sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Semana da Aprendizagem Móvel: uma revolução para uma educação inclusiva e de qualidade

O que devemos fazer para tornar materiais educacionais acessíveis a uma menina de uma família pobre na África, onde mais de 50% das mulheres de sua idade nunca chegarão a frequentar a escola? O que devemos fazer para que livros cheguem às mãos das pessoas mais pobres da Terra?

© UNESCOMobile Learning Week
A resposta, pelo menos no curtíssimo prazo, está nos aparelhos móveis – mais precisamente, nos telefones móveis (telefones celulares, smartphones, tablets etc.). Aparelhos móveis são a tecnologia de informação e comunicação mais onipresente e bem-sucedida na história da humanidade. Elas existem em grandes quantidades, em lugares onde livros e escolas são escassos.
Em menos de uma década, a tecnologia móvel se espalhou para os lugares mais longínquos do planeta. Da população estimada da Terra, por volta de 7 bilhões de pessoas, 6 bilhões já possuem acesso a um telefone móvel em funcionamento. A África, que apresentava um índice de penetração da telefonia móvel de somente 5% nos anos 1990, atualmente é o segundo maior e mais crescente mercado de telefonia móvel do mundo, com um índice de penetração de mais de 60%, e ainda aumentando.
Os aparelhos móveis estão transformando o modo pelo qual nós nos comunicamos, vivemos e aprendemos. Devemos garantir que essa revolução digital torne-se uma revolução na educação, promovendo uma aprendizagem inclusiva e de melhor qualidade em todos os lugares.
De 17 a 21 de fevereiro de 2014, a Organização promoverá a Semana de Aprendizagem Móvel da UNESCO (UNESCO Mobile Learning Week – MLW 2014), que vai analisar como as tecnologias móveis podem atender às necessidades dos educadores e ajudá-los a melhorar a sua eficácia. Com o tema “Empoderar professores por meio da tecnologia”, a MLW 2014 considerará os benefícios, assim como os desafios associados à aprendizagem móvel, como garantir a equidade de aparelhos, a segurança online, conteúdos limitados e de uso amigável, além da necessidade de capacitação dos professores. “A tecnologia pode ser um poderoso multiplicador da educação, mas devemos saber como usá-la... A tecnologia, por si só, não é o suficiente. O empoderamento vem de habilidades e oportunidades para utilizá-la; vem da qualidade dos conteúdos, os quais devem ser inclusivos e disponíveis nas línguas e nos sistemas de conhecimento locais”, afirmou a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova.
Leia mais:
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/mobile_learning_week_a_revolution_for_inclusive_better_education/#.UwZ422JdXN0

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