Grupo apresenta projeto de robótica que tem como objetivo fazer o lançamento de um foguete
Yuri Ramires | Seduc-MT
O resultado do estudo teórico e prático da física, por meio da robótica e da astronáutica, levou o aluno Mishel Laurenti Mulleta, a professora Silvana Copceski e a diretora Leniuza de Souza, da Escola Plena Ramon Sanches Marques, em Primavera do Leste (a 231 km da Capital), para o 11º Encontro Internacional de Astronomia e Astronáutica, que ocorre desde a última quinta-feira (12.04), em Campos do Goytacazes, no Rio de Janeiro.
Mishel, um dos alunos protagonistas da escola, vai apresentar o seu projeto de robótica, que tem como objetivo fazer o lançamento de um foguete. Ele está sendo orientado pela professora Silvana, conhecida pela sua paixão pela astronomia. Pela primeira vez no encontro, o estudante contou que ficou nervoso no início, mas que o resultado, após o segundo dia, já era muito gratificante. “Gostei muito de estar aqui, é um momento de muito aprendizado. Uma experiência ótima”, disse.
Na troca da experiência o jovem precisou se comunicar em inglês, além de várias oportunidades dentro da robótica, como lançar um balão meteorológico.
“Além disso pude aprofundar ainda mais no estudo do nosso projeto de Caça Asteroides. Já achei um, inclusive. Mas, além de todo o conhecimento que vamos adquirindo, tem também as amizades que estamos fazendo”, lembrou.
O projeto de Caça Asteroides é orientado pela professora Silvana, que também apresentou o balanço do trabalho desenvolvido pelo projeto em duas escolas do município. O coordenador da iniciativa, o americano Patrick Miller, da Hardin-Simmons University, do Texas (EUA), esteve presente no encontro.
“É muito gratificante participar de um evento como esse. Estamos aprendendo ainda mais e vamos levar na bagagem muitos projetos para serem colocados em prática nas escolas”, lembrou Silvana.
Caça Asteroides
O projeto está sendo aplicado também, além da Escola Plena Ramon Sanches, na Escola Estadual Jada Torres, atingindo um grupo de 60 estudantes. A caça é realizada por meio de uma plataforma que contem imagens enviadas por um telescópio de 1.8 metros, localizado em Haleakala, no Hawai.
As imagens são analisadas pelo programa Astrometrica e assim são identificados os asteroides. Segundo a professora, no ano passado, os alunos encontraram 18 asteroides e, a partir do trabalho, começaram a desenvolver ações de matemática, física e astronomia.
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