O governo de São Paulo vai começar em 2015 um projeto de Ensino integral para os anos iniciais do Ensino fundamental (do 1.º ao 5.º ano). O programa será em 17 Escolas e a Secretaria de Educação planeja expansão para 2016, sem detalhar metas. Mesmo com as novas matrículas, o Estado ainda está longe do que prevê o Plano Nacional de Educação (PNE).
Os Alunos ficarão 8 horas na Escola, com currículo integrado. Envolverá as áreas tradicionais de Português, Matemática e Ciências, além de trabalhos artísticos, Educação por projetos, iniciação digital e aulas de inglês a partir do 1.º ano. Cerca de 5 mil Alunos serão atendidos nessas Escolas. A rede estadual tem hoje 112 mil Alunos em tempo integral. Significa cerca de 3% do total de matrículas da rede.
A meta do PNE é ter 25% dos Alunos na modalidade em 10 anos. O Brasil tem 10,9% das matrículas da Educação fundamental em tempo integral, segundo dados de 2013. Não havia na rede estadual Escola integral neste primeiro ciclo.
O modelo a ser adotado nas 17 Escolas segue as mesmas linhas do que tem sido feito a partir de 2011 em Escolas do Ensino médio e de anos finais do fundamental. Esse projeto começou em 16 Escolas e hoje alcança 182. A rede tem dois modelos de Escola em tempo integral. Ao todo, são 437 Escolas.
O novo modelo, de 2011, prevê que os Professores tenham dedicação exclusiva à Escola. Eles recebem 75% a mais nas gratificações. Esse modelo começou no Ensino médio ancorado em uma proposta de maior participação do jovem na Escola.
Segundo a diretorados Anos Iniciais da Secretaria da Educação, Sonia Jorge, essa dimensão também será contemplada agora. “Os Alunos organizarão assembleias. Queremos garantir que ele prossiga com mais competência e base para os anos finais”, diz ela.
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