Da Redação
Relator do projeto de lei da Câmara (PLC 103/2012) que trata do Plano Nacional de Educação (PNE), o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) criticou na manhã desta quinta-feira (31), durante audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), o desinteresse de grande parte dos educadores e das entidades da sociedade em relação ao debate sobre o texto. O plano traz 20 metas e estratégias a serem seguidas pelo governo federal para melhorar o setor educacional.
- Há uma inversão de valores e prioridades. Não há nada mais importante em debate no Congresso do que o PNE. Eu não entendo como educadores e entidades representativas do país se comportam de forma tão passiva diante de fato tão preponderante para o futuro – desabafou o parlamentar.
Primeiro a expor seu ponto de vista durante a reunião, o professor Edgar Flexa Ribeiro, vice-presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), afirmou que o momento é de total desprestígio da função do professor. Flexa Ribeiro pediu a inclusão no PNE de mecanismos que garantam a valorização desses profissionais.
O diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), Luciano Sathler Rosa Guimarães, defendeu a definição de uma diretriz que garanta a promoção da educação a distância e a adoção das tecnologias de informação como forma de aperfeiçoar as metodologias de ensino e garantir maior acesso a cursos de graduação.
A reunião, que atende a requerimento de Alvaro Dias e do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), é presidida pelo senador Cyro Miranda (PSDB-GO).
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