Resultados – Os resultados do Ideb 2019 foram apresentados, em coletiva de imprensa, no mês de setembro, pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Inep. O índice mensura o desenvolvimento do sistema educacional brasileiro a partir da combinação entre a proficiência obtida pelos estudantes no Saeb e a taxa de aprovação escolar.

Ideb – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica foi criado em 2007 para monitorar o desempenho da educação no Brasil. Ele reúne, em um só indicador, os resultados de duas dimensões: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações de larga escala. O índice é calculado a partir dos dados sobre aprovação, obtidos no Censo Escolar, e dos resultados do Saeb.

Acesse o sistema do Ideb – Resultados e metas

Confira a apresentação do Ideb 2019

Acesse os resultados do Ideb 2019

Confira a Nota Informativa do Ideb 2019

Acesse o Resumo Técnico 2019

Acesse o sistema Ideb por Escola

 

Assessoria de Comunicação Social do INEP


MEC - IDEB POR ESCOLA 

MEC determina retorno às aulas presenciais nas universidades federais a partir de janeiro

 



Veja matérias. 



ACESSE A PORTARIA 1.030/2020 - MEC - Dispõe sobre o retorno às aulas presenciais e sobre caráter excepcional de utilização de recursos educacionais digitais para integralização da carga horária das atividades pedagógicas enquanto durar a situação de pandemia do novo coronavírus - Covid-19.

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Governo altera parâmetros do Fundeb e reduz investimento anual por aluno em 2020

Redução é de 8%. Valor foi de R$ 3,6 mil para R$ 3,3 mil ao ano, o que equivale a R$ 279 por mês


O Ministério da Educação (MEC) alterou os parâmetros do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e reduziu o valor anual de investimento por aluno.

O valor foi de R$ 3.643,16 para R$ 3.349,56 para o ano de 2020, uma redução de 8%. Se divididos nos 12 meses do ano, o investimento por aluno equivale a R$ 279 por mês.

A portaria foi publicada em edição extra do "Diário Oficial" na noite de quinta-feira (26). Ela é assinada pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Queda de arrecadação

A alteração se baseia no desempenho das receitas do governo. O Fundeb é composto por contribuições dos estados, Distrito Federal e municípios, e por uma complementação da União sobre esses valores.

Com a queda na arrecadação de impostos durante a pandemia, devido à redução das atividades econômicas, o "bolo" do Fundeb também diminuiu e o governo federal não complementou o montante além dos 10% previstos na lei em vigor. A partir de 2021, a União passará a contribuir com uma porcentagem maior, de 12%, até atingir 26% em 2026.

No acumulado de janeiro a outubro, o Fundeb "perdeu" R$ 5,5 bilhões, uma redução de 3,9% se comparado ao mesmo período de 2019.

Hoje, o fundo representa 63% do investimento público em educação básica.

Para 2021 o Ministério da Educação deverá ter um corte de R$ 1,4 bilhão no orçamento.

A ideia do Fundeb é evitar a desigualdade e distribuir o dinheiro para garantir um valor mínimo por aluno, igual a todos os estados. Assim, estados mais pobres podem receber complementação da União e garantir que seus estudantes terão o mesmo ponto de partida e as mesmas condições básicas de aprendizagem se comparado a outros estados.

O fundo foi criado para garantir que os recursos cheguem à educação. Funciona como uma espécie de "pote de dinheiro" destinado exclusivamente às escolas públicas de educação básica (creches, pré-escola, educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação especial e educação de jovens e adultos). Os recursos vêm de impostos e tributos que, por lei, devem ser aplicados ao desenvolvimento do ensino.

A ideia é evitar a desigualdade e distribuir o dinheiro para garantir um valor mínimo investido por aluno, igual a todos os estados. Assim, estados mais pobres podem receber complementação da União e garantir que seus estudantes terão o mesmo ponto de partida, as mesmas condições básicas de aprendizagem se comparado a outros estados.

Fonte: G1/ Foto: Palácio Piratini, divulgação

https://glo.bo/3fF9GfI 


Undime 

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...