Aprenda o que é e como se faz para aplicá-lo em sua sala de aula!
Por Laísa Larcher e Isabele Veronese
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O livro de Denise B. Braga e Ivan L. M. Ricarte, graças aos textos de fácil compreensão, que permitem uma leitura informativa, sinergética e prazerosa, é ideal para os educadores que se interessam tanto pela temática relacionada ao letramento digital quanto pelos impactos que a sociedade vivenciou com as mudanças ocorridas nas formas de registro da fala, bem como pela busca de informação ao longo dos séculos, no que concerne à apreensão da linguagem escrita. Para obtê-lo, acesse gratuitamente o site do Centro de Formação Continuada de Professores do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade de Campinas (CEFIEL-UNICAMP): www.iel.unicamp.br/cefiel/imagens/cursos/19.pdf |
Estamos familiarizados com o conceito de letramento nas situações de leitura e escrita de nossas escolas, o que entendemos como uma prática cultural, que leva o aluno a compreender a função da leitura e da escrita em nossa sociedade. No entanto, é sempre bom lembrar que estar letrado é diferente de estar alfabetizado, pois o sujeito alfabetizado é aquele que compreende o código e realiza atividades simples, utilizando a leitura e a escrita; já o letrado é o sujeito que compreende a linguagem para além dos limites do código e, com o tempo, torna-se capaz de entender textos mais elaborados, informações implícitas e de responder adequadamente às demandas sociais da cultura escrita. Esse conceito é denominado de letramento alfabético.
Mas, nos últimos anos, além do letramento alfabético, tem surgido no contexto escolar o conceito de letramento digital, que contempla situações de leitura e escrita em ambientes digitais. Logo, ser letrado digitalmente pressupõe assumir as mudanças nos modos de ler e escrever nesses ambientes, uma vez que o aumento da utilização de ferramentas tecnológicas tem exigido aprendizagem de comportamentos e raciocínios específicos. Assim, essa aprendizagem se configura como uma nova modalidade de letramento, já que ela implica no aprendizado de um conjunto de informações e habilidades específicas que responderão às necessidades de se comunicar utilizando as novas tecnologias.
Hoje em dia, existem pessoas altamente letradas alfabeticamente e que são analfabetas digitais. Como, por exemplo, escritores renomados que ainda preferem escrever seus textos à mão ou à máquina de escrever, e que se negam a utilizar as ferramentas digitais porque as consideram complicadas demais. Ou ainda, profissionais de diversas áreas, inclusive professores, que não têm o hábito de utilizar os recursos tecnológicos para realizar as atividades diárias. Eles são sujeitos letrados, mas não digitalmente.
Dessa forma, no contexto atual, não basta garantirmos o letramento alfabético ao estudante, acreditando que, por si só, ele estará letrado digitalmente. Temos que ensiná-los sobre a finalidade da leitura e da escrita no meio digital, bem como suas especificidades em relação a essas práticas em outros contextos e, especialmente, suas possibilidades.
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