Por Jéssica Moreira
Não são raros os educadores que se descobriram no incômodo com a educação que receberam. O israelense Yaacov Hecht é um deles. Sua ruptura com os processos tradicionais de aprendizagem ocorreu quando ainda era um estudante. A classificação de crianças e adolescentes como melhores, piores ou medíocres o levou a abandonar definitivamente a escola. Anos mais tarde, ao tornar-se professor, pode encarar novamente o modelo educacional. Não teve dúvidas: decidiu que jamais replicaria a fórmula que negou como estudante.
Foi assim que, em 1987, Yaacov teve a ideia de criar uma escola diferente na cidade de Hadera, em Israel. Com um total de 450 estudantes, a instituição atendia crianças e adolescentes de quatro a 18 anos, e todos tinham direito a tomar decisões. Os educandos podiam também escolher quais conteúdos iriam aprender e, como ocorre fora de qualquer escola, o faziam em grupos de idades mistas.
“Focalizávamos o conteúdo democrático pelo ponto de vista dos direitos humanos. Além disso, tínhamos como foco juntar pessoas de diversas idades no processo de aprendizagem, afinal, por que só a escola divide as pessoas por idade?”
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